O fato de os profissionais egocêntricos desprezarem as ideias alheias os impede de atuar bem em equipe.
Lidar com pessoas egoístas ao extremo não é tão simples. No mercado de trabalho, essa dificuldade se torna ainda maior. Hoje, as empresas já sabem que dificilmente resultados são conquistados sem o trabalho de uma equipe coesa. E profissionais egocêntricos perdem cada vez mais espaço nesse cenário.
Autocentrados, profissionais que pensam apenas neles mesmos não sabem ouvir, criam obstáculos para assimilar as ideias de outras pessoas e costumam misturar as agendas pessoal e profissional. "A agenda dele é mais importante que qualquer outra coisa. E pode ultrapassar certos limites", explica o diretor de Educação da ABRH Nacional (Associação Brasileira de Recursos Humanos), Luiz Edmundo Rosa.
Ele explica que profissionais egocêntricos ainda estão no mercado, mas com poucas chances de sobreviver. "As empresas não aceitam esse tipo de profissional. Mas, muitas vezes, elas têm poucos instrumentos de escuta e, até elas perceberem que têm alguém assim na equipe, o estrago já está feito", afirma.
Eu S/A
E os estragos podem ser de menor ou maior grau, de acordo com Rosa. De maneira geral, o fato de os profissionais egocêntricos desprezarem as ideias alheias os impede de atuar bem em equipe. No final, sobram atritos. Se algum resultado for negativo, ele nega sua responsabilidade. Se positivo, no entanto, ele creditará a ele mesmo os louros do reconhecimento.
Uma postura assim, se identificada pelo líder, pode gerar a demissão. Se apenas os colegas de trabalho perceberem esse comportamento, problemas de relacionamento se intensificarão. "Ele não trabalha para um time, ele se interessa apenas por aquilo que lhe traga resultados rápidos", afirma Rosa. Daí as chances cada vez menores de um profissional com esse perfil se manter no mercado.
Ajudar um profissional egocêntrico a mudar não é tarefa fácil, pelas próprias características dele. "Ele não aceita ideias de outras pessoas, quem dirá críticas", avalia Rosa. "Então, não vai ser pelo feedback que o líder resolverá o problema do profissional". Há casos, ressalta o especialista, que é preciso mesmo uma terapia.
E não é difícil um profissional egocêntrico passar despercebido. A cultura do "Eu S/A" não é de hoje e até é aceita de certa forma. "Essa permissividade faz parte da cultura do País. E, para que esse profissional seja identificado, até sugiro que as empresas explorem como as pessoas vão construindo os seus resultados, a forma como elas chegam até eles", afirma.
É sempre ruim?
Apesar das críticas, profissionais egocêntricos também têm algumas características que são levadas em consideração pelo mercado, como a determinação e a persistência, chegando até ser mais ousados que os profissionais medianos. "Os limites dele extrapolam os convencionais e são mais amplos", considera Rosa.
Por isso, profissionais egocêntricos costumam se dar bem em áreas comissionadas. "Naquelas áreas que dependem apenas dele mesmo e não de equipe, esse tipo de profissional pode se dar bem, como em vendas, por exemplo", afirma Rosa. Trabalhos que exigem contato com o público, por outro lado, não são para esses profissionais.
Embora profissionais persistentes sejam valorizados no mercado, não há egocêntrico que sobreviva às outras exigências, como ter bom relacionamento interpessoal e saber trabalhar em equipe. A tendência é que empreendimentos do tipo "Eu S/A" fechem as portas.
Lidar com pessoas egoístas ao extremo não é tão simples. No mercado de trabalho, essa dificuldade se torna ainda maior. Hoje, as empresas já sabem que dificilmente resultados são conquistados sem o trabalho de uma equipe coesa. E profissionais egocêntricos perdem cada vez mais espaço nesse cenário.
Autocentrados, profissionais que pensam apenas neles mesmos não sabem ouvir, criam obstáculos para assimilar as ideias de outras pessoas e costumam misturar as agendas pessoal e profissional. "A agenda dele é mais importante que qualquer outra coisa. E pode ultrapassar certos limites", explica o diretor de Educação da ABRH Nacional (Associação Brasileira de Recursos Humanos), Luiz Edmundo Rosa.
Ele explica que profissionais egocêntricos ainda estão no mercado, mas com poucas chances de sobreviver. "As empresas não aceitam esse tipo de profissional. Mas, muitas vezes, elas têm poucos instrumentos de escuta e, até elas perceberem que têm alguém assim na equipe, o estrago já está feito", afirma.
Eu S/A
E os estragos podem ser de menor ou maior grau, de acordo com Rosa. De maneira geral, o fato de os profissionais egocêntricos desprezarem as ideias alheias os impede de atuar bem em equipe. No final, sobram atritos. Se algum resultado for negativo, ele nega sua responsabilidade. Se positivo, no entanto, ele creditará a ele mesmo os louros do reconhecimento.
Uma postura assim, se identificada pelo líder, pode gerar a demissão. Se apenas os colegas de trabalho perceberem esse comportamento, problemas de relacionamento se intensificarão. "Ele não trabalha para um time, ele se interessa apenas por aquilo que lhe traga resultados rápidos", afirma Rosa. Daí as chances cada vez menores de um profissional com esse perfil se manter no mercado.
Ajudar um profissional egocêntrico a mudar não é tarefa fácil, pelas próprias características dele. "Ele não aceita ideias de outras pessoas, quem dirá críticas", avalia Rosa. "Então, não vai ser pelo feedback que o líder resolverá o problema do profissional". Há casos, ressalta o especialista, que é preciso mesmo uma terapia.
E não é difícil um profissional egocêntrico passar despercebido. A cultura do "Eu S/A" não é de hoje e até é aceita de certa forma. "Essa permissividade faz parte da cultura do País. E, para que esse profissional seja identificado, até sugiro que as empresas explorem como as pessoas vão construindo os seus resultados, a forma como elas chegam até eles", afirma.
É sempre ruim?
Apesar das críticas, profissionais egocêntricos também têm algumas características que são levadas em consideração pelo mercado, como a determinação e a persistência, chegando até ser mais ousados que os profissionais medianos. "Os limites dele extrapolam os convencionais e são mais amplos", considera Rosa.
Por isso, profissionais egocêntricos costumam se dar bem em áreas comissionadas. "Naquelas áreas que dependem apenas dele mesmo e não de equipe, esse tipo de profissional pode se dar bem, como em vendas, por exemplo", afirma Rosa. Trabalhos que exigem contato com o público, por outro lado, não são para esses profissionais.
Embora profissionais persistentes sejam valorizados no mercado, não há egocêntrico que sobreviva às outras exigências, como ter bom relacionamento interpessoal e saber trabalhar em equipe. A tendência é que empreendimentos do tipo "Eu S/A" fechem as portas.
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