quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Seu cliente torce por você?

Lembra a final da Copa de 1994, quando o Brasil jogou contra a Itália? A seleção entrou em campo e fez milhões de brasileiros sonharem com o tetra. Brasileiros e italianos sofrendo pelos seus respectivos times, enquanto em campo os jogadores corriam, vibravam, queriam, mas o gol não vinha. Mais dois tempos de prorrogação e nada. A decisão ficou nos pênaltis, lembra? Dois pênaltis perdidos, um para cada lado, e uma grande defesa do goleiro Taffarel no quarto pênalti batido pela Itália. O placar mostrava 3x2 para o Brasil até o grande momento de o craque italiano Roberto Baggio chutar. O jogador chutou... para fora!

“É tetraaa campeão!” era o que mais se ouvia em todos os cantos do mundo onde existiam brasileiros. A seleção brasileira deu para sua nação a felicidade e a emoção de ser torcedor brasileiro.

E o que vendas tem a ver com futebol? Para Marcelo Caetano, consultor de fidelização de clientes e vendas e autor do livro Vendedor fiel, cliente fiel, tudo. “O vendedor tem que aprender que futebol e vendas são pura emoção. Se você não fizer isso, não adianta, o cliente vai entrar e sair da sua loja como faz em todas. Tem que ser diferente, especial, criativo. Criar boas emoções é transformá-las em experiências positivas e inesquecíveis aos clientes”, declara.

Experiência de compra
Nem a nossa gerente editorial na Quantum resiste a um atendimento exemplar. Marília Zanim vive cotando gráficas para a produção de novos materiais. Para ela, todas as gráficas eram iguais, até fazer um orçamento nos EUA. Ela ficou impressionada não pelo tamanho da empresa norte-americana ou pelo preço cotado, mas sim pela forma como foi atendida pelo próprio responsável pelo local. “Desde o primeiro contato, ele se mostrou preocupado. Retornou meu e-mail, explicando cada detalhe do processo, e ainda pediu para fazermos uma reunião via Skype, para nos conhecermos”, lembra.

Marília conta que se surpreendeu quando o profissional sugeriu corrigir erros no produto. “Ele encontrou dois erros, anotou no papel, escaneou e mandou para mim, para que eu pudesse arrumar, mas sempre com muita discrição e dizendo: ‘Olha, fique à vontade para pedir que eu não me meta, mas achei que seria melhor avisar’. E ele ainda disse que, como cortesia, iria olhar o arquivo todo para ver se não achava mais nada. Fiquei superimpressionada!”, conta.

Marília não só é uma cliente fiel a ele hoje, mesmo morando em outro país, como ainda indica a todos que precisam de uma gráfica fora. “Com certeza eu recomendaria! Veja, eu ainda não vi o produto e não sei a qualidade do material, mas só posso imaginar que, com um vendedor cuidadoso como esse, tudo vai dar certo e, mesmo que não dê, ele vai dar um jeito de minimizar o problema”, diz.

Apaixone seu cliente
Cliente que é bom mesmo não quer só pagar pelo produto e ir embora. Ele quer sentir emoções, brindar com você, chegar à sua loja sorrindo por estar ali. Você já viu alguém vestir a camisa de um time de futebol só por vestir? Até pode existir, mas 90% dos torcedores vestem e andam com a camisa mostrando para quem realmente torcem.

Um cliente deve sentir e fazer por você o que o torcedor do Corinthians Daniel Stankevicius fez. Ele e alguns amigos criaram, em 2010, o Loucos por ti, um livro em homenagem ao “timão”. “Contamos nossas histórias, nossos depoimentos, além de entrevistas com nossos maiores ídolos. Não apresentamos apenas a história do centenário por meio de dados ou números, e sim pela emoção e paixão dos torcedores nos momentos marcantes do Corinthians”, lembra o torcedor.

Nem o momento mais sofrido (rebaixamento do time em 2007) o fez abaixar a cabeça. “Eu nunca vou te abandonar” era a promessa. Daniel, que nasceu, cresceu e agora comprou um apartamento no Parque São Jorge, em frente ao estádio do Corinthians, garante que o amor só cresce a cada dia. “O momento mais marcante foi quando o ‘timão’ ganhou o primeiro título brasileiro. Eu tinha 11 anos e nunca vou me esquecer da carreata nas ruas próximas ao Parque São Jorge até a entrada do clube. A Marginal Tietê foi fechada. Eram milhares de pessoas esperando o ônibus do Corinthians chegar com a delegação campeã”, recorda. E você, o que já fez por um cliente? Já fez algum vestir a camisa da sua empresa e divulgá-la?

O Estamplaza Hotel, de São Paulo, descobriu como conquistar a clientela. Quem já se hospedou lá sabe que a camareira deixa um bilhete de próprio punho explicando quem ela é e se disponibilizando para ajudar. E, para quem gosta de futebol, os funcionários preparam um diploma de torcedor. Você chega e ganha um diploma com nome e com os parabéns pelo time que torce. Há alguma dúvida de que isso faz a diferença para os clientes? Além de satisfazer e fidelizá-los, essas pequenas ações ainda geram indicações deles aos amigos.

Segundo o célebre especialista norte-americano em marketing, Philip Kotler, conquistar novos clientes custa entre cinco a sete vezes mais do que manter os já existentes. Então, o esforço na retenção de clientes é, antes de tudo, um investimento que irá garantir aumento das vendas e redução das despesas.

Clientes fiéis são muito mais propensos a comprar através de mais de um canal (telefone, loja, internet, etc.) e tendem a consumir mais. Quanto mais fiéis, maior a vida útil da carteira de clientes da empresa, menor o custo de recuperação de clientes e maior o valor financeiro agregado à marca.

Encante
Fidelidade não é só encantar na primeira vez. Lógico que o primeiro contato faz toda a diferença, mas fidelizar mesmo é continuar esse processo. É não se esquecer do cliente, da proposta que você fez, da abordagem inusitada, do atendimento excepcional.

Angela Tronchini, cliente fiel do bar Aos Democratas, em Curitiba, conta por que esse é o único bar que frequenta. “Eu vou lá desde 29 de outubro de 2009. Juro que tento visitar outros lugares, mas não consigo. Tenho certeza da diversão lá, pois não há como você não gostar do ambiente, dos funcionários, da comida, da bebida e da música. Muitas vezes, fui a outros bares e me arrependi, não me diverti e pensei: ‘Ah! Deveria estar no ‘Demovício’!’. Agora nem arrisco mais, sei onde me divirto qualquer dia da semana”, explica.

Ela não só frequenta como indica para várias pessoas e ainda dá um conselho: “Cuidado, você pode ser abordado pelo bichinho que fica na porta picando as pessoas para elas não saírem de lá nunca mais”, brinca. Angela já é amiga de todos, desde o dono até os atendentes. “Eu gosto de ir lá porque, além de ter certeza de um bom samba, chope e pessoas bonitas, eu sou mimada e paparicada por eles. É um atendimento excepcional que vale o preço que é cobrado”, afirma.

Retenha
Se você já tem clientes fiéis, que vestem a camisa da empresa e estão falando de você para os amigos, lembre-se de que fidelizar não significa só encantar, mas também reter clientes. E como se faz isso? Cumprindo com o que você já prometeu.

Eliana Marqui, de São Paulo, ex-cliente fiel de uma empresa de telefonia celular, explica que ficou indignada com a proposta que essa operadora fez para chamar os clientes novos. “Eu pagava R$79,90 por um plano fixo de mensagens, ligações e alguns minutos para outras operadoras. Fui trocar de plano e não consegui. Eles alegaram que eu precisava de mais um ano para poder fazer essa troca. Enquanto isso, esse plano que eu tinha estava sendo vendido por R$39,90 para novos clientes. Fiquei indignada e troquei de operadora”, relata.


Assim como Eliana, vários outros clientes já passaram por situações assim e é nesse momento que todo o trabalho de fidelização vai por água abaixo. “Não é aconselhável que as empresas façam isso. O legal é criar uma estratégia para atrair novos clientes, mas também pensar em quem está na empresa há mais tempo, afinal de contas, relacionamento é assim: uma via de duas mãos”, afirma Marcelo Caetano.

Quem explica mais sobre o assunto é o coordenador de relacionamento com sócios do Sport Club Internacional, Júlio Emmel. “Em 2006, quando o Inter tinha apenas 7 mil sócios, nós entendemos que era fundamental o cliente do clube participar da vida do time, porque paixão implica vivenciá-la. Por isso, começamos a trazer os sócios para viver o dia a dia, desde conversar com o presidente, visitar o vestiário e ganhar a bola do jogo até viajar com os jogadores”, afirma.

O time entendeu que torcedor é diferente de sócio. Para os torcedores, há vários benefícios, mas para quem é sócio há muito mais. Júlio explica que o sócio não pode ser tratado apenas como mais um, ele tem que saber que o valor que está investindo terá um retorno, uma satisfação, uma emoção. “Hoje, nós temos mais de 130 mil sócios, somos o maior clube do Brasil, da América Latina e o sexto do mundo. E sempre estamos apostando em maneiras de conquistar mais sócios e deixá-los felizes por torcerem pelo Inter”, alega.

O coordenador revela que, geralmente, os times contratam agências de marketing para fazer suas ações com prazo determinado para começar e terminar e envolvem uma quantia enorme de dinheiro. Mas, depois desse ciclo, a venda começa a cair. “Normalmente, nessas campanhas são sorteados um automóvel ou coisas relacionadas a dinheiro. Os sócios gostam disso e com certeza querem ganhar, mas o objeto físico pelo qual são apaixonados é o time, e não o carro. O que um sócio quer é vivenciar o clube, que é a sua grande paixão. Ele quer receber a camisa do melhor jogador de uma partida, estar presente em bons momentos com o time e assim por diante. Por isso, buscamos fazer muitas ações relacionadas ao aspecto emocional do nosso sócio”, frisa Júlio.

O Inter é um caso clássico no futebol brasileiro e entende que não dá mais para apenas conquistar sócios, é preciso mantê-los vivos dentro do clube. Talvez seja por isso que o time é o maior do País e da América Latina. E você, o que tem feito para deixar seus clientes ainda mais apaixonados?

Garanta indicações
Você já atendeu muito bem um cliente e depois recebeu a visita do amigo dele falando que foi indicado para ser atendido por você? Francine Benci, analista de RH da VS Data Comercial de Informática, considerou a vendedora Jerusa Oliveira, da Líder Limp, como uma excelente atendente e já a recomendou para outras pessoas. E mais, fez até uma proposta de contratação dela para a VS Data.

Além de indicar, Francine queria contratar Jerusa pela persistência da vendedora, simpatia e determinação. “A Jerusa sempre me ligava para oferecer os produtos da empresa dela, mas nem sempre eu tinha tempo para atendê-la. Um dia, ela perguntou se podia me visitar na empresa, qual ônibus passava aqui perto e se poderia analisar os produtos e marcas já usados aqui para me ajudar melhor. Achei fantástico. Ela conseguiu me fidelizar de imediato e me surpreendeu positivamente”, reflete.

Para Francine, hoje em dia, não se vende mais o produto, mas sim o valor que ele tem. “A Jerusa me fidelizou porque me atendeu superbem, foi rápida, prática, atenciosa e prestativa. Um excelente exemplo de atenção”, conta. Já, para Jerusa, isso tudo é primordial na relação com o cliente. “Eu amo vender e, consequentemente, amo atender bem meus clientes. A fidelização é uma consequência”, considera.

Fred Reichheld, diretor emérito da Bain & Company e autor do livro A pergunta definitiva: você nos recomendaria a um amigo?, explica que há três categorias de clientes:

Promotores – São os entusiasmados, continuam comprando da empresa e insistem para que seus amigos façam o mesmo.
Neutros – São os clientes que estão satisfeitos, mas pouco entusiasmados e podem ser seduzidos pela concorrência.
Detratores – São os clientes que estão infelizes com a empresa.


Para descobrir o número da lealdade dos clientes à sua companhia ou, como Reichheld chama, o Net Promoter Score (NPS) da sua empresa, basta fazer a pergunta: “Em uma escala de 0 a 10, qual é a probabilidade de você nos indicar a um parente ou um amigo?”.

Os clientes que responderem de 0 a 6 podem ser considerados detratores. 7 e 8 são notas que demonstram os neutros. Já 9 e 10 sinalizam os clientes promotores da sua empresa.

Feito isso, o passo seguinte é obter o percentual de clientes promotores (P) e subtrair desse número o percentual de detratores (D), conforme a fórmula abaixo:
P – D = NPS

“Muitas empresas possuem NPSs negativos, o que significa que, a cada dia, elas estão criando mais detratores do que promotores”, alerta Reichheld. E você, tem ideia do número que sua empresa (ou até mesmo o seu atendimento pessoal) obteria?

10 maneiras para encantar clientes
Para ajudar você a pensar e criar formas de fidelizar os seus clientes, aqui na VendaMais nós trabalhamos com o Decálogo do Cliente, que nada mais é que dez maneiras para conquistá-los. É simples, prático e muito útil para quem quer surpreender, veja só:

1º Descoberta – “Quero ser surpreendido positivamente”
Qual foi a ação mais interessante que já fez com algum cliente? Valdir Novaki, vendedor de pipocas em Curitiba, entrega aos seus clientes um kit higiene composto de um guardanapo branco, um palito de dente embalado, uma bala de hortelã e sachê com fio dental.

2º Confiança – “Quero confiar que estou comprando algo que realmente vai resolver meu problema”
O Carrefour lançou um sistema de rastreabilidade pela internet para pescados. O peixe que o cliente comprar já vai ter um código na embalagem para que possa ser rastreado. Basta o cliente pegar esse código e colocar no site para descobrir de onde veio o peixe, que dia, etc.

3º Valor – “Quero pagar um preço justo e correto e sentir prazer ao comprar”
O restaurante La Caceria, de Gramado, RS, elege todo ano uma iguaria da casa. Os clientes que consomem a sugestão do ano levam para casa um prato de porcelana especialmente criado por um artista plástico para presenteá-los. E não pagam nada a mais para receber esse souvenier! Alguma dúvida de que o prato vai lembrar para sempre o momento no restaurante?

4º Atendimento – “Quero ser atendido por profissionais que entendem do assunto, gostam do que fazem e demonstram prazer em me atender”
Vendedores da Della Via receberam 8,9 como nota em pesquisa de satisfação em relação ao atendimento prestado, enquanto a concorrência ficou com 7,2. Alguma dúvida de que o atendimento está fazendo a diferença?

5º Agilidade – “Quero ser atendido prontamente e sem demoras”
A Compujob Corporate, de São Paulo, customiza softwares com o DNA da empresa que a contrata. O cliente pede um computador e a Compujob programa todas as ferramentas necessárias para o trabalho de quem vai utilizar aquela máquina. Isso é considerado agilidade, porque a empresa entrega tudo pronto e o cliente não precisa se incomodar em ficar baixando programas para o novo computador.

6º Significado – “Quero que você entenda que o produto ou serviço que estou adquirindo é importante para mim”
A Visa Infinite promove um jantar exclusivo no Mr. Lam com a presença do chef chinês. O programa beneficia apenas os portadores fiéis desse cartão.

7º Atenção – “Quero que você me valorize e me faça sentir especial”
Impossível não conquistar o coração de uma mãe atendendo com carinho o filho dela. A marca americana de papinhas Pomme Bébé entendeu isso e resolveu abrir um restaurante de comidinhas orgânicas só para os pequenos na Califórnia. O local permite que os bebês experimentem as papinhas de graça antes de serem levadas para casa. As receitas são criadas pelo renomado chef Laurent Brazier e, além de serem orgânicas, levam ingredientes frescos, produzidos na estação e com processo de fabricação manual.

8º Conexão – “Quero fazer parte de um grupo de pessoas com ética, valores e princípios iguais aos meus”
Conhece a paixão que os motoqueiros da Harley-Davidson sentem pelas motos? E o que os clientes do iPhone sentem pelo produto? Então, eles conseguiram fazer parte de um grupo que pensa igual a eles e valoriza as mesmas coisas.

9º Contribuição – “Quero que você contribua com causas que me importem”
A Skol, uma das apoiadoras do carnaval na Bahia, fez uma campanha consciente. Depois do evento, foi realizado um mutirão para limpar as praias do local. Uma ação simples de consciência ambiental, mas que chamou muita atenção.

10º Encantamento – “Quero poder indicar sua empresa para minha família, amigos e colegas”
Essa é a grande chave da fidelização. Quem sabe e cumpre os nove passos anteriores pode conseguir a fidelização mais rápido. Quando o cliente gosta, ele indica e vira amigo do vendedor, da loja e da empresa.

Foi o que fez a rede de Postos Ale na final da Copa do Brasil. A disputa entre Coritiba e Vasco aconteceu em Curitiba e, por isso, a rede lançou uma promoção no Rio de Janeiro que convidava os clientes que queriam ir à final a preencherem um cadastro no site da Ale. Quem se cadastrou ganhou de presente um tanque cheio para ir de carro à partida. Alguma dúvida de que a ação surpreendeu os clientes?

Se você imaginar todos esses conceitos no mundo futebolístico, vai entender na prática o que significa um cliente vestir a camisa da sua empresa. Por exemplo, você torce para o time X, ou seja, está fazendo parte de um grupo que pensa igual a você e valoriza a mesma coisa. Quando aparecer alguém que não souber para qual time torcer, a primeira coisa que você vai falar é sobre o seu time, não é mesmo? Então, essa é a lógica.

Fidelidade está muito além de conquista. É um processo, um jogo, um relacionamento, é se envolver com a vida de quem está comprando o seu produto ou serviço. Aposte em novas experiências, busque coisas simples, mas que resultem na felicidade do cliente. Crie uma torcida e coloque seu time em campo. Há muitos clientes por aí querendo se apaixonar por você!



Cristiane Dias é jornalista e escreve para as revistas VendaMais e Liderança.E-mail:cristiane@editoraquantum.com.br

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Fazer o que gosto

Sua melhor oportunidade de prosperar está em fazer o que você gosta. O amor é uma energia. Tudo que a gente faz com amor está impregnado dessa ‘energia de qualidade’, e esse tipo de energia é mais passível de se transformar em dinheiro. Mas isso não significa ausência de frustração ou de dor...

Fazer o que você gosta não é uma receita para uma vida mais fácil, é uma receita para uma vida interessante. O mais provável é que você assuma maiores responsabilidades e tenha mais problemas... Mesmo assim, pode valer a pena...

Quando a gente se interessa pelo que faz, o entusiasmo é o que mais ajuda. Quando a gente está apaixonado, não precisa da motivação de ninguém. Por exemplo: se você abrir o restaurante dos seus sonhos e ninguém aparecer por lá, tente novas receitas, idéias e locações até que o estabelecimento fique lotado. Se lhe falta capital, leve seu entusiasmo a alguém com mais dinheiro que você e tente uma sociedade. Pode ser que você passe por algumas frustrações mas, no fundo, você sabe que está avançando. Decerto é necessário muita determinação, mas a sua paixão é o seu alicerce.

A vitalidade provém de um senso de propósito. Você tem o dever para consigo e para com os demais de fazer quilo que o entusiasma. Já existe muita gente morna no mundo que se queima sem nunca ter se aproximado do fogo.

Acompanhar o seu sonho não é nenhuma garantia de viagem fácil. A vida geralmente se torna mais desafiadora, porém, você embarca numa viagem exterior que começa numa viagem interior. E tem oportunidade de florescer,de ver, na verdade, quem você é.

Em poucas palavras: seja onde for, você não está plantando – você é um ser humano, não uma árvore!


(texto de Andrew Matthews no livro "Siga seu coração")

O valor de um profissional bem qualificado

A qualificação profissional é o principal ponto para quebrar a barreira do mercado e garantir oportunidades no mercado de trabalho.

Por Hegel Botinha, www.administradores.com.br

O mercado de trabalho está cada vez mais competitivo e por isso, todo profissional precisa estar preparado para os desafios constantes nas carreiras e com respostas rápidas às necessidades das organizações em que trabalham ou que a que se propõem a trabalhar. Considerando este cenário, a qualificação profissional é o principal ponto para quebrar a barreira do mercado e garantir oportunidades no mercado de trabalho.

A qualificação profissional é feita através de cursos e programas de formação, que profissionalizam e qualificam o trabalhador de acordo com a sua função. Essa capacitação é fundamental para quem busca emprego ou até mesmo promoção.

Hoje, qualificar-se ou capacitar-se para uma determinada função ou tarefa é requisito indispensável para selecionadores que buscam profissionais preparados para enfrentar o novo mercado de trabalho que surge a cada nova crise, a cada novidade tecnológica. Entretanto, essa qualificação exigida não é apenas ter no diploma cursos reconhecidos por renomadas instituições, inglês fluente e ampla experiência. Além dessa capacitação necessária, manter-se atualizado também é essencial para um bom profissional. E é preciso considerar que o mercado de trabalho está em busca de profissionais que tenham competências técnicas e também habilidades humanas. As empresas querem profissionais multidisciplinares, com visão ampla do mundo e bagagem cultural. É certo que os profissionais de recrutamento e seleção analisam muito bem as características pessoais. Qualidades como comprometimento e flexibilidade não são e sequer devem ser destacadas em currículo, mas são observadas e descobertas por selecionadores ao decorrer das diversas análises da entrevista.

Portanto, está na hora de analisar melhor o que realmente o mercado entende ao falar de qualificação profissional. E é bom lembrar, o mercado de trabalho é para o profissional bem qualificado.




Hegel Botinha - é diretor do Grupo Selpe Recursos Humanos, empresa pioneira no mercado de RH em Minas Gerais, há 45 anos no mercado. O executivo é mestre em Coaching e formou-se administrador de empresas pela UFMG com MBA em Gestão pelo IBMEC. O Grupo atua com recrutamento e seleção, consultoria em recursos humanos, seleção de executivos e processos seletivos de trainee e estágio. Conta, ainda, com serviços de seleção de especialistas, recrutamento de cargos operacionais, admissão de mão de obra temporária e efetiva. Com duas unidades em Belo Horizonte e escritórios nas cidades de Contagem e Uberlândia, a Selpe atua em todo o Brasil, através de sociedade com as melhores consultorias do país.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

É necessário mais do que esforço para ser feliz!

Por favor, leia o título acima novamente, e com muito cuidado. Ele não diz: “É necessário esforço para ser feliz”. Ele diz “É necessário mais do que esforço para ser feliz”. Ah…. A diferença que algumas palavras fazem! Diariamente, milhares – ou talvez milhões ­– de pessoas acordam pela manhã dispostas a fazer alguma coisa em prol de sua felicidade. Trabalham, estudam, cuidam de suas famílias, dormem pouco, acordam cedo, enfrentam o trânsito, participam de reuniões e projetos estressantes, cuidam da casa, dão banho em seus filhos, preparam a comida e outras coisas mais. Acreditamos que, se trabalharmos bastante, se entrarmos em ação de forma árdua, as recompensas virão. A questão, porém, não está relacionada à palavra “trabalho”. Está relacionada à palavra “árduo”.

Claro que algumas coisas dão trabalho árduo e sempre darão. Contudo, o trabalho árduo, levado ao extremo equivale a bater nossa cabeça contra uma parede de concreto e esperar que ela quebre para que então possamos atravessá-la. Podemos atravessar uma parede de concreto e atingirmos nosso objetivo usando a cabeça como marreta? Talvez. Mas será que não existem maneiras mais inteligentes de fazer isso?

Infelizmente, e com frequência, as pessoas sentem que o trabalho árduo e o sacrifício são necessários para que possam conquistar aquilo que desejam. O que poucos sabem é que o que realmente precisamos fazer é trabalhar de forma inteligente, e não árdua. Quando uma pessoa entende os fundamentos do sucesso e da felicidade, ela começa a trabalhar de forma inteligente e a obter mais resultados.

Cinco coisas que você pode fazer para ampliar sua felicidade de forma inteligente:

1) Tenha um plano. Muitas pessoas gastam mais tempo planejando um churrasco do que suas próprias vidas. Você definiu suas metas de vida? Então responda: Quais serão suas conquistas daqui a 5, 10 ou quem sabe 20 anos?

2) Desenvolva sua comunicação. Talvez você não saiba, mas seus resultados estão diretamente ligados à sua habilidade de se comunicar. Ser um comunicador envolve várias coisas, tais como: estabelecer um excelente grau de empatia, ser capaz de negociar, resolver conflitos, ser assertivo e influenciar.

3) Controle dos estados emocionais. É fácil entender a importância que as emoções exercem sobre nossos comportamentos. Mas será que todos sabem controlar seu cérebro e acessar estados emocionais fortalecedores?

4) Reinvente-se. O que você acredita que pode ser, fazer e ter? Nada pode limitar suas realizações e conquistas, a não ser você mesmo! Muitas pessoas na história que contavam com muito mais desvantagens do que vantagens realizaram feitos enormes. O que o impede de conquistar seus sonhos e ser próspero e abundante? Nada, a não ser sua mente!

5) Estude a psique. Neste exato momento, uma enorme revolução científica está mudando tudo o que se sabe sobre o cérebro. Seus comportamentos, suas emoções e, por consequência, seus resultados, estão diretamente ligados ao quanto você sabe utilizar seu cérebro. É mais simples do que você imagina, e ainda pode ser muito divertido.

Ao fazer essas 5 coisas, você começará a trabalhar de forma inteligente e descobrirá que os resultados virão mais cedo e mais completos. Trabalhe de maneira inteligente, viva mais, amplie sua qualidade de vida e seja feliz. Comece hoje!

Até nosso próximo encontro.

Lembre-se: VIVA INTENSAMENTE!

Villela da Matta

sábado, 20 de agosto de 2011

Encontre a sua voz interior – presentes de nascença não-abertos

A força para descobrir a voz interior decorre do potencial que nos coube ao nascer.

Latentes e subdesenvolvidas, as sementes da grandeza estavam plantadas. Recebemos magníficos “presentes” ou dons de nascença – talentos, capacidades, privilégios, inteligência, oportunidades – que podem ficar em grande parte dormentes, a menos que tomemos decisões e façamos esforços. Dados esses dons, o potencial da pessoa é impressionante, quase infinito. Realmente não temos idéia da capacidade das pessoas. Um bebê pode ser a criação mais dependente do universo e, em apenas alguns anos, se torna a mais poderosa.

Quando mais usarmos e ampliarmos nossos talentos, mais talentos receberemos e maior se torna nossa capacidade.


(do livro: “O 8º HÁBITO – Da Eficácia à Grandeza” de Stephen R. Covey)

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Os pontos chaves da motivação profissional

Todo o conhecimento pode ser irrelevante enquanto ele não estiver dotado da capacidade de comunicação, quando do esforço em saber conviver, para garantir que nossas comunidades sejam as bases facilitadoras para a valorização, reconhecimento e proteção.

Por Sérgio Dal Sasso

Realização

Realização é a expectativa de retorno, quando soltamos o verbo empreender conjugando-o em todas as pessoas para que o lucro tenha algo especial no seu custo, incluindo o prazer de quem os desenvolve. O gosto pelo empreendedorismo é algo que no fundo é encontrado dentro de cada ser humano, pois enquanto a vida insiste em impor seus limites, nossos sonhos são as fontes do inconsciente, que sempre sinalizarão pelas renovações estimulando-nos à novos desafios.

Renovação

O mundo com suas mudanças diárias, não permite que fiquemos estáticos por muito tempo, pois tudo que hoje é considerado moderno, simplesmente estarão em desuso em poucos anos. Claro que no futuro, também se darão valor as antiguidades, mas infelizmente para um número limitado de museus.

Competência

Se a vida vai ficando cada vez mais complexa, no sentido obrigatório das necessidades pelas adequações, cada vez mais fica evidente que está na preparação adequada e contínua a única fórmula possível para nos mantermos em linha e conectados, pois afinal a evidência é resultante da evolução que nos fornece a antecipação de coisas boas à alguns segundos do tempo dos outros.

Competitividade

Não existe nada mais que se procure fazer, que não seja quase igual e problemático diante dos desafios necessários para que se tenha valor nos meios competitivos, e assim nossa preparação só terá sentindo se o rumo, pela dedicação e foco, nos levar ao encontro dos problemas pela complementação das suas ausências. Em resumo está no que é dificil, a rota por onde os olhos devem ser abertos para que as soluções comecem a aparecer.

Treinamento

Evoluir, do tipo transformar o desejo de querer ser alguma coisa até se chegar a um estágio competitivo, requer tanto o reconhecimento das próprias imperfeições, quanto a capacidade de identificar o que será necessário para somar aos meios por onde vamos atuar, e nisso as limitações somente serão superadas pela concentração e dedicação, quando do querer aprender repetindo até que a técnica tenha sucesso pela assimilação.

Equilíbrio

A arte de vencer requer alguns princípios para os subsídios da evolução, pois para qualquer atividade que estamos exercendo, e no meio de um mundo de intensas tempestades, é preciso se preparar para que os desafios não sejam inibidos pelo desequilíbrio, que normalmente nos afeta em anciedade, tensão e medo. Dessa maneira mesmo o conhecimento pode ser irrelevante enquanto ele não estiver dotado da capacidade de comunicação, quando do esforço em saber conviver, para garantir que nossas comunidades sejam as bases facilitadoras para a valorização, reconhecimento e proteção.


Sérgio Dal Sasso, consultor empresarial, escritor e palestrante. Palestras em empreendedorismo, negócios e vendas, profissões e carreiras. Portal: www.sergiodalsasso.com.br

Vamos falar um pouco sobre a força de vontade

Quando você tem que vencer um limite ou uma dificuldade, como por exemplo. Ficar acordado até mais tarde, aprender uma nova lição, cumprir uma obrigação, tentar uma vaga na faculdade, pleitear um aumento de salário, conquistar um novo amor, comprar uma casa nova, etc, você está exercitando a sua força de vontade.

A força de vontade é o instrumento do agir. Ela deriva do que alguns estudiosos chamam de instinto e desenvolve mecanismos para que você consiga conquistar seus objetivos e ideais; desenvolve a iniciativa própria. A força de vontade, aliada à inteligência, é um grande instrumento; é um impulso comandado pelo apelo do querer, das necessidades mentais...

Mas, a força de vontade pode ser sufocada ou inibida por repressões, decepções, comodismo, falta de estímulo ou de motivação... Um exemplo são os gordinhos compulsivos... Eles precisam emagrecer porque comem demais e o que não devem, mesmo sem fome ou apetite. Mas não conseguem. Falta força de vontade... Mas, quando eles recebem um estímulo que desperta o “querer” emagrecer, eles acionam a força de vontade e conseguem.

A força de vontade pode ser acionada a qualquer tempo para entrar em ação, sempre que você estiver motivado ou estimulado. Ela pode trazer a disciplina e o sucesso...

Concluindo: força de vontade é o poder de ação do querer, projetando o ser para o movimento.


(Texto de Paulo Zabeu no livro "Cinco regras para vencer seus limites")

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Orientação para o futuro

Os acontecimentos do passado servem para aprender com os erros e criar referências de nossas capacidades.

Quando esquecemos deles, corremos o risco de repetir os mesmos erros. Os nossos ou dos outros. Se for para errar, é melhor cometer um erro novo.

Na Segunda Guerra Mundial, Hitler levou seus exércitos para o desastre no inverno da Rússia, exatamente como Napoleão havia feito no início do século dezenove.

Quando olhamos com orgulho para o passado, nos lembramos de nossas vitórias e podemos entrar em contato com uma força interior que nos leva à superação.

Mas viver de arrependimentos do passado ou orgulhar-se permanentemente do que já aconteceu também não funciona. Leva à decadência. O passado deve ficar no passado.

Um dos hábitos mais produtivos dos atletas de alta performance é esquecer um jogo, no máximo doze horas depois do apito final. Tenham sido vitoriosos ou não.

O passado pode ser fonte inesgotável de autoconfiança, mas não se deve remoê-lo, pois traz ressentimento, que além de doer, imobiliza.

Não devemos estimular a nostalgia nem a valorização do passado. Ganhamos? Ótimo! Perdemos? Aprendemos! Temos de olhar para frente e nos preparar para a próxima partida.

Uma equipe imbatível pensa assim: O resultado do último ano foi maravilhoso, mas pertence ao passado. O resultado do ano que passou foi um desastre, mas ficou para trás.

A equipe de alta performance trabalha no presente com os olhos no futuro. Sempre quer mais. Quando atinge a meta, se impõe nova meta maior que a anterior.

Por isso segue crescendo. Seu alimento predileto é realizar sonhos. Procure sempre realizá-los!


(Texto de Roberto Shinyashiki – Publicado na Revista VENCER!)

sábado, 13 de agosto de 2011

Como vencer o medo e alcançar o sucesso?

O medo é uma emoção própria de nossa natureza humana. Todo mundo tem medo. Medo de coisas grandes demais, rápidas demais, quentes demais. Medo do escuro, de elevador, de aranha, de cobra, de barata, de rato, de altura, de avião, de ser traído, de ser decepcionado, de não conseguir, de falar em público, de não se casar, de casar e não dar certo, de não ser correspondido, de fantasmas, de morrer. Dizem que o medo do ridículo, de passar vergonha às vezes são maiores do que o medo da morte. Sabemos que o medo em algumas situações é benéfico pois nos leva a evitar situações muito perigosas, e fugir quando realmente é necessário. Mas na maioria das vezes nossos medos nos impedem de fazer muitas coisas, de alçar novos vôos rumo ao sucesso pessoal e profissional. Como podemos vencer o medo? É possível vivermos sem medo? Baseando-se no livro de John Maxwell, “Você faz a diferença”, o consultor organizacional Julio Eliseo Torres, escreveu especialmente ao Melhor a Cada Dia sobre o medo. Veja a seguir as considerações feitas por ele, e aprenda a viver, ousar e vencer apesar do medo.

O que dizer do medo? Medo faz parte da condição humana, todos nós compartilhamos dele. Muitas vezes é a nossa atitude diante deste sentimento que faz a diferença em nossas vidas. O medo tem efeitos destrutivos, principalmente quando nos leva a acreditar em possíveis danos estatisticamente improváveis. A maioria dos medos existe somente em nossas mentes, não fazendo parte da realidade. Um dos efeitos desse sentimento é nos deixar paralisados, nos impedindo de realizar algo, não porque somos incapazes, mas porque simplesmente nem chegamos a tentar. O excesso de medo pode provocar a timidez, que pode ser definida como o desconforto e a inibição em situações de interação pessoal que interferem na realização dos objetivos. O medo consome nossa energia, nos enfraquece e nos impede de alcançar nosso potencial. A fé, pelo contrário, nos fortalece, nos ajudando a superar os obstáculos e realizar nossos intentos.

Como lidar com o medo?

Primeiro reconheça seus medos. Não podemos mudar algo que não reconhecemos como um problema. Conheço muitas pessoas que não reconhecem seus medos por teimosia ou por falta de autoconhecimento. Conseqüentemente, essas pessoas acabam sendo limitadas pelos seus medos. As estatísticas indicam que 95% do que tememos não tem fundamentos, ou seja, perdemos a chance de sermos melhores por não arriscarmos em algo que provavelmente daria certo.

Quando vivemos progressos sentimos um medo normal. Lembre-se de quando andou de bicicleta pela primeira vez, quando fez a prova do vestibular, quando falou diante de um público desconhecido, em uma entrevista de emprego, ou quando tentou conquistar aquela garota dos seus sonhos. Em todas essas ocasiões é normal sentir medo. Como você conseguiu lidar com ele? Provavelmente converteu seus medos em desejo de conquista. Lembro de pessoas que tinham medo da rejeição, e diante disso decidiram se especializar em como se relacionar com as pessoas. Você também pode converter seu medo em algo positivo. O que puder fazer faça! Concentre-se no que está ao seu controle. Se não puder controlar, apenas aceite como uma situação difícil da vida a qual todos estamos sujeitos.

Se preocupe com o dia de hoje, pois a felicidade é um estado e não uma conquista. Podemos apenas aprender com o passado, por isso não vale a pena ficar revivendo situações difíceis que nos marcaram e nos impediram até hoje de avançar. Projete seu futuro, mas não viva nele. Viva o hoje, o agora, desfrute das pessoas amadas, goste de você mesmo, experimente viver 100% do seu tempo. Viva como se fosse o último dia, e planeje como se fosse viver mil anos. Leve em consideração essas frases:

Duas naturezas batem dentro de meu peito,
Uma é imunda, a outra abençoada.
Uma eu amo, a outra odeio;
A que eu alimento dominará. (autor desconhecido)

Alimente sua fé e não gaste seu tempo e sua energia com seus medos. Não viva se alimentando de fofocas, de noticias sensacionalistas, de pensamentos negativos. Alimente sua fé, pense em coisas boas, encare a vida com mais otimismo, acredite no seu potencial e com certeza irá conseguir alcançar seus objetivos. Não viva em função do medo, aprenda a dominar a ansiedade e assumir riscos razoáveis. Se hoje essa não é sua atitude, leia novamente este artigo, e se mesmo assim não funcionar, não hesite em procurar ajuda. Acredite mais em você, vença o medo e alcance o sucesso!

Julio Eliseo Torres - MBA em Marketing pela Fundação Getulio Vargas - FGV

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Amanhã eu faço

Se essa é a sua estratégia para lidar com as tarefas mais enfadonhas, você pode ser um procrastinador. Descubra como isso atrasa sua vida - até as coisas boas - e saiba como agir para se livrar do mau hábito.

A pilha de louça suja se acumula sobre a pia. Você vai ter que encarar. Só que... o cachorro está à sua espera para o passeio habitual. É, a cozinha vai ficar para depois.

Atitudes do gênero são típicas do procrastinador, palavra que define aquele que costuma adiar tarefas. Pois esse comportamento pode ser evitado. Antes de mais nada, saiba que, em maior ou menor grau, todo mundo procrastina.

O que muda é o tipo de tarefa adiada. "Evitar aquelas consideradas mais difíceis e pouco prazerosas é uma característica humana. Somos condicionados a evitar o sofrimento", diz José Roberto Leite, coordenador da Unidade de Medicina Comportamental da Universidade Federal de São Paulo, a Unifesp.

De acordo com uma pesquisa realizada em Vitória por pesquisadoras da Universidade Federal do Espírito Santo e da Universidade de São Paulo, pessoas entre 30 e 39 anos costumam adiar com mais freqüência o trabalho e os compromissos financeiros. Já depois dos 60 anos o lazer é a atividade mais negligenciada...

A tendência à procrastinação seria, então, natural. O problema é quando esse comportamento vira regra e toma conta da vida do indivíduo. Apesar de as pessoas deixarem muita coisa para a última hora, acreditando que funcionam sob pressão, a qualidade do trabalho realizado é pior...

Quem deixa uma tarefa para depois até tenta aplicar o tempo em outra mais agradável, mas dificilmente consegue sentir prazer. O que bate é a ansiedade...Hoje especialistas já começam a associar a angústia causada pela procrastinação à depressão...

Para sair desse enrosco é preciso entender por que, afinal, procrastinamos, mesmo sabendo que nenhum resultado positivo pode vir dessa atitude. Um dos motivos tem a ver com a não percepção de conseqüências claras de todo esse atraso. A tendência, então, é só cumprir prazos em situações-limite, como quando o emprego fica ameaçado.

Outra razão para os atrasos em série é o receio da frustração com o resultado do trabalho... Como resultado, ela passa a focar apenas no sofrimento da tarefa e não no efeito benéfico que ela pode trazer.

Agora, as dicas dos especialistas para acabar com os atrasos:

1. Diante de uma tarefa pouco agradável, pergunte-se por que você precisa realizá-la. Ela é um passo rumo a um objetivo prazeroso? Se a resposta for sim, foque nesse resultado.

2. Organiza o seu tempo. Para isso é preciso estabelecer prioridades. Realize primeiro as tarefas menos agradáveis para curtir o alívio.

3. Use bem a agenda. Mas, não basta listar as tarefas a serem feitas; é preciso checar, ao final do dia, se todas foram concluídas.

4. Comemore as conquistas. Cada passo dado em direção a um objetivo maior merece aplausos. Assim, você fica motivado para novos desafios e encara o sucesso como a recompensa mais imediata para o esforço despendido.

(Por Melina Costa – Revista Saúde)

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Prazer

O prazer, por sua própria definição, é uma coisa agradável. Somos naturalmente atraídos para o prazer, fortemente atraídos, aliás, e muitas vezes conseguimos superar obstáculos imensos somente para consegui-lo.

Mas o que é o prazer? Diferentes tipos de pessoas encontram diferentes tipos de prazer nas mais variadas atividades e situações. O que algumas pessoas consideram o máximo do prazer outras simplesmente detestam. Nossos prazeres variam com as estações ou dependendo da hora do dia, do ambiente ou das pessoas que nos cercam.

O prazer é algo muito subjetivo. E, embora você não tenha escolha senão ser atraído por ele, pode controlar o que considera um prazer. O desejo do prazer é um motivador poderoso. Você pode fazer o melhor uso dessa motivação selecionando prazeres que o tragam para mais próximo de seus objetivos.

O prazer é uma questão de condicionamento. Ninguém que fuma seu primeiro cigarro pode dizer que achou aquele momento agradável. Mesmo assim, milhões de pessoas condicionaram-se a ter prazer fumando. Nenhuma pessoa obesa e fora de forma vai encontrar prazer correndo no parque. Mas milhões de pessoas encontram diariamente nesse exercício um prazer único.

As coisas que lhe dão prazer também lhe prestam um serviço? Agregam alguma coisa? Se a resposta for positiva, você será motivado com prazer a ser uma pessoa realizada.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Darwin e as empresas: o que a evolução das espécies tem a ensinar ao seu negócio?

As empresas nascem do impulso criador e da paixão de um empreendedor, mas seu êxito e sua permanência estão condicionados a saber se adaptar ao mundo em volta.

Por Jaime Castelló, Revista Administradores

Como breve descanso dos "papers" acadêmicos do meu doutorado, estes dias fiquei lendo (diga-se de passagem, em formato físico, ou de "árvores mortas", como diz um amigo) o maravilhoso livro de Ben Heinrich, "Why we run: a natural history". Nele, Ben une um destacado biólogo y um bem sucedido corredor de ultramaratonas (distâncias maiores que 50 km) e reflete sobre as razões pelas quais os seres humanos estamos predispostos, física e mentalmente, a correr.

A conclusão a que ele chega é que correr – e, em particular, correr longas distâncias a um ritmo sustentado – foi o que permitiu aos hominídeos encontrar um nicho no feroz ecossistema das savanas africanas há milhões de anos. Não somos tão rápidos quanto um antílope, um leão ou uma hiena, mas podemos escapar de todos, especialmente a pleno sol e em grupo. Esta maneira de caçar teria configurado nosso corpo (bípedes, com visão dianteira, pelo na cabeça, aparelho digestivo pequeno) e desenvolvido nossa mente (paciência, estratégia, trabalho em equipe), e, com o tempo, nos converteu no predador mais feroz do planeta. Ao longo de milhões de anos, e por um lento e doloroso processo de seleção natural, nossa espécie foi se convertendo no que somos agora.

Este pequeno mergulho em um "darwinismo corredor" tem me feito pensar que a evolução das empresas se parece muito com a evolução das espécies (não é à toa que os paradigmas do darwinismo e do mercado se desenvolveram na mesma época e no mesmo contexto. Darwin e David Ricardo, um dos fundadores da escola clássica inglesa de economia política, poderiam ter se cruzado nas ruas de Londres na primeira metade do século XIX).

As empresas nascem do impulso criador e da paixão de um empreendedor, mas seu êxito e sua permanência estão condicionados a saber se adaptar ao mundo em volta, a saber encontrar seu espaço dentro do ecossistema do mercado, assim como nossos antepassados hominídeos forjaram o seu a milhões de anos.

Os tempos, no entanto, são distintos, no sentido de que a evolução das espécies é um processo de milhares de anos, mutação a mutação, que faz com que os recursos que melhor permitem competir passem a fazer parte do genoma da espécie. Ao contrário, as empresas devem e podem se adaptar às mudanças muito mais rápido que os mercados. O que se mantém válido é que as pistas sobre como as empresas e espécies devem evoluir para ser mais competitivas residem no meio: os traços que permitem que a espécie seja mais forte em seu ecossistema permanecem, assim como as estratégias que fazem a empresa mais competitiva em seu mercado.

A chave, então, para o sucesso das companhias, seria "deixar-se evoluir", não só abrindo-se ao mercado (sujeitando-se à dureza do ecossistema), mas também experimentando novas estratégias (algo como provocar mutações) para ver qual é mais eficiente em determinadas circunstâncias. As empresas não têm (sempre) o estímulo da fome para evoluir, e, às vezes, quando esta chega, é tarde demais. Talvez, se pensássemos nas empresas como organismos abertos ao meio, criaríamos organizações cada vez mais ágeis e mais resistentes às mudanças.


Jaime Castelló - profesor associado do Departamento de Direção de Marketing da ESADE Business School (Espanha).

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Marcas mudam de mãos, mas ficam na mente do consumidor

O consumidor confunde completamente as marcas e ele não sabe quem é dono de quem, afirma articulista.

Por Marcos Hiller, www.administradores.com.br

A tão comentada fusão entre Carrefour e Pão de Açúcar fracassou na última semana. Na paralela, o gigante Walmart diz que não querentrar no páreo, pois pretende crescer "organicamente", uma estratégia legítima, mas lenta. Em meio a essa polêmica, a mais nova fusão "abençoada" pelo Cade foi entre Sadia e Perdigão. Por um lado, trata-se de uma união contundente, pois duas empresas que surgiram literalmente no fundo do quintal de seus fundadores, décadas atrás, hoje se juntam e formam a BRFoods, um dos maiores conglomerados da indústria alimentícia do Planeta.

Por outro lado, o "pedágio" que o Cade cobra para aprovar essa gigante musculatura no mercado é retirar temporariamente algumas marcas bastante famosas, como a mortadela Batavo. A suspensão aumenta para quatro anos no caso de salames e para cinco anos para a venda de lasanhas, pizzas congeladas e quibes. Outras marcas, infelizmente, deverão ser vendidas, como Tekitos, Patitas, Fiesta, Freski, Doriana e Delicata. Certamente, Hypermarcas e JBS, que assumidamente arrebanham marcas pelo mercado, já devem estar bem de olho nesse movimento, e fazendo contas.

Essas marcas podem sumir do mercado ou podem mudar de mãos, mas ainda residirão nas mentes dos consumidores. Nesse momento, me lembro de um acontecimento recente. Estava eu chegando em uma pequena cidade no interior de Goiás, e, ao perguntar a um cidadão sobre quais bancos haviam na cidade, disse: "aqui temos todos os bancos: Itaú, Bradesco, Banco do Brasil, Bamerindus". Veja que, para o discreto morador da cidade, o HSBC ainda é o Bamerindus, uma marca que não existe mais no mercado há mais de uma década. Esta marca e a sua famosa Poupança Bamerindus são tão fortes que ainda transitam no nosso dia a dia.

Outro exemplo famoso é o do creme dental Kolynos, que foi comprado pela Colgate Palmolive anos atrás. Com a determinação do Cade em suspender temporariamente a marca Kolynos, a Colgate agiu rápido e lançou amarca Sorriso. O que nem os mais pessimistas imaginavam aconteceu: a marca Sorriso deu tão certo que os fiéis consumidores da pasta de dente amarelinha migraram para ela. Kolynos nem precisou ser relançada.

Por último, cito um exemplo que me ficou marcado na última edição do Big Brother Brasil. Uma das provas do líder foi patrocinada pelo "Meu Frango Assado", novo produto da marca Knorr, que pertence à Unilever. No meio da competição, um dos brothers, na tentativa de "agradar" o anunciante Knorr/Unilever, começa a cantar um famoso jingle: "de leste a oeste, de norte a sul, a onda é a dança da Galinha Azul". Acontece que a Galinha Azul era a mascote da Maggi, que pertence à Nestlé (concorrente mundial da Unilever).

Podemos concluir que o consumidor confunde completamente as marcas e ele não sabe quem é dono de quem; a força de uma mascote (a Galinha Azul não é mais usada pela Maggi/Nestlé há anos) e ainda reside na mente dos consumidores; e como é que um executivo de marketing que planeja uma ação dessas (e certamente não paga pouco) vai prever que o brother, com as melhor das intenções do mundo, vai começar a cantar o jingle de seu principal concorrente.

Marcos Hiller - é coordenador do MBA em Branding (Gestão da Marca) na Trevisan Escola de Negócios | @marcoshiller.

Benefícios do trabalho voluntário vão muito além do simples incremento curricular

Flexibilidade está entre principais benefícios profissionais ao optar por realizar uma atividade social comunitária.

Infomoney

Muito se fala sobre a importância das pessoas desenvolverem trabalhos voluntários para dar aquela turbinada no currículo. Mas você entende, na prática, como uma atividade desse tipo pode te ajudar no seu desenvolvimento profissional?

“O trabalho voluntário permite que a pessoa lide com problemas absolutamente incomuns a ela”, resume o fundador da De Bernt Entschev, Bernt Entschev. Ou seja, esse tipo de atividade permite que o profissional desenvolva tarefas que não fazem parte do seu dia a dia, tornando-o, inevitavelmente, um colaborador mais “cabeça aberta” do que aqueles que desenvolvem apenas suas tarefas rotineiras.

O diretor de Assuntos Corporativos da Intel América Latina, Nuno Simões, ainda complementa que os profissionais de recursos humanos avaliam aqueles que participam de atividades comunitárias como “uma força de trabalho mais preparada para enfrentar com criatividade os impasses diários do mundo corporativo”.

Profissionais diferenciados

Na prática, um engenheiro que fica restrito aos números, às contas e ao desenvolvimento do projeto de algum produto pode, ao se envolver em um trabalho comunitário, desempenhar alguma função, por exemplo, na área de marketing. Assim, ele expande seu universo e torna-se um profissional diferenciado.

Outra situação interessante, decorrente desse tipo de atividade, é que na maior parte das vezes um trabalho voluntário não conta com a mesma estrutura das organizações voltadas para o lucro. Usualmente, os recursos são limitados, as estruturas são desprovidas de recursos tecnológicos e as equipes são caracteristicamente mais enxutas.

Ao se deparar com esse tipo de realidade, o profissional acaba desenvolvendo habilidades que não seriam estimuladas no seu ambiente de trabalho comum. Assim, ele também adquire uma flexibilidade maior para lidar com os problemas.

Não coloque no currículo

Apesar dos profissionais que carregam consigo experiências voluntárias serem inquestionavelmente reconhecidos, esse tipo de informação não deve ser inserida no currículo. De acordo com Entschev, o fato de o candidato ter participado de atividades dessa natureza poderá pesar, sim, no processo seletivo, mas se for colocado no currículo pode passar uma ideia errada ao selecionador.

O fundador da empresa de consultoria em recursos humanos lembra um caso em que, ao final de um dos processos seletivos que estava assessorando, se deparou com dois profissionais extremamente semelhantes em termos de experiências, formação e competências.

O que foi o divisor de águas, fazendo com que um deles fosse selecionado e o outro não, foi o fato do profissional escolhido ter desenvolvido atividades voluntárias. Esse caso, além de demonstrar a importância desse tipo de trabalho, também mostra que, apesar de relevante, essa informação só será importante no final do processo seletivo, quando os selecionadores já tiveram acesso a outras informações sobre o candidato.

Assim, colocar no currículo que você se interessa por esse tipo de atividade, pode passar a idéia que você se preocupa mais em anunciar sua consciência social do que com ela própria e isso, obviamente, não vai te ajudar em nada.

Mundo paralelo

Não é possível deixar de associar o voluntariado com questões referentes à humildade. Os executivos, muitas vezes completamente absortos em suas tarefas, são cada vez mais exigentes e esquecem que existe vida além da empresa em que trabalham.

A consciência social ajuda a ter contato com pessoas que, apesar de terem tido pouco acesso a educação, conseguiram ascender socialmente. Participar do desenvolvimento de outras pessoas e observar os resultados pode ajudar os executivos a acreditarem mais nas causas e nas pessoas.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Vamos R.I.R. no atendimento?

Mudanças simples podem gerar resultados extremamente positivos.

Por Dalmir Sant'Anna, www.administradores.com.br

Tenho uma amiga que é proprietária de um salão de beleza. Quando ela observa que no estacionamento há alguém aguardando um cliente, solicita a uma funcionária para servir um chá, café, água ou suco.

Interessante, não é mesmo? Quantas vezes você acompanhou uma pessoa e acabou esquecido dentro do automóvel em um estacionamento, na recepção de um hotel ou na sala de espera de um consultório, sem o mínimo de atenção? Na sua empresa, o que você e sua equipe estão fazendo para surpreender seu cliente no atendimento? Elaborei uma expressão para mostra que, no atendimento é preciso R.I.R.: Respeito, Inovação e Reconhecimento. Vamos tentar colocar em prática?

RESPEITO – Quando o gerente de uma agência bancária levanta da cadeira e, de pé, realiza o cumprimento a um cliente que chegou, demonstra respeito, cordialidade e simpatia. Mostra com esse comportamento que a pessoa a sua frente é importante. Ao contrário de ficar digitando enquanto fala com o cliente pessoalmente, ou pior ainda, conversar ao telefone e apertar a mão de alguém, use de empatia e responda a pergunta: você gostaria de receber o atendimento que está oferecendo? Lembre sempre do que disse o dramaturgo e poeta inglês William Shakespeare: "É mais fácil obter o que se deseja com um sorriso do que à ponta da espada".

INOVAÇÃO – Você se acha uma pessoa criativa? Quanto? Em uma escala de zero a dez, sendo zero o mínimo e dez o máximo, qual é a sua resposta? Respondeu a pergunta? Agora faça a seguinte reflexão: quanto desse percentual você coloca em prática? Há pessoas que dispõem de uma capacidade expressiva para inovar, mas ocultam seus talentos. Inovar no atendimento é algo essencial. Pode ser uma ligação telefônica, no dia do aniversário para homenagear seu cliente, o desenvolvimento de um cartão de fidelidade ou ainda um contato de pós-venda. A cada novo ano, a tendência em inovar é mais necessária e, como enfatiza Machado de Assis: "Há pessoas que choram por saber que as rosas têm espinho, há outras que sorriem por saber que os espinhos têm rosas!"

RECONHECIMENTO – Tenho a sensação de que a ação de agradecer foi colocada na última página do manual de vendas e, poucas pessoas chegam a ler. Reconhecimento é um ato sublime na área comercial que reforça gratidão. Valorize mais seu cliente. Coloque em prática frases de reconhecimento como: Somos gratos por confiar na nossa empresa; Volte sempre; Aguardamos sua volta; Agradecemos sua confiabilidade; Conte sempre comigo. O poeta gaúcho Mário Quintana ensina: "O sorriso enriquece os recebedores sem empobrecer os doadores". Um sorriso com cortesia é capaz de oferecer resultados imensuráveis e ser um multiplicador do seu profissionalismo.

O atendimento é muito comentado em treinamentos. Entretanto, na prática, deixa a desejar pela ausência do R.I.R. Faça uma revisão constante das suas ações, comportamentos e maneira de conversar com o cliente. Use com maior frequência palavras de cortesia e maximize seus resultados com respeito, inovação e reconhecimento. Lembre-se do que minha amiga faz pelas pessoas que estão aguardando no estacionamento do salão de beleza. Para você, pode representar algo simples, mas para o cliente algo diferente. Coloque em prática na sua empresa a ação de R.I.R. durante um atendimento e conquiste resultados surpreendentes. Vamos tentar?



Dalmir Sant'Anna – Palestrante comportamental, Mestrando em Administração de Empresas, Pós-graduado em Gestão de Pessoas, Bacharel em Comunicação Social e Mágico profissional. Autor do livro "Menos pode ser Mais" e do DVD com o tema "Comprometimento como fator de Diferenciação". Visite o site: www.dalmir.com.br