segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Como obter maior concentração no trabalho e nos estudos?


É preciso ter estomago para digitar “acidente de trabalho” no link de imagens do site de busca Google. A quantidade de trabalhadores destroçados é tão grande que faz filmes de terror parecer contos infantis. Os acidentes de trabalho são grandes afluentes de um rio de problemas causados pela falta de concentração.
Falta de concentração, desatenção, distração, cabeça nas nuvens. Existem diversas formas de definir o obstáculo que leva profissionais e estudantes a um mesmo fim, o prejuízo. Do hilário ato de ir ao cômodo vizinho e não se lembrar o que foi fazer ao atraso causado por entrar numa via errada no trânsito de uma grande cidade, o fato é que a falta de concentração limita a ação.

Ser mais concentrado nas tarefas é desejo comum para profissionais e estudantes e não é para menos. Quando a mente está concentrada num único alvo, somos capazes de reduzir em até 80% o tempo despendido. E que mortal não desejaria isso? Ler um livro mais rápido, ser mais preciso na realização dos afazeres e evitar erros tolos dependem da concentração, por isso é preciso entendê-la.

Quando você mergulha nos livros com o objetivo de entender os fundamentos da concentração, acaba inevitavelmente explorando o seu oposto, isto é, a distração. Desbravar terrenos convencionais como os da neurociência e da psicologia beneficiaram minha base teórica, mas nunca me fizeram sentir mais concentrado. Foi pisar no campo de tradições orientais como o Yoga e experimentar práticas do esoterismo que comecei a obter avanços e realmente experimentar a agradável e potente sensação de ter uma mente focada.

Dentre os diversos exercícios que existem nas ciências ocultas, existe um bem fácil e que ajuda a testar o grau de concentração. Respire profundamente algumas vezes ao passo que relaxa cada parte do seu corpo. Quando sentir o corpo bem leve, abra as mãos e imagine-se segurando uma bexiga, leve e flexível. Concentre-se nisso por alguns segundos. Depois, comece a apertar e soltar fazendo movimentos milimétricos. Neste momento algumas pessoas relatam sentir que as mãos não conseguem sair do lugar. No esoterismo, explica-se como a formação de uma massa de energia entre as mãos.

Energia? Bom, não creio que seja fácil ver uma aura ou energia entre as mãos, mas é possível provar que durante o exercício você estava concentrado, especialmente se conseguiu sentir a massa energética. Em caso afirmativo, foi porque estava concentrado apenas em suas mãos. Da mesma forma que ao se concentrar no movimento das mãos, um músico consegue memorizar melhor os acordes de um instrumento, ao focar os movimentos que realiza quando dirige um carro, você curte melhor o veículo e ao escolher se concentrar na leitura você avança neste ato.

Concentração não é um exercício, é uma escolha. Simples assim! Você escolhe concentrar a sua mente numa determinada atividade e por isso a realiza com êxito. Pronto! Se existem ladrões de atenção durante, por exemplo, a leitura de um texto, (telefone, pessoas, campainha e demais interrupções) convenhamos, somos grandinhos o suficiente para entender que tais estímulos devem ser evitados, neutralizados ou simplesmente ignorados.

Portanto, manter a mente focada numa única tarefa nos torna mais rápidos e eficientes. A nossa mente produz distrações, por isso é preciso ser maior do que a mente. E na verdade somos! Por isso seja firme e simplesmente escolha ser mais concentrado.

Texto de: Renato Alves é especialista em Memorização e Recordista Brasileiro de Memória. www.renatoalves.com.br

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

A liberdade de escolha


"A essência do ser humano é a capacidade de dirigir a própria vida. Os seres humanos agem; os animais e os ´robôs´humanos reagem. O ser humano pode fazer escolhas embasadas em seus valores. Nossa capacidade de escolher o rumo de nossa vida nos permite reinventarmo-nos, mudar nosso futuro e influenciar significativamente o resto da criação.

Esse é o dom que possibilita o uso de todos os demais dons; é o dom que nos permite elevar vidas a patamares cada vez mais altos."

(do livro: 8o Hábito - Da Eficácia à Grandeza - Stephen R. Covey)

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Career Coaching - Projetando uma carreira de sucesso


O que vou fazer quando crescer? Uma pergunta tão antiga quanto as dúvidas que a rondam. Você que já é um profissional do mercado, de qualquer área ou nível hierárquico, se pudesse voltar no tempo com o conhecimento que você possui hoje e refazer essa pergunta, você estaria na posição que ocupa hoje? Se a sua resposta for "não!", uma pesquisa do CENSO IBGE de 2000, mostra que você não está sozinho. Pesquisadores descobriram, ao comparar a profissão de 3,5 milhões de trabalhadores formados em 21 áreas diferentes que a maioria deles, mais precisamente 53% está hoje numa profissão distinta daquela para a qual se preparou.

O que isso nos mostra?

Isso nos mostra que uma boa escolha é fundamental! E o que nos leva a escolher uma profissão?

Qual a profissão devo escolher? Qual curso devo fazer? Será que estou no lugar certo, na profissão certa? Será que vou ganhar dinheiro? Será que serei reconhecido no mercado de trabalho? Será que vou dar conta do recado? Será que tenho alguma habilidade? Será que vou obter sucesso? Estas são algumas das milhares de perguntas que rondam a cabeça de um jovem em fase e pré-vestibular ou aqueles que já estão dentro de uma universidade, atuando no acelerado mundo do business, construindo uma carreira dentro de uma grande empresa ou empreendendo seu próprio negócio.

Outros indicadores também são grandes complicadores e causam desconforto ao trilhar uma carreia: Escolher o sucesso ou a fama; prazer, satisfação pessoal, qualidade de vida ou sucesso financeiro. Para ajudar no processo de indecisão assistimos diariamente algumas situações paradoxais em nosso cotidiano: um presidente da república, um artista famoso sem formação superior, um grande amigo bem-sucedido financeiramente, que jamais frequentou uma escola, nunca pegou numa caneta ou leu um livro, pessoas que apostaram no mercado financeiro e se tornaram milionárias e assim vai...

O meio social em que vivemos também tem sua parcela de culpa em nossas indecisões ou insucessos. Quase sempre tomamos deciões baseadas, sem percepção clara, nos valores dos grupos sociais aos quais convivemos e esquecemos dos nossos próprios valores. Se fizermos parte de uma família de médicos, temos uma tendência de achar que também nascemos para a coisa. Se tivermos um amigo que se deu bem, tentamos escolher o mesmo caminho, sem ao menos conhecer, de fato, a trila por onde passaram.

Além disso, muitas pessoas são direcionadas pelo mercado de trabalho, ou seja, começam a trabalhar em alguma empresa e suas decisões são influenciadas pelos colegas de trabalho, cargo atual e mercado que a empresa atua.

Exatamente por isso temos alguns dados alarmantes:

- A evasão universitária chega ao índie de 40% a 50%, sendo 30% relacionados ao cursos da USP. Motivo: Falta de autoconhecimento, matérias do curso e dificuldades e mercado. Guia do estudante 2007 - Ministério da educação e Guia Escolar Superior.

- Cresce o número de cursos oferecidos todos os anos. Em 2007 foram registrados mais de 150 tipos de cursos entre bacharelado, licenciatura, tecnólogo e a distância. Guia do estudante e serviço de OP da USP.

- Outras modalidades de estudo e formação estão em constante crescimento, como é o caso do curso de formação tecnológica. Em 1999 eram oferecidos 74 cursos, em 2004 este número deu um enorme salto, 3758. Guia do estudante 2007 e INEP.

Em posse de todas estas análises, afirmações e indagações, o que fazer?

O método Career Coaching foi desenvolvido para estruturar uma projeção de carreira consciente, o único caminho para o verdadeiro sucesso pessoal e profissional.

Trabalharemos neste método algumas barreiras do desenvolvimento de carreira, fundamental para jovens, executivos, empresários, pais, educadores e todos que, de alguma forma, tem uma preocupação com o futuro profissional.

Alguns elementos que serão trabalhados:

- Crenças limitantes;
- Dinheiro;
- Influências externas;
- Esperar pelo sucesso;
- Atitudes incorretas;
- Incertezas futuras;
- Valores agredidos;
- Mudanças organizacionais;
- Desconhecimento da realidade.

Acompanhe as próximas edições!

Um grande abraço e sucesso!

Alexandre Prates

Fonte: Este artigo teve uma essencial contribuição do método Career Coaching da SBC (Sociedade Brasileira de Coaching).

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Os estranhos do bem


Pouco lembro do apartamento onde passei minha infância, mas não esqueci nada da rua onde morava, das casas vizinhas, do quarteirão inteiro onde eu brincava desde o início da tarde até o início da noite e, por vezes, inclusive à noite. Naquela época não havia medo de assaltos, de atropelamentos, de sequestros relâmpagos: a gente pegava a bicicleta e saía com a maior liberdade, sem pânico nem neuras, o oposto do que acontece hoje, quando as crianças só podem brincar dentro do prédio, em prisão domiciliar. Porém, mesmo com liberdade, havia um perigo rondando. Você deve lembrar o que nossos pais buzinavam em nossos ouvidos a cada vez que abríamos a porta de casa para sair: Não dê conversa a estranhos. Mais uma vez, é o oposto do que acontece hoje. Trancafiados em casa, com as bicicletas enferrujando na garagem, não se faz outra coisa a não ser dar conversa a estranhos.

Quando menina, eu me perguntava: o que será que eles (os adultos) querem dizer com “estranho”? Estranho, pra mim, era um cara que usasse óculos escuros à noite, tivesse um bruta cicatriz ao lado da orelha e uma faca ensanguentada entre os dentes. Mas estranho, pra eles, ia além: era qualquer um que a gente não conhecesse. Podia ser o pároco do bairro: um estranho. Corra!

Assim que tive idade para diferenciar conhecidos e estranhos, acolhi ambos. De um lado, me apegava às amigas do colégio, todas falando igual, vestindo igual, pensando igual e usando o mesmo cabelo: nada como reforçar nossa identidade. De outro, queria saber como era viver em outro país, ter experiências diferentes das minhas, outros costumes. Os livros e o cinema alimentavam essa minha curiosidade, mas não bastava. Então me inscrevi num programa de intercâmbio de correspondências e acabei fazendo amizade com a Julie, que morava no interior da Inglaterra, com o Carlos, que morava no México, e com a Michelle, que morava na Nova Zelândia. Trocávamos fotos, falávamos da nossa vida pessoal, contávamos segredos que atravessavam oceanos, tudo em cartas escritas ora em inglês, ora em espanhol, e quando ninguém se entendia, desenhava-se. O que foi feito deles? Não faço a mínima ideia. Mas foram esses estranhos que ampliaram um pouco os meus horizontes e deram sabor de aventura à minha adolescência.

Aí a gente cresce e inventam um troço chamado computador. E os pais somos nós! Conscientes das nossas responsabilidades, batemos à porta do quarto das crianças e damos sequência à tradição, alertando-os: “Não dê conversa a estranhos”.

Quá, quá, quá.

Afora as orientações inevitáveis contra pedófilos e mal-intencionados em geral, é preciso relaxar: ninguém com mais de 10 anos evita estranhos, ao contrário, eles são buscados freneticamente no MSN, no Facebook, no Twitter, no Orkut, onde todos se expõem, transformando o mundo num gigantesco albergue coletivo. Uma versão ligeiramente mais abrangente e instantânea do que aquele meu programa de correspondência internacional.

Jamais pedi atestado de bons antecedentes para quem não conheço. Estranho é mau? Estranho é pior do que a gente? Se devemos ter vigilância com nossos filhos - e devemos mesmo - é preciso também controlar a paranoia e não surtar por eles trocarem ideias com quem nunca viram antes, e provavelmente jamais verão. Dar conversa a estranhos não significa dar o endereço, o telefone e a senha do banco. Pode ser apenas um bate-papo divertido. E só pra lembrar: estranhos, somos todos.

(texto de Martha Medeiros, publicado no jornal Zero Hora/RS)

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Armadilhas do sucesso


Muitas vezes, gerenciar o sucesso é tão difícil quanto administrar o fracasso. Há diversos exemplos de pessoas notáveis que ficaram conhecidas não por seus melhores feitos, mas pela incapacidade de administrar o sucesso. Mike Tyson e Michael Jackson são dois exemplos, entre muitos outros.

O sucesso cria situações novas com as quais as pessoas nem sempre estão preparadas para lidar. Alimenta ciúmes, inveja, ressentimentos. Por isso, é preciso saber administrar essas energias para evitar o erro da maioria: ficar preso em suas armadilhas.

Algumas das principais armadilhas do sucesso são: vaidade pessoas, acomodação, repetição do que deu certo, onipotência, perda da sensibilidade, ouvir conselhos de pessoas erradas e falta de autodomínio.
Mas, se há as armadilhas, há também medidas que ajudam a escapar delas e preservar o norte.

De início é necessário entender o sucesso como instrumento, não como fim de si mesmo. Ele é um instrumento para viabilizar outros sonhos e ajudar as pessoas.
É necessário também, saber que o sucesso de hoje não garante sucesso futuro. O bom resultado pode ser momentâneo, por isso é preciso evoluir, sempre.

Outro ponto é cercar-se de gente independente e de confiança, que tenha a coragem de dizer verdades, por mais dolorosas que sejam, e relatar fatos sem distorções. Ou seja, fique longe dos bajuladores.
Por fim, não se afaste das fontes de sucesso. Esteja sempre em contato com clientes, fornecedores, funcionários, comunidade, público, amigos, família, colaboradores.

(César Souza – Você é do tamanho de seus sonhos – Ed. Gente)

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Você sabe mesmo o que é superação?


Superação é poder fazer acontecer com as ferramentas que temos em mãos.

Superação é trabalhar da melhor forma possível independente do que pensem ou falem.

Superação é irmos além do que os outros acham que somos capazes.

Superação é saltar tão alto que ultrapasse a barreira da estima machucada, da confiança perdida, do relacionamento quebrado...

Supere-se... SEMPRE.

Aposte com você mesmo, que ainda hoje fará desse dia muito melhor que ontem.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Na hora certa – no lugar certo – combinando a capacidade pessoal e as oportunidades do mercado


Usualmente definimos o real significado da palavra “sorte” como sendo a combinação entre a capacidade de fazer acontecer e a oportunidade para fazer acontecer. Sorte é estar no local certo, na hora certa e devidamente capacitado a fazer as coisas acontecerem.

Por outro lado, nem sempre é verdadeira a afirmação de que muitas oportunidades são perdidas por não estarmos na hora certa e no local certo onde as coisas acontecem. De fato, para pessoas vencedoras não existe uma hora ou local específico para fazer as coisas acontecerem. Para essas pessoas, toda hora é hora independentemente do local.

Melhor dizendo, podemos afirmar que a oportunidade poderá surgir a qualquer momento, desde que estejamos preparados para primeiramente enxergá-la e, em segundo lugar, capacitados para fazer com que as coisas aconteçam.

Adaptando um velho adágio, costumo mencionar que existem cinco tipos de pessoas:
· Aquelas que fazem as coisas acontecerem.
· Aquelas que acham que fazem as coisas acontecerem.
· Aquelas que observam as coisas acontecerem.
· Aquelas que se surpreendem quando as coisas acontecem.
· Aquelas que não sabem o que aconteceu.

A única forma que realmente nos interessa para o alcance do sucesso é a que indica claramente a necessidade de fazermos as coisas acontecerem, pois, como bem disse Geraldo Vandré: “quem sabe faz a hora não espera acontecer”.

Só a vontade de mudar não basta. É necessário, portanto, ter capacidade e conhecimento de causa para fazer acontecer, lembrando-se sempre de que a velocidade é importante, desde que estejamos correndo na direção certa. Com rumo definido, capacidade e conhecimento de causa, estaremos em condições de sempre enxergar as oportunidades.

(adaptado do livro: “Marketing Silencioso – quando a propaganda ‘NÃO’ é a alma do negócio” – Prof. Luiz Roberto Carnier)

sexta-feira, 12 de novembro de 2010


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Saúde


É claro que saúde advém de certos cuidados mínimos que você tem que ter com o seu corpo, assim como dormir bem e saber escolher os alimentos que você vai colocar no sagrado interior de seu organismo. Tem muito a ver também, com o movimento adequado, um corpo sem movimento é fadado á doença mais cedo ou mais tarde, mas no fundo mesmo ela é fruto da constante alegria de viver!

Você estando alegre, tolerante e feliz a saúde o acompanha, mas se você se fizer triste, magoado ou rancoroso ela o abandona. Desta forma a maneira decidida como você atua em sua mente colocando-a a seu favor diante da vida, concorre de forma decisiva e vigorosa para colocar sua saúde em um patamar distante da possibilidade de ficar doente. A sua saúde esta sempre a depender da química que você desenvolve através de sua alegria e felicidade ou de sua tristeza e magoa.

Você se ajudar significa tão somente não pensar nada contra você mesmo, controlar suas emoções negativas e corrosivas, ser otimista e confiante, deixando que a vida, pela força natural e poderosa do universo o leve invariavelmente ao sucesso e a saúde, decorrências absolutamente naturais do próprio decorrer da vida. Se você não interferir neste mecanismo extraordinário com tantos pensamentos negativos e preocupações absolutamente desnecessária a vida ocorre de forma absolutamente normal dentro de seus padrões de absoluta naturalidade, nada mais!

(por Nuno Cobra)

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Caráter


Um homem revela o seu caráter na maneira como lida com ninharias – pois é quando ele se descontrai. Esta em geral é uma boa oportunidade para observar o infinito egoísmo da natureza de um homem, e a sua total falta de consideração pelos outros; e se estes defeitos se mostram nas pequenas coisas, ou simplesmente nas atitudes dele em geral, você verá que elas também fundamentam suas ações em questões importantes, embora ele possa disfarçar isso. Esta é uma oportunidade imperdível.

Se nas pequenas coisas do dia-a-dia - as ninharias da vida… - um homem não tem consideração e busca apenas o que lhe é vantajoso ou conveniente, em prejuízo dos direitos alheios; se ele se apropria do que pertence a todos igualmente, pode ter certeza de que no seu coração não há justiça, e ele seria um grandessíssimo salafrário se a lei e a coerção não lhe tolhessem as mãos.

(atribuído a Arthur Schopenhauer)

Por planejamento ou omissão


Por princípio, todas as coisas são criadas duas vezes, mas nem todas as primeiras criações acontecem por vontade consciente. Na vida pessoal, se não há aprimoramento da autoconsciência e responsabilidade pelas primeiras criações, transfere-se a outras pessoas o poder e as condições do próprio individio de determinar grande parte de sua vida – e por pura omissão!

Assim, vive-se de modo reativo os papéis designados pela nossa família, companheiros de trabalho, agendas alheias e pressões das circunstâncias. São papéis que se originaram na infância, no treinamento e no condicionamento de cada um. Eles vêm de pessoas, não de princípios; e se apoiam nas fraquezas, na profunda tendência para depender dos outros e na necessidade de aceitação, amor, de sentir-se importante, querido e valorizado.

Quer você tenha noção disso, ou não; quer você controle isso, ou não, existe uma primeira criação em todos os setores de sua vida. Você é a segunda criação do seu planejamento, ou então a segunda criação das receitas dos outros, ou das circunstâncias, ou dos hábitos passados.

Os dons exclusivamente humanos – como a autoconsciência, a imaginação e a consciência, é que permitem a você observar suas primeiras criações, e possibilitam a você assumir o controle de sua própria criação mental, escrevendo o seu próprio papel.

(por Stephen R. Covey, do livro "Os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes")

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Receita para uma boa iniciativa: ser um bom imitador


Quem já visitou um museu famoso, como o Louvre em Paris ou Museu de Arte Brasileira em São Paulo, já viu muitos aspirantes a artistas sentados com cavaletes e telas diante de pinturas famosas. Muitos museus dão permissão a essas pessoas para desenvolverem suas habilidades artísticas, em horários preestabelecidos. Ao copiar os grandes mestres, esses aspirantes a pintor tomam uma das melhores iniciativas, uma vez que estão adquirindo as técnicas que eles usaram para produzir grandes obras de arte...

A mesma iniciativa deveria ser tomada em outras profissões. Todos conhecemos – tanto no trabalho quanto fora dele – pessoas que são muito boas no que fazem... Pois uma excelente iniciativa é chegar nessas pessoas para tentar compartilhar e aprender como fazem o seu trabalho, e daí para a frente, no mínimo, imitá-las de maneira razoável. Claro que não se deve imitar tudo o que os outros fazem, mas observar detalhadamente aqueles que têm um bom desempenho e tentar incorporar alguns aspectos e práticas do estilo dessas pessoas ao seu próprio trabalho...

Mas, para que você tenha sucesso nessa iniciativa de pelo menos conseguir imitar bem os bem sucedidos para, no futuro construir seu próprio estilo, é preciso estar atento à essas sugestões: - nunca aprenda com a pessoa errada; não se limite a querer imitar apenas as pessoas que fazem o seu tipo de trabalho; observe atentamente todos os seus superiores; converse com os especialistas em soluções de problemas...

Mas, se você ainda não se convenceu de que é bom imitar quem tem excelente desempenho, observe o que dizem os esportistas ou cantores famosos sobre como foi o início de suas carreiras. Eles sempre contam em quem se inspiraram e procuraram imitar no começo da carreira.



(por Victor Mirshawka e Victor Mirshawka Jr., em " A roda da melhoria")

Os 7 erros de quem vive reclamando da vida


Situação mais do que comum: alguém reclamando da vida. Do chefe apático, da empresa injusta, dos colegas carreiristas, dos velhos amigos que não são mais os mesmos, da mordida do imposto de renda, dos juros altos... da mulher e dos filhos que gastam demais!

Ufa, a lista é grande; é reclamação que não acaba mais. E, na maioria das vezes, a culpa dos problemas é SEMPRE dos outros; nunca da própria pessoa. Como disse Sartre: "o inferno são os outros".

Então, antes de entrar nesse bloco dos descontentes inveterados, que tal uma auto-análise para perceber se o problema não está em você.

Vamos lá; eis os sete erros que essa turma de descontentes mais comete:

1 – comodismo: por exemplo, o fulano sabe que precisa melhorar seu inglês, mas não enfrenta a questão e estuda pra valer.

2 - medo de mudanças: a pessoa não gosta do emprego que tem, mas o encara como se fosse a única alternativa para sua vida e morre de medo de perdê-lo. Sabe que deveria ter um "plano B", mas não faz nada para construí-lo.

3 - prepotência: não admite a estagnação e que seu desempenho não acompanha as exigências atuais do mercado; exige aumento de salário e acha que é bom funcionário só porque cumpre horário e faz exclusivamente o que lhe pedem.

4 – transfere culpa: ou seja, reclama de quase tudo e não assume responsabilidade sobre as situações. Não cuida de si e da sua evolução.

5 – falta de planejamento: não tem planos para o futuro; imagina apenas que, daqui há um ano, tudo será como é hoje. Sua preocupação se limita ao presente; faz planos, mas não define prioridades nem metas.

6 – desperdício de tempo: deixa de fazer o que deseja com a desculpa de que o dia é curto demais. Ou seja, empurra a vida com a barriga por total falta de organização e foco.

7 – trabalha sem paixão: aí está a origem de toda a insatisfação.

Sem paixão, o trabalho vira apenas rotina e não algo realizador. Quantas pessoas você conhece que trabalham, trabalham e não saem do lugar? Quanta gente passa anos na mesma empresa e no mesmo cargo, só cumprindo o expediente de forma burocrática e sem paixão? Quantos empreendedores perdem a capacidade de inovar por se contentar com o que já conquistaram? Aí está a legião dos descontentes... Você não vai querer entrar nesse time, vai?

Então, comece desde já a planejar a sua vida. Mas saiba que planejar significa estipular objetivos e correlacioná-los de tal forma que seja, de fato, possível e viável alcançá-los. Planejar é saber transformar o sonho em realidade. Se não for assim, não é planejamento, é só desejo.

(por Luiz Fernando Garcia – Gente que faz – ed. Gente)

domingo, 7 de novembro de 2010

Tome sua decisão e não tente agradar a todos


Um fazendeiro e seu filho seguiam a pé para o mercado, levando com eles um burro. Encontravam-se no meio do caminho quando ouviram umas moças que estavam a observá-los de uma janela: “Olha lá, os dois coitados caminhando, em vez de montar no animal! Quem será o burro nessa situação, hein?”, disse uma delas, em meio a risadinhas nervosas.

O pai achou melhor que o filho montasse no burro para que não fizessem papel de tolos perante aquela gente toda. Ao chegarem a uma vila, cruzaram com alguns senhores que descansavam em suas cadeiras na calçada. “Esses jovens não têm respeito mesmo com os mais velhos. O menino, todo folgado, em cima do burro e o pai tendo de se arrastar. Francamente!”, disse um deles.

Novamente, pai e filho pararam para pensar e, dessa vez, o menino sugeriu que o pai subisse no burro e ele caminharia ao lado do animal.

Seguiram mais satisfeitos. No entanto, uma senhora que passava pelo caminho disse para a outra: “Pobre menino! Tem de andar com essas perninhas tão curtas enquanto o outro, homem feito, vai no lombo do burro. Isso é caso de abuso infantil”.

O pai se sentiu a pior das criaturas e pediu que o filho também subisse no bicho. Não demorou muito para mais gente reclamar: “Coitado do burro! Alguém deveria chamar a sociedade protetora dos animais. Tão velho e cansado, e tendo de carregar esses dois nas costas. Pobre criatura”, comentaram.

Pai e filho se preparavam para apear do burro. O bicho, que não aguentava mais esse monta e desmonta, resolveu distribuir uns coices e jogou os dois dentro do rio.



Moral da fábula para sua vida e para compartilhar com sua equipe:


•Trace seu objetivo e mantenha o foco– Definir um objetivo e seguir em sua direção é fundamental para alcançá-lo, embora nem sempre seja uma das tarefas mais fáceis. Ainda assim, quando se determina atingir uma meta, seja ela qual for, é essencial se perguntar: “Aonde quero chegar?”, “Como chegarei até lá?”, “O que estou fazendo para alcançar meu objetivo?”. Escolha o caminho, reflita sobre isso e não perca o foco.
•Seja persistente –Durante o percurso, você observará que muitos obstáculos poderão aparecer em sua frente. Eles podem vir na forma de fofocas, opiniões alheias, falsidade, trapaças, entre outros. Seja resistente e não desista. Procure vê-los como fontes de força e coragem para chegar aonde se quer. Se acha que vale a pena, continue. E lembre-se: paciência e persistência costumam levar as pessoas ao sucesso.
•Atenção ao ouvir opiniões alheias– Evite seguir os passos do fazendeiro. Ouvir a opinião de outras pessoas é importante, mas tentar fazer o que os outros falam apenas para agradá-los é tolice. Essa decisão certamente o levará para o caminho contrário ao seu objetivo. Quando outras pessoas opinarem a respeito de suas decisões, ouça e avalie o que pode lhe acrescentar de bom, mas nunca faça o que você não acredita.
•Tome sua própria decisão– Seja firme com aqueles que tentarem opinar sem mostrar um embasamento convincente. Se achar necessário, mostre seus argumentos, confie em você e siga em frente na certeza de que fez sua própria escolha. Dessa forma, as chances de tomar decisões mais assertivas aumentarão bastante.

sábado, 6 de novembro de 2010

Resiliência


Hoje, a tristeza me visitou. Tocou a campainha, subiu as escadas, bateu à porta e entrou. Não ofereci resistência. Houve um tempo em que eu fazia o impossível para evitá-la adentrar os meus domínios. E quando isso acontecia, discutíamos demoradamente. Era uma experiência desgastante. Aprendi que o melhor a fazer é deixá-la seguir seu curso. Agora, sequer dialogamos. Ela entra, senta-se na sala de estar, sirvo-lhe uma bebida qualquer, apresento-lhe a televisão e a esqueço! Quando me dou por conta, o recinto está vazio. Ela partiu, sem arroubos e sem deixar rastros. Cumpriu sua missão sem afetar minha vida.
“O problema não é o problema. O problema é sua atitude com relação ao problema.”
(Kelly Young)

Hoje, a doença também me visitou. Mas esta tem outros métodos. E outros propósitos. Chegou sem pedir licença, invadindo o ambiente. Instalou-se em minha garganta e foi ter com minhas amígdalas. A prescrição é sempre a mesma: amoxicilina e paracetamol. Faço uso destes medicamentos e sinto-me absolutamente prostrado! Acho que é por isso que os chamam de antibióticos. Porque são contra a vida. Não apenas a vida de bactérias e vírus, mas toda e qualquer vida...

Hoje, problemas do passado também me visitaram. Não vieram pelo telefone porque palavras pronunciadas ativam as emoções apenas no momento e, depois, perdem-se difusas, levadas pela brisa. Vieram pelo correio, impressos em papel e letras de baixa qualidade, anunciando sua perenidade, sua condição de fantasmas eternos até que sejam exorcizados.

Diante deste quadro, não há como deixar de sentir-se apequenado nestes momentos. O mundo ao redor parece conspirar contra o bem, a estabilidade e o equilíbrio que tanto se persegue. O desânimo comparece estampado em ombros arqueados e olhos sem brilho, que pedem para derramar lágrimas de alívio. Então, choro. E o faço porque Maurice Druon ensinou-me, através de seu inocente Tistu, que se você não chora, as lágrimas endurecem no peito e o coração fica duro.

Limão e Limonada

As ciências humanas estão sempre tomando emprestado das exatas, termos e conceitos. A última novidade vem da física e atende pelo nome de resiliência. Significa resistência ao choque ou a propriedade pela qual a energia potencial armazenada em um corpo deformado é devolvida quando cessa a tensão incidente sobre o mesmo.

Em humanas, a resiliência passou a designar a capacidade de se resistir flexivelmente à adversidade, utilizando-a para o desenvolvimento pessoal, profissional e social. Traduzindo isso através de um dito popular, é fazer de cada limão, ou seja, de cada contrariedade que a vida nos apresenta, uma limonada saborosa, refrescante e agradável.

Aprendi que pouco adianta brigar com problemas. É preciso enfrentá-los para não ser destruído por eles, resolvendo-os. E com rapidez, de maneira certa ou errada. Problemas são como bebês, só crescem se alimentados. Muitos se resolvem por si mesmos. Mas quando você os soluciona de forma inadequada, eles voltam, dão-lhe uma rasteira e, aí sim, você os anula com correção. A felicidade, pontuou Michael Jansen, não é a ausência de problemas. A ausência de problemas é o tédio. A felicidade são grandes problemas bem administrados.

Aprendi a combater as doenças. As do corpo e as da mente. Percebê-las, identificá-las, respeitá-las e aniquilá-las. Muitas decorrem menos do que nos falta e mais do mau uso que fazemos do que temos. E a velocidade é tudo neste combate. Agir rápido é a palavra de ordem. Melhor do que ser preventivo é ser preditivo.

Aprendi a aceitar a tristeza. Não o ano todo, mas apenas um dia, à luz dos ensinamentos de Victor Hugo. O poeta dizia que “tristeza não tem fim, felicidade, sim”. Porém, discordo. Penso que os dois são finitos. E cíclicos. O segredo é contemplar as pequenas alegrias em vez de aguardar a grande felicidade. Uma alegria destrói cem tristezas...

Modismo ou não, tornei-me resiliente. A palavra em si pode cair no ostracismo, mas terá servido para ilustrar minha atitude cultivada ao longo dos anos diante das dificuldades impostas ou autoimpostas que enfrentei pelo caminho, transformando desânimo em persistência, descrédito em esperança, obstáculos em oportunidades, tristeza em alegria.

Nós apreciamos o calor porque já sentimos o frio. Admiramos a luz porque já estivemos no escuro. Contemplamos a saúde porque já fomos enfermos. Podemos, pois, experimentar a felicidade porque já conhecemos a tristeza.

Olhe para o céu, agora! Se é dia, o sol brilha e aquece. Se é noite, a lua ilumina e abraça. E assim será novamente amanhã. E assim é feita a vida.

Tom CoelhoEducador, conferencista e escritor com artigos publicados em 15 países. É autor de “Sete Vidas – Lições para construir seu equilíbrio pessoal e profissional”, pela Editora Saraiva, e coautor de outros quatro livros.
Contatos: tomcoelho@tomcoelho.com.brEste endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. / www.tomcoelho.com.br / www.setevidas.com.br

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Somos o mistério de nós mesmos


Max Planck, ganhou prêmio Nobel da física em 1918 e afirmou: Somos o mistério de nós mesmos! Espetacular revelação, não acha?
Se não conseguimos nos descobrir, será impossível nos inventarmos. E então entra a outra questão fundamental para o nosso entendimento e evolução como um todo: o pensar fora da caixa.
Acordar, ler o jornal, tomar café, pegar trânsito, chegar ao trabalho e seguir o dia até o outro que se repete.... Estas são as atividades que precisamos fazer numa sequencia que denominamos rotina.
E de tempo em tempo implementamos estudos que na maioria das situações permeiam sob temas que têm relação com o profissional.
Foi por isso que eu decidi tomar uma outra atitude. O Rock´n Roll. Uma forma que eu amo para sair da minha caixa diária e assumir o que eu chamo de outro personagem. É com a minha Banda – Os Dinossauros Rock Band, que eu também assumo o jogo da vida.
No universo, a todo instante nascem estrelas, sóis desaparecem, galáxias colidem. O mundo "de onde viemos e para onde vamos" é um fluxo interminável de explosões, fusões, contrações, nascimento, crescimento... morte!
Morte?! Ah, Isso não existe. Nada morre, tudo se cria e recria a partir da transformação.
E nesta gestão de que nada está estagnado, penso no Rock ´n Roll como a válvula de ver o mundo com outros olhares. Foi por meio da música que eu me descobri.
E a descoberta de si mesmo é o passo vital, para que depois você possa dizer.... eu acredito nas minhas paixões...eu acredito nos meus sonhos. Nossos sonhos são visões de realidades novas que desejamos para nós, para nossas pessoas, para o mundo, nossos negócios, felicidade. Se, entretanto, não nos descobrimos antes nossas forças, nossas vocações, nossos valores de caráter, teremos grandes chances de vivermos iludidos.


Descobrir-se é sagrado. Inventar-se é conseqüência.


E você, já parou para se descobrir?