quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Dar


Se você quer alguma coisa, dê-a! Não parece um despropósito? É mais fácil conseguir o que se quer abrindo mão de parte do que já se tem. Quando um agricultor quer mais sementes, pegas as que têm e as entrega à terra. Quando você que um sorriso, oferece o seu. Quando quer afeto, dá afeto. Quando ajuda as pessoas, elas o ajudam. E quando quer um beijo na boca? Beija a boca de alguém. E se quiser que as pessoas lhe dêem dinheiro? Dê um pouco do seu. Pense nisso. Se a fixação, o apego excessivo, impede o fluxo de coisas boas para a sua vida, talvez a atitude oposta seja o desprendimento: o de entregarmos uma coisa que valorizamos muito. O que você dá tende a voltar a suas mãos...

Quantas vezes a gente ouve esse tipo de história... “um velho miserável e pão-duro, que praticamente passava fome, morreu com um milhão de dólares debaixo do colchão?”. Aí vem a pergunta: “Se é preciso dar para receber, o que aconteceu neste caso?”

Aí eu respondo: seu saldo bancário não é a medida de sua abundância. Abundância é aquilo que circula em sua vida. A prosperidade é um fluxo: dar e receber. Se você tem uma fortuna depositada na Suíça e não a usa, esse dinheiro não o está enriquecendo. Tecnicamente é seu, mas na realidade você não “recebe” nada dele. Esse dinheiro não o torna abundante e podia muito bem pertencer a outra pessoa. Portanto, o princípio de dar e receber continua valendo mesmo assim.

Em poucas palavras: o macete consiste em dar sem querer nada em troca. Se você espera um retorno, está fixado no resultado – e quando nos fixamos no que quer que seja, pouca coisa acontece. E não devemos gozar das nossas posses pessoais? Claro que sim! Basta Ter certeza de que é você que as possui, e não elas a você.


(texto de Andrew Matthews, do livro “Siga seu coração”)

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Qual o sentido da vida?


Tudo o que vive não vive sozinho, nem pra si mesmo.

"Dizem que a vida é curta, mas não é verdade. A vida é longa para quem consegue viver pequenas felicidades. E essa tal felicidade anda por aí, disfarçada, como uma criança traquina brincando de esconde-esconde.

Infelizmente às vezes não percebemos isso e passamos nossa existência colecionando nãos: a viagem que não fizemos, o presente que não demos, a festa que não fomos, o amor que não vivemos, o perfume que não sentimos.

A vida é mais emocionante quando se é ator e não espectador; quando se é piloto e não passageiro, pássaro e não paisagem, cavaleiro e não montaria. E como ela é feita de instantes, não pode nem deve ser medida em anos ou meses, mas em minutos e segundos. Esta mensagem é um tributo ao tempo.Tanto àquele tempo que você soube aproveitar no passado quanto àquele tempo que você não vai desperdiçar no futuro. Porque a vida é agora..."

"Não tenha medo do futuro, apenas lute e se esforce ao máximo para que ele seja do jeito que você sempre desejou".

"A morte não é a maior perda da vida.

A maior perda da vida é o que morre dentro de nós enquanto vivemos."


(texto de Norman Cuisins)

sábado, 12 de novembro de 2011

A atitude de influência


O hábito de reagir ao desejo interior de fazer uma diferença, de importar, de estender nossa influência às pessoas e causas que mais valorizamos, tudo isso começa por uma postura mental ou ATITUDE, uma escolha – a escolha de usar a voz da influência.

...

É muito fácil para as pessoas pensar “Sou uma vítima; tentei tudo; não posso fazer mais nada; estou num beco sem saída”. Elas se sentem frustradas e infelizes, mas não vêem qualquer outra opção.

Minha resposta a este questionamento em geral choca um pouco as pessoas. Elas esbugalham os olhos e chegam até a se ofender. O que eu digo é isto:

- Sempre que você acha que o problema está lá fora, verá que ele está nessa mesma idéia.

- Então o senhor está dizendo que o problema é meu? – perguntam alguns.

- O que estou falando é que sempre que alguém faz girar sua vida emocional em torno das fraquezas de outras pessoas, ela está entregando sua liberdade emocional a essa pessoa e autorizando-a a continuar atrapalhando sua vida – seu futuro torna-se refém de seu passado.

Obviamente, isso é um problema de relacionamento, mas até que as pessoas tenham encontrado a própria voz, não há condições de que tenham a maturidade, a segurança interna ou a força de caráter para aplicar a solução centrada em princípios. Ou pode acontecer que tenham a força interior, mas não tenham ainda desenvolvido as habilidades que decorrem da prática paciente e persistente.

A sociedade provoca e reforça a mentalidade da “vitimização” e da “culpabilização”. Mas todas as pessoas têm a capacidade de usar os dons recebidos ao nascer para se tornar a força criativa de suas próprias vidas e escolher uma abordagem que aumente sua atitude de influência.


(do livro: 8o Hábito - Da Eficácia à Grandeza - Stephen Covey)

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Por que uns têm sorte e outros não?

O mercado está cheio de profissionais parecidos com você, com formação semelhante à sua e com muitas das suas competências. Não adianta: a máxima é válida para todos. Sorte só existe para quem está preparado.

Por André Acioli e Augusto Uchôa, www.administradores.com.br

Não adianta: a máxima é válida para todos. Sorte só existe para quem está preparado. As grandes "coincidências" – como estar no lugar certo, na hora certa e conhecer a pessoa certa – de nada têm valor se você (você mesmo) não tiver as competências necessárias para abraçar a oportunidade que se apresenta.

O mercado está cheio de profissionais parecidos com você, com formação semelhante à sua e com muitas das suas competências. Longe de rotular você como produto, muitos empregadores (reais ou potenciais) lhe veem sob o ponto de vista dos benefícios que pode trazer para a organização que lhe emprega. Quanto mais benefícios, mais valor você terá. Pode parecer simplista, mas é exatamente esta ótica, muito bem explorada por Zeithaml e Bitner (2003) que traduz a relação de valor na prestação de serviços (como o são as atividades desempenhadas nas organizações).

Quanto maior for o valor percebido, maior será o preço. Analogamente, mais benefícios, mais valor, melhor remuneração (seu preço). Não é nossa pretensão fazer qualquer subversão à ordem com que muitos analistas de RH tratam a questão, mas repare: só as pessoas bem preparadas têm bons contatos; as outras também têm contatos, mas raramente geram boas oportunidades de emprego. Não é difícil notar que quanto menos benefícios determinado profissional tem a oferecer, maior é a probabilidade de que outros profissionais o possam substituir.

Se você acaba de concluir seu curso superior, parabéns! Sabemos de todo o esforço que empreendeu para que pudesse atingir mais este degrau. No entanto, não se iluda: apesar dos muitos que deixou no degrau inferior, há vários a dividir o seu degrau e, muitos outros, ainda, nos degraus mais acima desta escada de competências.

A oferta de profissionais perfeitamente substitutos é grande e, Adam Smith não teria dificuldades em nos fazer ver que é este o principal causador da baixa remuneração oferecida. Entretanto, em paralelo, crescem as alternativas para aprimoramento profissional; em essência leia-se: meios para agregar valor aos serviços por você oferecidos.

Proliferam-se os cursos de pós-graduação lato sensu ou especializações. Na prática, no Brasil, não há diferenças significativas entre um curso de lato sensu e um MBA – Master in Business Administration: ambos certificam o concluinte como especialista. Os cursos de MBA em outros países, podem assumir correlações diferentes, avaliados e reconhecidos (ou não), aqui no Brasil, pelo MEC, conforme critérios específicos.

Não me atreveria dizer quantas são as instituições de ensino e quantos são os cursos de pós-graduação oferecidos atualmente no Brasil – até mesmo porque, enquanto você lê este texto, novos cursos são lançados. Escolas cujos cursos de graduação são percebidos como de boa qualidade, tendem a oferecer cursos de pós-graduação que, normalmente, têm igual percepção pelo mercado.

Mas se este é um dos critérios para escolha por curso de pós-graduação, há outro bem mais importante: saber mais, potencialmente fazer mais e, com isso, aumentar os benefícios que oferece ou pode oferecer às organizações que o emprega. Aqui cabem parênteses: aumentar pressupõe fazer crescer algo que já se tem. Desta forma, o curso de pós-graduação deve ter aderência a curso de graduação (de extensão ou outro) anteriormente concluído e os cursos subsequentes, tanto mais com os anteriores, numa cadeia crescente de conhecimento, capaz de ser aplicado ao cotidiano organizacional.

Isso, entretanto, demanda investimentos nem sempre disponíveis aos profissionais. Quando oportunizados pela empresa, ainda melhor; mas não atribua a ela a responsabilidade pela sua carreira, a carreira é um ativo que lhe pertence, portanto, cabe a você cuidar dela.

Diante da necessidade de aumentar seu valor, o profissional tem como alternativa cursos livres ou de extensão, cujas cargas horárias costumam ser menores (1) e que não exigem à participação, formação em nível superior. Normalmente, são cursos onde a troca de experiências é mais limitada – principalmente pelo menor tempo de convivência entre os participantes.

Decerto há outros fatores determinantes na escolha dos caminhos para aumento do seu valor profissional percebido. Muitos poderão considerar o montante do investimento, os ciclos de vida em que se encontram, os projetos de curto prazo .... mas em todos eles, aproveite para desenvolver também sua rede de relacionamentos pois quantos mais souberem e reconhecerem os benefícios que você tem condições de disponibilizar, maior será a sua sorte.

André Acioli - é mestre em Administração pelo Coppead/UFRJ, professor, consultor de empresas e fundador do Boteco do Conhecimento. Além de ministrar aulas pela Mackenzie Rio e pelo IBMR-Laureatte, conduz palestras e treinamentos sobre os temas Gestão, Marketing, Negociação e Relacionamento.

Augusto Uchôa - é graduado em Comunicação Social pela ESPM, mestre em Administração de Empresas pelo Ibmec-RJ com especialização em Marketing, doutorando pela Coppe/UFRJ, consultor de empresas e fundador do Boteco do Conhecimento. Atualmente ministra aulas pelo IBMR-Laureatte e palestras sobre os temas Marketing, Negociação, Serviços e Relacionamento.

Gafes em redes sociais podem comprometer profissionais em seleções de emprego

"Mais cedo ou mais tarde todas as pessoas estarão expostas de alguma maneira, seja através de um parente ou amigo", disse Nelson.

Por Redação, www.administradores.com.br

Antes de postar no Youtube o vídeo daquela farra do último final de semana em que você aparece bêbado com os amigos falando mal do ex-chefe, é bom pensar duas vezes. As empresas estão cada vez mais antenadas nos perfis sociais dos profissionais e gafes como essas podem ser problemáticas na hora de uma seleção, por exemplo.

Para Nelson Novaes Neto, CSO do UOL, os usuários precisam estar atentos ao que inserem na rede. "As mídias sociais têm muita informação, basta saber usá-la. O cuidado com a privacidade online é uma questão de responsabilidade social", ressalta.

Ele alerta ainda que é importante tomar cuidado com as próprias atitudes, pois muitas vezes a exposição independe da iniciativa pessoal de postar um conteúdo particular na internet. "Mais cedo ou mais tarde todas as pessoas estarão expostas de alguma maneira, seja através de um parente ou amigo", disse Nelson.

Por outro lado, de acordo com Neto, esse tipo de veículo pode ajudar empresas também com informações estratégicas e a perceber o movimento do mercado. "Caso o usuário monitore o perfil do concorrente nas redes sociais pode antever uma negociação comercial", analisa.

Outro ponto positivo para empresa, segundo o CSO, é o monitoramento dos seus colaboradores, prevendo possíveis mudanças em seu quadro de funcionários.