Quando esquecemos deles, corremos o risco de repetir os mesmos erros. Os nossos ou dos outros. Se for para errar, é melhor cometer um erro novo.
Na Segunda Guerra Mundial, Hitler levou seus exércitos para o desastre no inverno da Rússia, exatamente como Napoleão havia feito no início do século dezenove.
Quando olhamos com orgulho para o passado, nos lembramos de nossas vitórias e podemos entrar em contato com uma força interior que nos leva à superação.
Mas viver de arrependimentos do passado ou orgulhar-se permanentemente do que já aconteceu também não funciona. Leva à decadência. O passado deve ficar no passado.
Um dos hábitos mais produtivos dos atletas de alta performance é esquecer um jogo, no máximo doze horas depois do apito final. Tenham sido vitoriosos ou não.
O passado pode ser fonte inesgotável de autoconfiança, mas não se deve remoê-lo, pois traz ressentimento, que além de doer, imobiliza.
Não devemos estimular a nostalgia nem a valorização do passado. Ganhamos? Ótimo! Perdemos? Aprendemos! Temos de olhar para frente e nos preparar para a próxima partida.
Uma equipe imbatível pensa assim: O resultado do último ano foi maravilhoso, mas pertence ao passado. O resultado do ano que passou foi um desastre, mas ficou para trás.
A equipe de alta performance trabalha no presente com os olhos no futuro. Sempre quer mais. Quando atinge a meta, se impõe nova meta maior que a anterior.
Por isso segue crescendo. Seu alimento predileto é realizar sonhos. Procure sempre realizá-los!
(Texto de Roberto Shinyashiki – Publicado na Revista VENCER!)
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