Muitas vezes o profissional considera como uma questão de modo de trabalhar outros problemas que têm no ambiente profissional, mas que são de outra natureza.
O que fazer quando o seu estilo de trabalho não coincide com o da empresa onde você atua? Para responder a essa questão, é preciso primeiro saber se o problema que você aparenta ter é de fato uma questão de estilo, pois muitas vezes o profissional considera como uma questão de modo de trabalhar outros problemas que têm no ambiente profissional, mas que são de outra natureza.
"Eu, como profissional, devo sempre fazer uma autoanálise, entender meu perfil, saber quais são meus valores e analisar se o ambiente no qual eu estou inserido está de acordo ou não", afirma a consultora de Carreira da Career Center Claudia Monari.
Para ela, entender se os problemas advêm de uma questão de estilo de trabalho depende muito dessa análise. Por sua vez, a gerente da V2 Recursos Humanos, Andréa Kuzuyama, acredita que saber se o modo de trabalho de um profissional difere do da empresa depende de questões mais objetivas.
Perceber se consegue cumprir os prazos da organização, se tem dificuldades de relacionamento com colegas e líderes, se discorda da postura deles e dos valores da empresa já é um passo para notar que aquela vaga não é a sua cara. "Se existem características opostas, fica evidente essa diferença", diz Andréa.
"Tanto o profissional percebe como as pessoas que trabalham diretamente com ele têm facilidade de perceber, porque essa diferença tende a ser muito discrepante", afirma a gerente.
Claudia não acredita em um diagnóstico tão imediato. "Nem sempre é fácil perceber essas diferenças. Para isso, o profissional deve vivenciar as situações de dentro da empresa. Se ele se limitar apenas a fazer sua parte no trabalho e não conviver com as pessoas, vai ser difícil ler o ambiente", afirma.
Estilo ou emprego novo?
Trabalhar de uma maneira diferente daquela que a empresa exige pode ser uma questão de adaptação. Contudo, quando essa diferença é muito evidente pode acabar prejudicando a ascensão profissional do colaborador. "Quando isso acontece, dificilmente a pessoa consegue se manter na empresa ou ela acaba sendo desligada ou ela mesma por dificuldade de se adaptar acaba pedindo o desligamento", explica Andréa.
Claudia tem a mesma percepção. "Se ele não está totalmente adaptado ao ambiente, cedo ou tarde, ou a empresa ou o próprio profissional vai tomar a decisão de por um ponto final no contrato de trabalho e partir para uma outra oportunidade, mais adequada", considera.
Diante dos possíveis prejuízos, o que o profissional deve fazer: tentar se adaptar ao modo de trabalho da empresa ou mudar de emprego? Para Claudia, se o profissional perceber que mudar o estilo de trabalho pode fazer dele um colaborador melhor, a tentativa de mudança é válida.
O que não pode é forçar um perfil que não tem. "Caso essa mudança ultrapasse os valores e o próprio perfil desse profissional, é melhor que ele busque outras oportunidades", reforça a consultora. Andréa acredita em mudanças efetivas, mas concorda que elas não devem trazer prejuízos para o profissional.
Para ela, a questão de mudar de estilo ou de trabalho envolve uma vontade desse colaborador de efetivar essa mudança. "Eu acredito que o ser humano tem capacidade para mudar e se adaptar, mas, antes de tudo, ele precisa querer; ou deve buscar um emprego com a 'sua cara'", ressalta.
Hora da decisão
Escolher um outro estilo de trabalho ou sair da empresa é uma decisão que envolve um planejamento de carreira acertado. Para Andréa, o profissional precisa ter claro qual o objetivo de carreira e de vida dele. "Caso a mudança proposta seja em uma atividade transitória, que não tem a ver com os objetivos ou que vai contra os princípios, vale buscar uma outra oportunidade", acredita.
O que fazer quando o seu estilo de trabalho não coincide com o da empresa onde você atua? Para responder a essa questão, é preciso primeiro saber se o problema que você aparenta ter é de fato uma questão de estilo, pois muitas vezes o profissional considera como uma questão de modo de trabalhar outros problemas que têm no ambiente profissional, mas que são de outra natureza.
"Eu, como profissional, devo sempre fazer uma autoanálise, entender meu perfil, saber quais são meus valores e analisar se o ambiente no qual eu estou inserido está de acordo ou não", afirma a consultora de Carreira da Career Center Claudia Monari.
Para ela, entender se os problemas advêm de uma questão de estilo de trabalho depende muito dessa análise. Por sua vez, a gerente da V2 Recursos Humanos, Andréa Kuzuyama, acredita que saber se o modo de trabalho de um profissional difere do da empresa depende de questões mais objetivas.
Perceber se consegue cumprir os prazos da organização, se tem dificuldades de relacionamento com colegas e líderes, se discorda da postura deles e dos valores da empresa já é um passo para notar que aquela vaga não é a sua cara. "Se existem características opostas, fica evidente essa diferença", diz Andréa.
"Tanto o profissional percebe como as pessoas que trabalham diretamente com ele têm facilidade de perceber, porque essa diferença tende a ser muito discrepante", afirma a gerente.
Claudia não acredita em um diagnóstico tão imediato. "Nem sempre é fácil perceber essas diferenças. Para isso, o profissional deve vivenciar as situações de dentro da empresa. Se ele se limitar apenas a fazer sua parte no trabalho e não conviver com as pessoas, vai ser difícil ler o ambiente", afirma.
Estilo ou emprego novo?
Trabalhar de uma maneira diferente daquela que a empresa exige pode ser uma questão de adaptação. Contudo, quando essa diferença é muito evidente pode acabar prejudicando a ascensão profissional do colaborador. "Quando isso acontece, dificilmente a pessoa consegue se manter na empresa ou ela acaba sendo desligada ou ela mesma por dificuldade de se adaptar acaba pedindo o desligamento", explica Andréa.
Claudia tem a mesma percepção. "Se ele não está totalmente adaptado ao ambiente, cedo ou tarde, ou a empresa ou o próprio profissional vai tomar a decisão de por um ponto final no contrato de trabalho e partir para uma outra oportunidade, mais adequada", considera.
Diante dos possíveis prejuízos, o que o profissional deve fazer: tentar se adaptar ao modo de trabalho da empresa ou mudar de emprego? Para Claudia, se o profissional perceber que mudar o estilo de trabalho pode fazer dele um colaborador melhor, a tentativa de mudança é válida.
O que não pode é forçar um perfil que não tem. "Caso essa mudança ultrapasse os valores e o próprio perfil desse profissional, é melhor que ele busque outras oportunidades", reforça a consultora. Andréa acredita em mudanças efetivas, mas concorda que elas não devem trazer prejuízos para o profissional.
Para ela, a questão de mudar de estilo ou de trabalho envolve uma vontade desse colaborador de efetivar essa mudança. "Eu acredito que o ser humano tem capacidade para mudar e se adaptar, mas, antes de tudo, ele precisa querer; ou deve buscar um emprego com a 'sua cara'", ressalta.
Hora da decisão
Escolher um outro estilo de trabalho ou sair da empresa é uma decisão que envolve um planejamento de carreira acertado. Para Andréa, o profissional precisa ter claro qual o objetivo de carreira e de vida dele. "Caso a mudança proposta seja em uma atividade transitória, que não tem a ver com os objetivos ou que vai contra os princípios, vale buscar uma outra oportunidade", acredita.
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