Remuneração baseada na produtividade e home office podem ser alternativas para os novos profissionais.
Infomoney
Os jovens com idade entre 13 e 18 anos fazem parte do que a presidente da Enfoque Pesquisa, Zilda Knoploch, chama de Geração @. Conhecidos como multitarefas, eles têm capacidade de navegar na internet, escutar música, conversar pelo telefone e ver televisão, tudo ao mesmo tempo.
Nascidos após 1995, eles sempre estiveram na era digital. "Os integrantes desta geração já foram inseridos no mundo online desde muito cedo, e acabaram não vendo as transformações que a internet passou desde sua criação", explica Zilda.
Mas, conseguir fazer tantas atividades ao mesmo tempo não é necessariamente uma vantagem. Zilda pondera: "Isso tem como consequência a dispersão da atenção, certa superficialidade na execução destas atividades e uma baixa qualidade de consumo destas mídias".
Rápida ascensão na carreira
E como serão os futuros profissionais da Geração @? "Eles poderão, sim, até acumular muitas funções, mas um fator importante a se destacar é que sua qualidade de entrega poderá estar bem comprometida", avalia.
Para Zilda, esses jovens vivem muito intensamente e de forma rápida. Sua vida é acelerada, e eles tendem a ser profissionais com pressa para subir de cargo dentro de uma empresa. "Um jovem da Geração @ não parece que vai esperar, por exemplo, mais do que um ano para ser reconhecido e promovido na empresa em que ele estiver trabalhando", acredita a presidente da Enfoque.
Encontro de gerações
Outro ponto avaliado por ela é a convivência entre as diferentes gerações, e ela lembra que isso sempre teve e sempre terá um componente de conflito.
Esses jovens vão entrar no mercado de trabalho quando a geração anterior estiver em um momento mais maduro, e a tendência é que confrontem sua autoridade. Mas, Zilda reitera: "No plano profissional, a disputa é por galgar rapidamente postos mais importantes".
De acordo com ela, escolas, família e empresas já estão se preocupando em amenizar essa diferença entre as gerações. "Essa nova geração já chegou com um poder muito grande. Isso, graças ao uso da internet. E esse poder faz com que eles se sintam o máximo, com um mundo nas mãos. Por isso, acabam sendo, às vezes, prepotentes ao extremo", analisa.
Ambiente profissional diferente
De qualquer forma, a presidente da Enfoque aponta que todos teremos de nos adaptar com a nova forma de se relacionar dos integrantes da Geração @. E isso poderá exigir uma revisão nas premissas de relações de trabalho.
"Se estes jovens são dispersivos e perdem tempo nas redes sociais dentro do trabalho, quem sabe a remuneração não terá de ser baseada em produtividade e não em horas trabalhadas? Quem sabe o home office não oferecerá a estes jovens a forma ideal de exercer uma certa liberdade?", questiona Zilda.
Fora do Brasil
Outra característica marcante desses jovens é a não confiança nas principais instituições do País, o que faz com que comecem a procurar alternativas para estudar e trabalhar no exterior.
Esse desejo de ir para fora do Brasil ainda é impulsionado pela sua maior exposição na web, já que eles têm mais informações sobre outras culturas e países, o que estimula o apetite por conhecer o mundo.
Infomoney
Os jovens com idade entre 13 e 18 anos fazem parte do que a presidente da Enfoque Pesquisa, Zilda Knoploch, chama de Geração @. Conhecidos como multitarefas, eles têm capacidade de navegar na internet, escutar música, conversar pelo telefone e ver televisão, tudo ao mesmo tempo.
Nascidos após 1995, eles sempre estiveram na era digital. "Os integrantes desta geração já foram inseridos no mundo online desde muito cedo, e acabaram não vendo as transformações que a internet passou desde sua criação", explica Zilda.
Mas, conseguir fazer tantas atividades ao mesmo tempo não é necessariamente uma vantagem. Zilda pondera: "Isso tem como consequência a dispersão da atenção, certa superficialidade na execução destas atividades e uma baixa qualidade de consumo destas mídias".
Rápida ascensão na carreira
E como serão os futuros profissionais da Geração @? "Eles poderão, sim, até acumular muitas funções, mas um fator importante a se destacar é que sua qualidade de entrega poderá estar bem comprometida", avalia.
Para Zilda, esses jovens vivem muito intensamente e de forma rápida. Sua vida é acelerada, e eles tendem a ser profissionais com pressa para subir de cargo dentro de uma empresa. "Um jovem da Geração @ não parece que vai esperar, por exemplo, mais do que um ano para ser reconhecido e promovido na empresa em que ele estiver trabalhando", acredita a presidente da Enfoque.
Encontro de gerações
Outro ponto avaliado por ela é a convivência entre as diferentes gerações, e ela lembra que isso sempre teve e sempre terá um componente de conflito.
Esses jovens vão entrar no mercado de trabalho quando a geração anterior estiver em um momento mais maduro, e a tendência é que confrontem sua autoridade. Mas, Zilda reitera: "No plano profissional, a disputa é por galgar rapidamente postos mais importantes".
De acordo com ela, escolas, família e empresas já estão se preocupando em amenizar essa diferença entre as gerações. "Essa nova geração já chegou com um poder muito grande. Isso, graças ao uso da internet. E esse poder faz com que eles se sintam o máximo, com um mundo nas mãos. Por isso, acabam sendo, às vezes, prepotentes ao extremo", analisa.
Ambiente profissional diferente
De qualquer forma, a presidente da Enfoque aponta que todos teremos de nos adaptar com a nova forma de se relacionar dos integrantes da Geração @. E isso poderá exigir uma revisão nas premissas de relações de trabalho.
"Se estes jovens são dispersivos e perdem tempo nas redes sociais dentro do trabalho, quem sabe a remuneração não terá de ser baseada em produtividade e não em horas trabalhadas? Quem sabe o home office não oferecerá a estes jovens a forma ideal de exercer uma certa liberdade?", questiona Zilda.
Fora do Brasil
Outra característica marcante desses jovens é a não confiança nas principais instituições do País, o que faz com que comecem a procurar alternativas para estudar e trabalhar no exterior.
Esse desejo de ir para fora do Brasil ainda é impulsionado pela sua maior exposição na web, já que eles têm mais informações sobre outras culturas e países, o que estimula o apetite por conhecer o mundo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário