Se antes elas buscavam igualdade, no mundo dos pequenos negócios já conseguem caminhar lado a lado com os homens.
Por Redação Administradores , www.administradores.com.br
Definitivamente, o mercado está mais feminino. Dados do Global Entrepreneurship Monitor (GEM), que avalia a atividade empreendedora no mundo, apontam que o mercado está mais equilibrado no quesito gênero. No Brasil, as mulheres de negócios já superam os homens em número: elas são 53% do total de empreendedores do país.
Ao longo das analises há uma constante oscilação entre homens e mulheres no empreendedorismo brasileiro, o que também não inviabiliza a afirmação de que a mulher brasileira é historicamente uma das mais empreendedoras do mundo. Em 2009, além do Brasil, apenas outros dois países registraram taxas de empreendedorismo feminino mais elevadas que as taxas de empreendedorismo masculino (Guatemala e Tonga).
Na Paraíba, por exemplo, os dados acompanham a tendência nacional do equilíbrio. Registros do Sebrae-PB, instituição responsável por repassar informações sobre o universo das micro e pequenas empresas, revelam que em 2010 das 30 mil pessoas atendidas pelas nove agencias espalhadas em todo o Estado, 50% foram homens e 50% mulheres.
Na opinião do economista e consultor do Sebrae Paraíba, Martinho Campos, as mulheres estão não apenas dando outra cara, uma face mais linear, a economia, a política e ao mundo, mas mudando a essência genérica. Mulheres e homens encarnando-se em novos seres, solidários, cooperativos e respeitantes uns dos outros, sejam nas relações de trabalho, oportunidades ou nos relacionamentos afetivos e familiares.
"O contexto histórico de limitações e submissões ao ser masculino levaram as mulheres a desenvolver qualidades que hoje são justamente as mais necessárias em um mundo que se transmuta exigindo visão totalizante, grande intuição, sensibilidade apurada e capacidade multifuncional, entre outras virtudes", comenta Campos.
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