terça-feira, 22 de junho de 2010

OS 10 TIPOS DE LÍDERES NESTA COPA DO MUNDO


O Portal HSM traz uma matéria especial fazendo uma analogia entre os tipos de lideranças do mercado corporativo e os técnicos das seleções que disputam a Copa do Mundo 2010, a ser realizado na África do Sul. Confira!

Em comemoração ao início do maior evento esportivo do mundo, contamos um pouco do perfil dos treinadores das seleções. Ele são referências não só para o futebol, mas também para o mundo corporativo. Executivos, costumeiramente, citam as estratégias dos técnicos para direcionar, orientar ou incentivar suas equipes de trabalho.

Veja a seguir o estilo e as características de 10 treinadores de futebol que comandarão as seleções na África do Sul (torneio disputado entre os dias 11 de junho e 11 de julho).

Dunga: convicto
Já começou a carreira como técnico de futebol da Seleção Brasileira. Muitos treinadores experientes almejam este cargo. Mas seu histórico o credenciou ao posto. Após um início turbulento, de vários testes, Dunga formou um elenco com características competitivas. Ele preferiu convocar 23 jogadores, decisão que gerou bastante polêmica no país, pois deixou alguns craques fora da lista final (Ronaldinho, Neymar, Paulo Henrique, entre outros). Tal atitude foi corajosa, e isso aumentou a perseguição da opinião pública em cima do jovem treinador. Suas convicções têm influência direta de sua experiência como ex-jogador de futebol. Aliás, foi capitão da conquista do tetracampeonato mundial em 1994, pela mesma Seleção Brasileira. Mesmo sabendo da grande responsabilidade manteve sua convicção para tentar conquistar o sexto título mundial para o Brasil.

Maradona: mito
Assim como Dunga, Maradona começou a carreira de técnico dirigindo a seleção de seu país. Para ele, o desafio parece ser maior. Primeiramente, por que na Argentina é considerado o maior jogador de futebol de todos os tempos (os argentinos o consideram melhor do que Pelé). Ao aceitar o desafio de dirigir os “hermanos”, sabia que estava colocando o seu patamar de ídolo em cheque. E, realmente, isso aconteceu. Foi muito cobrado pelos torcedores e pela imprensa. Com Messi (o melhor jogador da atualidade), a Copa do Mundo é uma oportunidade para a sua “divindade” se eternizar.

Marcelo Bielsa: polêmico
O treinador é argentino e dirigiu o selecionado de seu país em duas Copas. E como todos outros que não ganham títulos, foi muito criticado. Bielsa, então, aceitou treinar o Chile. Está indo muito bem, pois era pouco provável que os chilenos carimbassem os seus passaportes para a África do Sul. Além de se classificar, ainda terminou a fase eliminatória em segundo lugar (atrás do Brasil e, melhor, à frente da Argentina). O treinador não cede à pressão, é um dos poucos que organiza a equipe com a formação 3-4-3 (três zagueiros, quatro meio-campistas e 3 atacantes). Além disso, o seu jeito excêntrico apimenta ainda mais a sua imagem. Caso classifique o Chile para a segunda fase, já terá cumprido a meta.

Fabio Capello: estrategista
O treinador italiano é famoso por ter treinado grandes equipes do futebol mundial: Roma (ITA), Juventus (ITA), Real Madrid (ESP), entre outros. Conquistou títulos por onde passou, sempre privilegiando a organização tática de seus times. Capello tem como característica formar equipes sólidas e compactas dentro de campo. Agora, à frente da Inglaterra, tem a missão de conquistar um título com uma seleção. Mesmo sem o principal jogador, David Beckham (machucado), ainda tem nas mãos grandes atletas. O grupo atual é considerado um dos melhores do país nos últimos tempos. Se repetir o seu histórico, pode ganhar o primeiro título como treinador da seleção.

Carlos Queiroz: estudioso
Ficou conhecido no início da década de 1990, quando dirigiu seleções juniores (atletas de até 20 anos de idade) e ganhou dois títulos mundiais da categoria. Em sua segunda passagem pela seleção portuguesa profissional, tem a difícil missão de dirigir uma equipe que foi comandada por Luiz Felipe Scolari (Felipão) – técnico com grande aceitação no país. Mas com dedicação na estruturação de suas equipes, pode fazer como grandes treinadores da história. Montar a equipe para jogar em torno de seu maior craque: Cristiano Ronaldo. Se souber explorar o que tem de melhor, pode surpreender na Copa do Mundo.

Vicente Del Bosque: gestor de talentos
Atualmente, existe uma unanimidade no futebol: a seleção da Espanha é a melhor do Mundo. Por outro lado, os especialistas afirmam: quando chega na Copa, os espanhóis sentem o peso da responsabilidade. Será que chegou a hora da história mudar? Ou será que os entendidos estão certos? Só o maior torneio esportivo responderá. O treinador pode seguir os ensinamentos deixados pelo experiente Luis Aragonés, que foi campeão da Eurocopa em 2008. Com Xavi, Iniesta, Fernando Torres, entre outros grandes jogadores, Vicente Del Bosque pode entrar para história do futebol mundial ao conquistar a primeira Copa para o seu país.

Marcello Lippi: vencedor
A Itália é a atual campeã mundial de futebol – título conquistado em 2006. Naquela ocasião, ele era o mesmo treinador desta Copa do Mundo. Porém, Lippi, se despediu da seleção italiana após vencer. Ele deu lugar ao novato Donadoni (ex-jogador), que não foi bem. O experiente técnico aceitou voltar. Assim como na Copa passada, chega com sua seleção desacreditada – vindo de resultados fracos. Mas como é um vencedor nato, a opinião pública não ousa descartar o potencial de seu trabalho.

Sven Göran Eriksson: globalizado
Ele nasceu na Suécia, trabalhou em equipes da Itália e Portugal. Foi treinador das seleções inglesa e mexicana – não foi muito bem nestas duas últimas. Está à frente da Costa do Marfim. A equipe, que tem como principal astro o atacante Drogba (do Chelsea – ING), disputará um grupo difícil (Brasil, Portugal e Coreia do Norte). A missão é difícil, mas para um treinador que já trabalhou em vários países diferentes, ele pode colocar a sua experiência em campo.

Joachim Low: seguidor
Em 2006, era auxiliar-técnico de Jurgen Klinsmann. O treinador, após chegar em terceiro lugar, cedeu o posto ao seu companheiro para ser o técnico da Alemanha. Low mostrou que merecia o reconhecimento. Além de se classificar para a Copa, conquistou o vice-campeonato da Eurocopa 2008. A equipe alemã sempre faz boas participações em mundiais, e se repetir o feito, o técnico pode terminar a competição com prestígio.

Carlos Alberto Parreira: referência
Velho conhecido dos torcedores brasileiros, Parreira é o treinador que mais dirigiu seleções em Copas do Mundo: 6 vezes (Kuwait - 1982; Emirados Árabes - 1990; Brasil - 1994 e 2006; Arábia Saudita – 1998; África do Sul - 2010). Sua experiência, seus títulos e suas contribuições ao futebol são reconhecidos no mundo todo. Técnico do anfitrião da Copa, tem como difícil missão levar sua equipe à segunda fase. Se conseguir tal feito, aumentará ainda mais a visibilidade no mundo do futebol.

HSM Online
10/06/2010

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