quarta-feira, 15 de setembro de 2010

A primeira força do líder integral


A primeira, das cinco forças do líder integral é: oferecer uma causa e não apenas tarefas.
Ou seja, o líder integral deve criar um ambiente de motivação profunda ao deixar claro o significado que transcende a tarefa, o trabalho, a missão, o emprego das pessoas que o cercam.
Ele indica o “porto de chegada” e as escalas intermediárias na “viagem” de uma equipe, uma família, um grupo comunitário, uma empresa, um país.
Deixa claro que o importante não é de onde vieram, nem onde estão, mas onde desejam chegar. Inventa o futuro, em vez de perder tempo tentando adivinhá-lo.
O líder integral ajuda as pessoas a identificarem com clareza o rumo que pretendem seguir; e a entenderem melhor os momentos que atravessam.
Na vida profissional, estimula as pessoas a sentirem que fazem parte de algo nobre, que vai muito além da simples troca do trabalho por remuneração. E as encoraja para superar situações indesejadas ou inesperadas.
Ajuda-as, também, a criarem rupturas pro-ativas em direção ao próximo patamar de suas vidas. Ou seja, direciona os esforços de mudança.
O líder integral oferece às pessoas aquilo que elas mais desejam: uma bandeira, uma razão para suas vidas.
Ele esclarece como os objetivos e metas de curto prazo são fundamentais para a causa comum, porque sabe que as pessoas se comprometem emocionalmente com objetivos e metas quando entendem o porquê das ações. O líder integral comunica constantemente a causa e a estratégia usando todos os meios possíveis. Acredita que as pessoas estão dispostas a oferecer o melhor de si e até mesmo a fazer sacrifícios, desde que conheçam a Causa, o Porquê, o Rumo, a Razão de Ser do seu cotidiano.

(Texto retirado do livro de César Souza, "Você é o lider da sua vida").

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Embuta a execução na estratégia


A empresa não é só alta administração e gerência intermediária. Seus resultados dependem do desempenho de todos, do topo às linhas de frente. E ela se destaca dos concorrentes por sua capacidade de execução somente quando todos os membros da organização estão alinhados com a estratégia e sempre dispostos a apoiá-la em todas as circunstâncias. A superação dos obstáculos organizacionais à estratégia é importante passo para esse fim, pois elimina os entraves que podem paralisar até a melhor das estratégias.

Mas, no final, a empresa precisa recorrer à base mais primordial de qualquer iniciativa: as atitudes e os comportamentos das pessoas, como parte integrante dos valores da organização. Deve-se promover uma cultura de confiança e comprometimento, que motive as pessoas a executar a estratégia combinada, não se limitando à observância da regra, mas se impregnando de seu próprio espírito. O coração e a mente das pessoas precisam alinhar-se com a nova estratégia, de modo que, como indivíduos, a abracem de maneira espontânea, dispostos a ir além da execução compulsória e cooperando voluntariamente para a sua realização.

(Do livro: A ESTRATÉGIA DO OCEANO AZUL – Como criar novos mercados e tornar a concorrência irrelevante – W. Chan Kim / Renée Mauborgne)

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

O PRAZER É DE TODOS

Trabalhar ou fazer negócios com você deve ser um prazer. Os campeões sabem que o cliente volta quando se sente satisfeito, que o fornecedor atende melhor quando se sente valorizado, que o colaborador produz mais quando se sente feliz. Mas como conseguir isso? Dando o máximo de si.

O campeão não sabe viver de outra maneira. Enquanto os outros perguntam: "Será que já está bom?", ele pergunta: "Que mais posso oferecer?". Dessa maneira, trabalhar com ele é uma constante e gostosa surpresa, porque quando os outros pensam que já chegaram, ele sabe que é o momento de uma nova partida.

Os campeões tratam bem não só os clientes, mas todos os que convivem com eles; sabem que os resultados dependem da motivação dessas pessoas e de quanto elas se sentem respeitadas.

O maior lucro que uma empresa pode obter é o proporcionado por pessoas felizes com o que fazem.

(adaptação de argumento de Roberto Shinyashiki, do livro "A revolução dos campeões)

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

PARA FUGIR DA RESPONSABILIDADE


“As pessoas que fazem amizades facilmente não passam o tempo culpando outras pessoas. Se eu te convido para jantar fora e passo a noite culpando minha família, meu chefe, a vizinhança – e você – por meu estilo de vida depressivo, você não vai ficar lá muito ansioso pelo próximo convite, vai?... Portanto este é um importante motivo para você evitar viver culpando o mundo: seus amigos se cansam de você! Outro motivo para você assumir a responsabilidade pela própria vida é igualmente importante: nossa vida nunca funciona enquanto continuamos a culpar os outros...

Todas as vezes que você culpa outra pessoa não aprende nada e as coisas não mudam. Quantas vezes você não disse ou ouviu frases do tipo: “não é minha culpa!”, “não consigo evitar isso!”, “a culpa é da professora!”, “ninguém me entende!”, “a culpa é do governo que deveria fa que deveria fazer alguma coisa!”, “ninguém liga pra mim!”, e por aí afora.

Isso é conversa de perdedor. A idéia central por trás de tudo isso é: “não tenho culpa por essa situação, portanto não vou corrigi-la”. Infelizmente, porém, enquanto culpamos os outros o problema nunca se resolve e os “problemáticos” permanecem frustrados e infelizes.

Se você não consertar sua vida, quem o fará? A escolha é exclusivamente sua. Ninguém pode faze-lo infeliz sem que você permita isso...

Não importa o que alguém diz ou faz, porque é você quem escolhe como vai reagir... não culpar os outros também significa assumir a responsabilidade por suas ações... se você for sincero consigo mesmo vai escolher onde estar, o que dizer, como reagir. Vai escolher tudo em sua vida: suas companhias, seu emprego, seu par, seus pensamentos. E quanto mais cedo você admitir que a escolha é sua – que só depende de você – mais cedo vai começar a viver plenamente”.


(texto de Andrew Matthews, do livro “Faça Amigos)

sábado, 4 de setembro de 2010

PARABÉNS FILHO!!!


Hoje é mais um dia de alegria, mais um aninho do Vinícius. 4 Anos que passaram rápido e que sou muito feliz de ter um filho lindo e educado como você. Papai te ama filho.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

O QUE DEIXA VOCÊ CANSADO


Eis um fato surpreendente: o trabalho mental sozinho não pode cansá-lo. Parece absurdo, mas há poucos anos, cientistas procuraram descobrir quanto o tempo o cérebro humano poderia funcionar sem chegar a uma diminuição de capacidade para o trabalho – que é o que se define como fadiga. Para espanto geral, eles descobriram que o sangue que passa através do cérebro quando este está em atividade intelectual, não revela nenhum sinal de fadiga! A comparação foi feita com o sangue de um trabalhador braçal; enquanto ele está trabalhando seu sangue está cheio de “toxinas da fadiga” e outras reações. O resultado indica que o cérebro pode funcionar tão bem e rapidamente tanto no princípio quanto no fim de 8, 10 ou mais horas de trabalho. O cérebro é totalmente incansável...

O que é, então que faz com que fiquemos cansados? Segundo alguns estudiosos, a maior parte da fadiga que experimentamos é de origem mental, ou seja nosso cansaço deriva das nossas atitudes mentais e emocionais... O trabalho árduo, pesado, por si só, raramente causa fadiga que não possa ser curada com uma boa noite de sono ou com repouso. Já as preocupações, os estados de tensão e os distúrbios emocionais são as três maiores causas da fadiga.

Tédio, ressentimento, sensação de não estar sendo apreciado ou de inutilidade, pressa, ansiedade, preocupações, são fatores de desgaste que provocam cansaço e geram tensões nervosas que parecem ter como causa o trabalho físico ou mental. Por isso, relaxe. Repouse e poupe energia para as coisas mais importantes.



(texto de Dale Carnegie, do livro “Como evitar preocupações e começar a viver”)

DAR E RECEBER FEEDBACK


Nos meus longos anos de magistério, os estudantes dos quais estive mais próximos foram aqueles a quem dei um retorno energético: “Você pode fazer mais do que isso. Não vou facilitar as coisas. Não há desculpa. Você tem que pagar o preço.” Muitos me disseram que torná-los responsáveis – fazendo-os viver com todas as conseqüências de suas ações – foi um momento de definição que mudou suas vidas, embora fosse difícil para todos.

Dar um feedback negativo é uma das formas de comunicação mais difíceis que existe. É também um as mais necessárias. Tantas pessoas têm pontos cegos a respeito dos quais não podem fazer nada porque ninguém soube como lhes dizer isso. As pessoas têm muito medo de romper uma relação ou de ter seu futuro prejudicado por “brigar” com o chefe.

(...)

As pessoas em posição de autoridade devem tornar legítimo o retorno e o feedback dados. Quando recebemos um feedback, precisamos falar explicitamente disso e expressar nossa gratidão, por mais que isso possa doer. Se não o fizermos explicitamente, será desenvolvida uma norma que afirma basicamente que o feedback negativo e o retorno são forma de deslealdade e insubordinação. Ao tornar o “retorno” legítimo, e até uma norma social, também se libera a pessoa com autoridade formal para que possa dar o “retorno” sem receio de ferir suscetibilidades, romper relações ou ter seu discurso considerado como a “palavra final”.

Todos precisamos de feedback, em especial sobre nossos pontos cegos – essas áreas de fraqueza que defendemos. É por isso que o crescimento pessoal é tão relevante, porque os pontos cegos não são tão delicados. Nosso sentimento de valor é intrínseco e não decorre de uma fraqueza em particular, conhecida ou cega.

(do livro: “O 8º HÁBITO – Da Eficácia à Grandeza” de Stephen R. Covey)

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

A HUMILDADE E O EQUILÍBRIO


A verdadeira humildade é o equilíbrio. Haverá alguém capaz de concordar comigo nessa constatação? A humildade como habitualmente concebida, representa o pólo oposto da soberba. E o que é pólo oposto pertence ao mesmo eixo.

Como pode o pólo oposto de um eixo deixar de contaminar-se com o sistema ao qual pertence? Mesmo quando algo se opõe, por isso mesmo, faz parte do sistema dentro do qual de alguma forma é oposição. A humildade como anulação do ego sempre pretende o reconhecimento ou o mérito. Destarte, "humildade" entendida como ausência de vontade, humildade não é. Ela é "nobre" por contrariar a soberba e assim se afirma, mas tudo o que se afirma e se destaca, por ser elevado, nobre, etc. de algum modo exalta-se, logo não é humildade plena.

Já o equilíbrio, este não visa o reconhecimento nem o aplauso oriundo da humildade entendida no sentido acima: o de oposto da soberba pela ablação da vontade. Nem, por outro lado, adota as táticas vitoriosas provenientes da sensação de onipotência, superioridade, arrogância ou soberba.

O equilíbrio não busca os louros nem os aplausos de qualquer dos dois pólos dessa complexa relação: ele aceita as energias necessárias à vitória e quando a obtém não comemora nem se sente superior pelo fato e - ao mesmo tempo - o equilíbrio sabe incorporar os elementos de modéstia inerentes à humildade. Em síntese: não se vangloria nem se anula. Vive a necessidade de compreender suas limitações, falhas e pequenezas em silêncio e introspecção sem alardear.

O verdadeiro equilíbrio passa despercebido. Nem recebe os louros soberbos da vitória nem o aplauso e reconhecimento do mérito que vem quando há a humildade, no sentido tradicional de anulação do "ego". O equilíbrio é silencioso, não é comemorado e (aqui a humildade verdadeira): não é compreendido.

Seu labor de buscar os aspectos positivos da energia necessária ao êxito e as virtudes de contenção indispensáveis à humildade, leva-o a ser um agente integrador dos dois pólos, desagradando até a ambos, mas propiciando a fusão salvadora. É atitude bem mais complexa e profunda. Quem a compreenderá?

(texto de Artur da Távola - setembro/2006)