sábado, 2 de abril de 2011

Traduzir objetivos vagos em ações específicas


Uma coisa é formular um novo objetivo ou estratégia. Outra bem diferente é transformá-lo em ação, desdobrá-lo em novos comportamentos e atividades em todos os níveis, incluindo a linha de frente.

Há uma grande diferença entre a estratégia declarada e a estratégia real. A primeira é a comunicada, a segunda é a soma das ações cotidianas do pessoal. Para alcançar objetivos nunca alcançados antes, precisamos começar a fazer coisas que nunca fizemos. Só porque os líderes sabem quais são os objetivos não quer dizer que o pessoal da linha de frente, que é onde as coisas realmente acontecem, saiba o que fazer. Os objetivos nunca serão alcançados até que toda a equipe saiba exatamente o que deve fazer em relação a eles. Em última análise, a linha de frente é a responsável pelos resultados finais. São os criativos trabalhadores do conhecimento.

A liderança, tenhamos sempre presente, é uma escolha, não uma posição; pode estar distribuída em todo lugar – em todos os níveis da organização. E também não esqueçamos que não podemos cobrar resultados das pessoas se supervisionamos seus métodos. Nós, então, nos tornaremos responsáveis pelos resultados e as regras substituem o juízo, a criatividade e a responsabilidade humanos.

Para praticar esta disciplina, nossa equipe tem que se tornar criativa, deve identificar comportamentos novos e melhores, necessários para alcançar os objetivos propostos e traduzi-los em tarefas semanais e diários em todos os níveis da organização. Isto é fortalecimento na ponta da ação.

(do livro: “O 8º HÁBITO – Da Eficácia à Grandeza” de Stephen R. Covey)

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