Pesquisa revela que Brasil ocupa apenas a 31ª colocação em termos de proficiência na língua inglesa entre adultos.
Infomoney
Falar uma língua estrangeira, sobretudo o inglês, já se tornou requisito básico para quem busca por uma colocação no mercado de trabalho. Contudo, em alguns casos, ter um certificado de proficiência pode ser um diferencial.
De acordo com a consultora de recrutamento e seleção da Ricardo Xavier Recursos Humanos, Thais Pontim, o certificado pode ser um atrativo a mais, mas ele não irá dispensar a avaliação do recrutador. “Geralmente, as empresas fazem a avaliação, mas o certificado ajuda, é um diferencial”, ressalta.
Qual escolher?
Existem no mercado uma dezena de certificados para atestar os conhecimentos em Língua Inglesa, porém, nem todos são voltados ao mercado de trabalho. Na hora da escolha, segundo explica a coordenadora do Departamento de Letras da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos), Camila Hofling, é preciso levar em consideração qual o objetivo do certificado.
“A pessoa deve ter claro qual o objetivo dela ao prestar aquele exame. Alguns certificados são mais voltados para o mercado de trabalho, outros para quem quer estudar em universidades no exterior. Além disso, tem o fato de alguns exames terem prazo de validade e outros não”, diz Camila.
Abaixo, os exames mais comuns, segundo Camila, e seus respectivos preços, conforme as instituições responsáveis pela aplicação:
- Ielts (International English Language Testing System): destina-se a pessoas que precisam demonstrar seu nível de conhecimento de inglês para fins específicos, sendo reconhecido por universidades nos Estados Unidos, Inglaterra e em outros países, além de ser muito bem aceito para fins profissionais.
Não tem data de validade. No Brasil, é aplicado pelo British Council ao preço de R$ 440.
- Cambridge: os testes são gradativos, avaliando o inglês do nível mais básico (KET) ao mais avançado (CPE). É voltado sobretudo para quem pretende estudar no Reino Unido. Porém, diz Camila, por conta de sua credibilidade, é bem aceito em todos os lugares.
Os cinco mas conhecidos são: KET (Key English Test), PET (Preliminary English Test), FCE (First Certificate in English), CAE (Certificate in Advanced English) e CPE (Certifcate of Proficiency in English).
No Brasil, é aplicado por diversas escolas, entre elas a Cultura Inglesa, que informa que os preços variam de R$ 270 a R$ 564. Os exames não possuem data de validade.
- Michigan: ECPE (Examination for the Certificate of Proficiency in English). Aceito especialmente nos Estados Unidos, é mais indicado para fins profissionais.
No Brasil, é aplicado por diversas escolas, entre elas a Casa Thomas Jefferson em Brasília. Não tem data de validade e o custo é de R$ 375.
- Toeic (Test of English for International Communication): destinado às pessoas que querem comprovar o inglês para fins profissionais. A data de validade é de dois anos.
- Toefl (Test of English as a Foreign Language): mais geral do que o Toeic, avalia o conhecimento de quem quer ingressar especialmente em universidades norte-americanas. O prazo de validade é de dois anos.
Segundo a página oficial do teste (www.est.org/toefl) tanto Toeic como o Toefl possuem preço médio entre US$ 150 e US$ 225.
Brasileiro fala bem?
Como já foi dito, atualmente, saber falar inglês é requisito básico para quem está procurando uma posição no mercado de trabalho. Contudo, será que o brasileiro fala bem?
De acordo com pesquisa realizada pela instituição internacional EF (Education First), em um universo de 44 países, o Brasil ocupa apenas a 31ª colocação em termos de proficiência na língua inglesa entre adultos.
Considerando a América Latina, a posição do país melhora um pouco, com o Brasil ficando na 6ª posição, sendo a Argentina a primeira colocada no continente e 16ª no ranking mundial. Os países com melhor domínio do inglês entre adultos são: Noruega, Holanda, Dinamarca e Suécia.
Para o vice-presidente da EF Englishtown para a Europa e Américas, Juilo De Angeli, o Brasil ainda pode melhorar. “O Brasil não está bem posicionado. É considerado um país com uma baixa habilidade em inglês, mas que pode melhorar”, disse, conforme publicado pela Agência Brasil.
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Falar uma língua estrangeira, sobretudo o inglês, já se tornou requisito básico para quem busca por uma colocação no mercado de trabalho. Contudo, em alguns casos, ter um certificado de proficiência pode ser um diferencial.
De acordo com a consultora de recrutamento e seleção da Ricardo Xavier Recursos Humanos, Thais Pontim, o certificado pode ser um atrativo a mais, mas ele não irá dispensar a avaliação do recrutador. “Geralmente, as empresas fazem a avaliação, mas o certificado ajuda, é um diferencial”, ressalta.
Qual escolher?
Existem no mercado uma dezena de certificados para atestar os conhecimentos em Língua Inglesa, porém, nem todos são voltados ao mercado de trabalho. Na hora da escolha, segundo explica a coordenadora do Departamento de Letras da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos), Camila Hofling, é preciso levar em consideração qual o objetivo do certificado.
“A pessoa deve ter claro qual o objetivo dela ao prestar aquele exame. Alguns certificados são mais voltados para o mercado de trabalho, outros para quem quer estudar em universidades no exterior. Além disso, tem o fato de alguns exames terem prazo de validade e outros não”, diz Camila.
Abaixo, os exames mais comuns, segundo Camila, e seus respectivos preços, conforme as instituições responsáveis pela aplicação:
- Ielts (International English Language Testing System): destina-se a pessoas que precisam demonstrar seu nível de conhecimento de inglês para fins específicos, sendo reconhecido por universidades nos Estados Unidos, Inglaterra e em outros países, além de ser muito bem aceito para fins profissionais.
Não tem data de validade. No Brasil, é aplicado pelo British Council ao preço de R$ 440.
- Cambridge: os testes são gradativos, avaliando o inglês do nível mais básico (KET) ao mais avançado (CPE). É voltado sobretudo para quem pretende estudar no Reino Unido. Porém, diz Camila, por conta de sua credibilidade, é bem aceito em todos os lugares.
Os cinco mas conhecidos são: KET (Key English Test), PET (Preliminary English Test), FCE (First Certificate in English), CAE (Certificate in Advanced English) e CPE (Certifcate of Proficiency in English).
No Brasil, é aplicado por diversas escolas, entre elas a Cultura Inglesa, que informa que os preços variam de R$ 270 a R$ 564. Os exames não possuem data de validade.
- Michigan: ECPE (Examination for the Certificate of Proficiency in English). Aceito especialmente nos Estados Unidos, é mais indicado para fins profissionais.
No Brasil, é aplicado por diversas escolas, entre elas a Casa Thomas Jefferson em Brasília. Não tem data de validade e o custo é de R$ 375.
- Toeic (Test of English for International Communication): destinado às pessoas que querem comprovar o inglês para fins profissionais. A data de validade é de dois anos.
- Toefl (Test of English as a Foreign Language): mais geral do que o Toeic, avalia o conhecimento de quem quer ingressar especialmente em universidades norte-americanas. O prazo de validade é de dois anos.
Segundo a página oficial do teste (www.est.org/toefl) tanto Toeic como o Toefl possuem preço médio entre US$ 150 e US$ 225.
Brasileiro fala bem?
Como já foi dito, atualmente, saber falar inglês é requisito básico para quem está procurando uma posição no mercado de trabalho. Contudo, será que o brasileiro fala bem?
De acordo com pesquisa realizada pela instituição internacional EF (Education First), em um universo de 44 países, o Brasil ocupa apenas a 31ª colocação em termos de proficiência na língua inglesa entre adultos.
Considerando a América Latina, a posição do país melhora um pouco, com o Brasil ficando na 6ª posição, sendo a Argentina a primeira colocada no continente e 16ª no ranking mundial. Os países com melhor domínio do inglês entre adultos são: Noruega, Holanda, Dinamarca e Suécia.
Para o vice-presidente da EF Englishtown para a Europa e Américas, Juilo De Angeli, o Brasil ainda pode melhorar. “O Brasil não está bem posicionado. É considerado um país com uma baixa habilidade em inglês, mas que pode melhorar”, disse, conforme publicado pela Agência Brasil.
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