O erro bom é aquele que abre alternativas. Um bom exemplo é Thomas Edison que, intimado por seu patrocinador a interromper suas experiências disse: ‘por que desistir agora, já que conhecemos muitos modos de como não fazer uma lâmpada?’ Ou seja, para Edison, errar aumenta a chance de acertar na próxima tentativa.
O matemático austríaco Piet Hein também era inventor; foi ele que criou o ‘cubo mágico’, aquele brinquedo diabólico em que é preciso deixar cada face do cubo de uma única cor. Talvez você não saiba, mas há 240 caminhos para resolver o ‘problema’. Para chegar a um deles, no entanto, é preciso errar bastante. Ou seja, é preciso tentar muitas rotações até conseguir solucionar; e mais, tem que memorizar cada tentativa errada para não cometê-la novamente. Se não aprender com o erro, vai insistir nele e continuar insistindo até o limite de seu controle emocional.
Quem já tentou e não conseguiu sabe que dá vontade de desmontar o cubo e remontá-lo certo. Só que essa fraude é possível no jogo, mas não o é na vida.
Não há como desmontar o mundo e montá-lo como nos pareça certo. O que há é um pequeno atalho: aprenda com o erro dos outros. De preferência daqueles que acabaram acertando no final. Esse atalho pode ser encontrado no estudo, na leitura e na interação com outras pessoas, especialmente os mais velhos.
Hein, o inventor do cubo mágico, escreveu: ‘o caminho para a sabedoria é direto e simples de expressar: errar, errar e errar novamente... mas, menos, menos e menos...’.
(Eugenio Mussak – Uma coisa de cada vez, atitudes para viver melhor – Ed. Gente)
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