segunda-feira, 16 de julho de 2012

O que é um leader coach?

por Karina Nascimento


Não se tem dúvidas de que o grande diferencial competitivo das organizações hoje, ainda é o capital humano. Quando existem fatores que colaboram e estimulam o melhor desempenho das pessoas, aconsequência inevitável é a conquista de resultados competitivos no mercado.
Mas, para que isso ocorra, é necessário que sejam criadas condições ideais de trabalho, que proporcionem o constante desenvolvimento da equipe, valorize pessoas e resultados, e evidencie o respeito e a confiança por todos.
Um grande facilitador para a criação deste ambiente ideal de trabalho é o chamado líder coach.
O líder coach desperta e desenvolve o potencial das pessoas, para que possam dar o melhor de si, individualmente e em equipe.
O líder coach estimula o liderado a ter iniciativa e participação nas tomadas de decisões, bem como a oferecer alternativas, preparando-o para agir de forma eficiente e ágil nos casos de futuras adversidades ou percalços.
Ele identifica as competências que precisam ser trabalhadas e potencializa aquelas existentes, promovendo a criação de talentos que irão gerar resultados diferenciados. Além disso, o líder coach consegue reter essas pessoas na empresa ao promover a valorização e constante motivação de seus liderados.
O líder coach, ao contrário do que se pode imaginar, não aceita nada além do que o melhor que a pessoa pode oferecer, afastando-a do comodismo e até mesmo da mediocridade. Para isso, trabalha as crenças limitantes, mobiliza as pessoas a alterar comportamentos que estejam atrapalhando a performance e prioriza os valores individuais, alinhando-os com os da equipe e da empresa, o que proporciona o maior comprometimento das pessoas que se sentem mais motivadas a dar o melhor de si.
Obviamente, percebe-se que o líder coach gosta e entende de gente, utilizando da comunicação para envolver sua equipe em um ambiente transparente e verdadeiro. Ele ainda dá e recebe feedback, pratica a escuta, e utiliza de uma liderança mais voltada para a valorização do ser humano.
E não menos importante, o líder coach acredita que cada membro de sua equipe é parte fundamental para a existência de um time de alta performance.

sábado, 30 de junho de 2012

Sentir falta de reconhecimento profissional pode ser sinal de imaturidade


Especialista fala do assédio moral e de problemas ligados à falta de reconhecimento no mundo corporativo.

Por Redação, www.administradores.com.br


Muitos profissionais reclamam por se sentirem invisíveis ou ignorados no ambiente de trabalho. Essa situação, porém, pode ser tanto culpa da empresa, representada pelo chefe e pela equipe, como do próprio profissional.
Para a palestrante e consultora de recursos humanos, Meiry Kamia, são basicamente duas situações. Pode acontecer que os membros da equipe e até o chefe estejam adotando uma postura proposital, no sentido de excluir, conscientemente, o funcionário. Quando isso acontece, pode ser considerado, inclusive, como uma modalidade de assédio moral.
“O assédio moral se configura quando o chefe, por exemplo, desqualifica o subordinado de forma proposital. Ele ignora, isola e finge que a pessoa não existe”, explica Meiry. Porém, é preciso certo cuidado nesse tipo de avaliação. Como envolve a percepção humana, é possível que o profissional esteja enxergando de maneira errada a situação.
Para provar que realmente existe uma situação de assédio moral, é preciso de testemunhas. “No assédio moral, tem que ter provas e testemunhas. Outras pessoas precisam confirmar que estão te isolando”, diz a consultora. Essa confirmação é preciso porque se o próprio profissional estiver se sentindo mal com ele mesmo, ele pode estar projetando seu estado emocional para fora. Assim, ele pode estar vendo uma situação que não existe.
Não espere pelo reconhecimento

Além do assédio moral, há muitos que reclamam que não são suficientemente reconhecidos por seus líderes. Ou seja, apesar de serem dedicados e de fazer um bom trabalho, seus chefes nunca parabenizam seu trabalho. Segundo a consultora, isso é um defeito profissional.
“Querer reconhecimento é problema de maturidade profissional. Não podemos trabalhar esperando isso. Essa é uma postura de pessoa imatura”, avalia Meiry. Na prática, se você está frustrado, desanimado ou insatisfeito porque seu chefe não fica elogiando seu trabalho o tempo topo, o problema é você e não ele.
Essa necessidade constante de reconhecimento não é comportamento de profissional. A pessoa madura tem autonomia e capacidade suficiente para saber quando fez um bom trabalho e quando não fez. Se o chefe elogiar, será um bônus, mas viver em função disso, é um erro.
Na prática, se você é o tipo de pessoa que reclama constantemente da sua empresa pois não recebe elogios suficientes, vale a pena repensar sua postura. A função do chefe é dar feedback, ou seja, ajudar a equipe a se desenvolver, pontuando os erros e mostrando o caminho certo e não ficar agradando.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Intraempreendedores: o motor da inovação nas organizações




Mais do que funcionários eficientes, que realizam adequadamente suas tarefas, cumprem regras e se esforçam para atingir suas metas, as organizações modernas estão à procura de um novo tipo de profissional.


Diante do imperativo da inovação, algumas empresas, na busca do melhor caminho rumo à competitividade, depositam em seus funcionários a esperança de promover mudanças significativas nos negócios.
Mais do que funcionários eficientes, que realizam adequadamente suas tarefas, cumprem regras e se esforçam para atingir suas metas, as organizações modernas estão à procura de um novo tipo de profissional. Querem encontrar aquele que realiza mais do que é esperado dele, que não se sujeita a seguir regras que possam impedir suas realizações, que vai além de suas obrigações e responsabilidades, que não só gera grandes idéias, mas traz a capacidade de transformá-las em realidade. As organizações estão procurando intraempreendedores.

Quando se ouve a palavra 'empreendedor', logo se imagina o indivíduo que abandona sua carreira para perseguir o sonho de ter um negócio próprio. Quando são bem sucedidos nesta trajetória, notamos alguns traços comuns em todos eles: Criativos, dinâmicos, auto-motivados, cheios de energia, persistentes, bem relacionados, articulados, inteligentes, dotados de visão do futuro, perspicazes e mais uma série de qualidades. Se pensarmos bem, estas são características de um empreendedor, mas não necessariamente de alguém que tenha um negócio próprio.


Sob esta perspectiva, é difícil acreditar que existam pessoas que tenham este perfil empreendedor, mas não queiram ter um negócio próprio? Sim, elas existem, estão contentes com o mundo corporativo e querem continuar desenvolvendo sua carreira. Eles são raros e valiosos para as empresas, não importando em que lugar da empresa estejam. Pode ser uma simples iniciativa de uma secretária para resolver conflitos de agendamento da salas de reunião até um operador de copiadora que cria uma campanha para as pessoas reciclarem suas cópias em papel. O escopo de atuação do intraempreendedor abrange toda a empresa e não apenas as lideranças.
Só para ter uma ideia, veja dois exemplos bastante simples que conheci. Um lixeiro que trabalha em uma companhia de coleta no interior de São Paulo reduziu pela metade o tempo diário de coleta na rua. Em algumas cidades o sistema de coleta de lixo funciona da seguinte maneira: Em cada quarteirão existe uma grande caixa de plástico, com tampa e dotado de rodinhas, na rua, encostada no meio-fio. Para jogar o lixo, as pessoas vão até esta caixa, abrem a tampa e depositam seus sacos de lixo lá dentro. De madrugada, os caminhões passam pelas ruas e param ao lado de cada uma destas caixas. O lixeiro só tem o trabalho de empurrar a caixa para conectar a um dispositivo na traseira do caminhão, quando então um dispositivo é acionado que levanta e vira a caixa para que a tampa se abra e todo o conteúdo seja derrubado dentro do caminhão. Depois de esvaziar a caixa, esta volta à situação inicial, o lixeiro a destrava e a recoloca no seu lugar na rua. Em seguida o caminhão se dirige à próxima caixa e todo o processo se reinicia. Pois este lixeiro teve a ideia de sair do depósito com uma caixa vazia já conectada ao dispositivo. Ao chegar no primeiro quarteirão, ele destrava a caixa vazia, coloca-a no lugar da caixa cheia e conecta a caixa cheia no dispositivo. Em seguida, ele aciona o dispositivo e, enquanto a caixa é esvaziada, o motorista se dirige ao próximo quarteirão. Ao chegar à próxima caixa, a caixa anterior já está vazia pronta para ser retirada do dispositivo. O lixeiro então troca novamente a caixa e todo o ciclo se reinicia. Ao usar o mesmo tempo de esvaziamento da caixa para o deslocamento do caminhão, o lixeiro e sua equipe conseguem encerrar o trabalho todo na metade do tempo que os outros colegas normalmente levam.
No segundo exemplo, conheci uma copeira de uma grande multinacional que era muito querida por todos os funcionários. Ela vivia dando dicas de receitas e de atividades domésticas: como tirar manchas de tecidos, como tirar pelo de roupas escuras, como passar ternos, etc. Suas dicas eram tão procuradas que, a convite do pessoal do RH que cuidava da intranet, ela criou um blog para disseminar seus ricos conhecimentos, que ela atualiza semanalmente com ajuda da equipe técnica. Hoje é uma das páginas mais visitadas da empresa.
Claro que estes exemplos não são de grandes inovações que vão revolucionar o negócio da empresa, são nada mais do que pequenas iniciativas pessoais, mas o que vale é a cultura que permeia toda a empresa, uma cultura que mostra que qualquer um pode fazer a diferença. Quando esta cultura está instaurada, as pessoas trabalham de forma cooperativa, se responsabilizando umas pelas outras, os líderes dão liberdade e autonomia para que seus subordinados inventem novas soluções para os problemas da empresa, os controles são deixados de lado quando ameaçam uma boa idéia, as pessoas ousam experimentar coisas novas e não são penalizadas se cometerem erros, problemas são vistos como desafios a serem superados e ninguém se sente constrangido ou intimidado por manifestar livremente sua opinião.
Existem histórias também de grandes negócios que surgiram a partir de pequenas iniciativas espontâneas de funcionários. A mais clássica e conhecida delas é de Art Fry, engenheiro da 3M, que inventou os bloquinhos autoadesivos post-its. Fruto de um erro na busca por uma fórmula de adesivo, Fry descobriu que o defeito poderia se tornar uma qualidade ao explorar este atributo na vida prática para marcar páginas do seu hinário quando cantava na igreja. Hoje é um dos maiores sucessos da história da empresa, que já é inovadora.
Muitas histórias como esta existem nas empresas brasileiras. Só não são mais numerosas porque estes funcionários conseguem vislumbrar problemas e soluções, mas não conhecem bem as técnicas para estruturar suas ideias ou levantar os recursos para transformar suas ideias em realidade. Quanto mais complexa for sua ideia, maior a necessidade de recursos, maior a resistência interna em designar estes recursos para este funcionário, maior a necessidade dele ser muito bom em negociação, venda da ideia, liderança, conhecimento holístico, técnicas de gestão de projetos, entre outras necessidades mais complicadas e, geralmente, fora do alcance das pessoas normais.
A saída é desenvolver, junto com uma cultura voltada para a inovação, uma estrutura organizacional que viabilize o contato do intraempreendedor com áreas que vão ajudá-lo a desenvolver seus projetos e levantar os recursos necessários. Muitas vezes, estas estruturas precisam ficar distantes das estruturas já existentes para não se contaminarem com a visão orientada a resultados, eficiência, controles, processos estruturados e rigidez.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Novas estratégias para novos comportamentos


Mais do que nunca, para entender empresas e pessoas é preciso compreender o que as motivam, desde seus clientes, distribuidores, fornecedores e colaboradores.

Por Sueli Brusco, Revista Administradores


Motivar equipes não é algo novo, tampouco reconhecer e premiar talentos. O que muda constantemente são as nossas reflexões sobre as gerações, os jovens que estamos motivando. Eles mudam tudo, representam novas linguagens, comportamentos e influenciam diretamente nossas empresas, e consequentemente, a idealização das campanhas de incentivo.
Se essa chamada geração "Y" já mudou a percepção das estratégias comerciais e de mercado, certamente elas foram afetadas, anteriormente, pelas gerações anteriores. Os primeiros a conquistarem o direito da juventude, inventando um novo jeito de viver, vestir e se apresentar foram os Baby Boomers, nascidos após a II Guerra Mundial, entre as décadas de 40 e 50. Eles receberam as chaves da internacionalização das empresas e romperam as barreiras físicas. Deixaram nossos escritórios mais descontraídos e revolucionários. Por causa disso, influenciam ainda hoje as nossas decisões.
Já a geração X, dos nascidos entre os anos 60 e 70, chegou com os direitos conquistados e promoveram a liberdade de expressão influenciada pelo avanço do marketing e da publicidade. No meio corporativo, trouxeram a competitividade, o que libertou a criatividade que antes era permitida somente nas escolas. E essas transformações continuam refletindo na nossa forma de gerenciar pessoas e, por conseguinte, em como as motivamos e buscamos melhores resultados. De anos para cá, inúmeros fatores representaram mudanças na gestão, nas estruturas hierárquicas e, portanto, nas aspirações profissionais de cada indivíduo. O sentimento que cada um carrega também não é imune ao progresso. É esse desejo, único e individual, que nos interessa, que instiga escolhas e nos mobiliza a superar desafios.
Atualmente, falamos de equipes interligadas, a primeira geração completamente globalizada por uma rede que ampliou e aproximou pessoas, lugares e companhias. É o acesso total. Não só o comportamento evoluiu, como as relações de negócio já não são as mesmas. Na era industrial, por exemplo, quem tinha o conhecimento, detinha o poder. Hoje, as administrações são participativas, o conhecimento é partilhado, multiplicado, e o poder segue a mesma relação.
Se hoje as mudanças do comportamento humano são orgânicas, são elas também que determinam o direcionamento das estratégias a serem adotadas nas campanhas de incentivo. Estamos falando de uma era, a mais pluralista da história comportamental, em que reconhecer as diferenças e as particularidades é um gesto natural. É orgânico, e nos permite mostrar que onde houver pessoas e objetivos a serem alcançados, uma campanha pode fazer a diferença. E o que vai garantir o sucesso delas é o pragmatismo, o realismo e a proximidade da campanha com o alvo.
A tendência para o setor de incentivo é um aumento dessa conscientização que depende de capacitação, motivação e bem-estar das equipes, para que possam desenvolver o melhor de suas performances. Se sua empresa consegue entender esses movimentos e toma parte disso, ela está no caminho certo. Do contrário, a conformidade puxará uma estagnação geral. No início, pode parecer duvidoso, mas no final as grandes perguntas desses jovens se tornarão nossas ações, que cada vez mais estão conscientes e sustentáveis em todos os sentidos. Mais do que nunca, para entender empresas e pessoas é preciso compreender o que as motivam, desde seus clientes, distribuidores, fornecedores e colaboradores, que são os catalisadores das próximas mudanças, dos resultados e da realização profissional.

Sueli Brusco – é especialista em comportamento humano e como diretora da SimGroup inspira equipes a inovar e a realizarem sonhos. Antenada em tudo o que move profissionais a superarem desafios, é uma executiva curiosa, atenciosa e apaixonada por pessoas e por cãezinhos. Você pode encontrá-la online no linkedin/SueliBrusco. 

quarta-feira, 28 de março de 2012

Como as crenças e valores interferem em sua vida profissional

Nossos modelos mentais, formados pelas crenças e valores, determinam a forma que enxergamos a vida, e podem facilitar ou dificultar o desenvolvimento de capacidades e comportamentos em cada um dos papéis que exercemos no dia a dia.

 

Por Marco Fabossi

 

Consciente ou inconscientemente, assumimos papéis diferentes em nosso cotidiano. Em alguns momentos somos pais, em outros filhos, depois profissionais, amigos, líderes, chefes, estudantes, motoristas, cônjuges, parceiros e assim por diante. Cada papel é sustentado por um conjunto de crenças e valores. Coisas em que acreditamos, como por exemplo: no papel de líder posso tanto acreditar que ninguém consegue fazer as coisas tão bem quanto eu quanto crer que meus liderados são pessoas capazes, que podem executar determinadas tarefas tão bem, ou melhor, do que eu.
Ambos são crenças e valores que me levam a distintos comportamentos e capacidades. Neste exemplo, a primeira crença leva o líder a desenvolver a capacidade de ser centralizador, alguém que não delega porque não confia que as pessoas possam fazer as coisas tão bem quanto ele. Já a segunda crença conduz o líder na direção oposta, ajudando-o a adquirir a capacidade de delegar, por acreditar no potencial das pessoas que estão ao seu redor.
Nossos modelos mentais, formados pelas crenças e valores, determinam a forma que enxergamos a vida, e podem facilitar ou dificultar o desenvolvimento de capacidades e comportamentos em cada um dos papéis que exercemos no dia a dia.
É por isso que mudanças efetivas e duradouras começam pela transformação do nosso Modelo Mental, do nosso jeito de acreditar nas coisas. Porém, é interessante notar que, normalmente, iniciamos mudanças apenas tentando ajustar determinados comportamentos, e percebemos que as coisas mudam por um tempo, mas logo voltam ao estado inicial. Isso ocorre devido ao desalinhamento entre crenças (aquilo que acreditamos) e comportamento (aquilo que fazemos).
Para que as mudanças realmente aconteçam é preciso, em primeiro lugar, questionar crenças e valores, porque é quando mudamos a maneira de enxergar determinadas situações e adquirimos nova consciência, é nesse patamar que desenvolvemos capacidades e comportamentos alinhados e coerentes com este novo ponto de vista, fazendo com que as mudanças verdadeiramente aconteçam. Peter Senge reforça este conceito no livro A Quinta Disciplina, quando comenta: "Embora não se comportem de forma coerente com aquilo que dizem, as pessoas comportam-se de forma coerente com aquilo que acreditam".
Refletindo sobre tudo isso, podemos concluir que os Modelos Mentais de cada indivíduo não são necessariamente uma verdade, a não ser para si mesmo, porque foram criados com base em suas próprias experiências. Uma criança que assiste assiduamente o desenho do Pica-Pau, por exemplo, pode crescer acreditando que para ganhar é preciso que os outros percam.
Você deve estar se perguntando: "mas como então mudar as crenças e valores?" A resposta é: questionando-os. Usando uma das armas mais poderosas que temos: as perguntas. Se alguém chega atrasado constantemente, em vez de apenas dizer: "eu não quero que você chegue atrasado!", experimente chamar esta pessoa para conversar e faça-lhe algumas perguntas como: "você tem planos de crescimento aqui na empresa? (Se ela responder "não", nem continue); "como você entende que seus atrasos constantes podem contribuir para seu crescimento?"; "se tivéssemos uma posição em aberto neste momento com suas características, pensa que este seu comportamento o aproximaria ou o afastaria dela?"; "Se continuar com este comportamento, o que pensa que pode acontecer?".
Se conseguir levar a pessoa a refletir sobre determinada situação a ponto de ela rever suas crenças e valores, e então decidir mudar o seu modelo mental por si mesma, as chances de que um novo comportamento se estabeleça é muito maior, porque ninguém muda ninguém, mas ninguém muda sozinho.



Marco Fabossi - é sócio da Crescimentum, graduado pela FEI, com especialização e MBA pela Fundação Getúlio Vargas, Marco Fabossi é Coach Executivo e Coach de Equipe, certificado pelo ICI (Integrated Coaching Institute), filiado ao ICF (International Coaching Federation). Certificado em Life Coaching pelo Instituto Holos. Autor do Livro "Coração de Líder: A Essência do Líder-Coach".

 

sábado, 3 de março de 2012

Falta de foco é o principal ladrão de tempo


Uma pesquisa recente divulgada nos EUA, indicou que cada vez que o profissional interrompe o trabalho para atender o telefone demora 25 minutos até que se concentre na tarefa novamente. E mais, esse profissional pode, ainda, perder duas horas diárias se a interrupção for aliada à falta de foco, principal ladrão do tempo.
Para combater a falta de foco no trabalho basta adotar algumas estratégias bem simples. Algumas delas são:
- priorizar as atividades após definir objetivos e planejar o dia a dia;
- tentar se afastar de possíveis interrupções desnecessárias;
- criar um padrão de trabalho, ou seja, tirualizar a sua concentração;
- respirar antes de começar o trabalho, relaxando por alguns minutos;
- desligar-se do e-mail; estabelecer alguns horários durante o dia para verificar a caixa de mensagens.
(texto de Flávia Furlan Nunes – Portal Infomoney )

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

A arte de vencermos a nós mesmos


“O maior guerreiro é aquele que vence a si mesmo”. Essa frase é do estrategista e mestre chinês do século quatro antes de Cristo, Sun Tzu. Ele escreveu o clássico ‘Arte da Guerra’.

Para vencer a si mesmo é preciso despertar o estrategista que há dentro de nós, mantendo o equilíbrio entre o corpo, a mente e a consciência.

A estratégia para conseguir esta harmonia é bem simples: vivencie plenamente o presente. Esteja alerto, porém relaxado.

O estrategista sabe que soldados de uma tropa não podem tomar decisões de comando por conta própria, eles apenas obedecem às ordens da nação para execução plena da estratégia.

Os generais e altos oficiais, coordenados pelo estrategista, representam nossa mente. É a intuição coordenando e unida à razão.

Quando nos deparamos com um defeito a ser vencido, devem agir de cima pra baixo. Tal como dizem os sábios chineses: ‘não se varre uma escada de baixo para cima’.

Diante de um obstáculo, mantenha o equilíbrio, conheça seus impulsos, mantenha sua mente serena e faça com que ela se ajuste aos desafios do caminho.

O general que faz suas tropas avançarem rápido de mais pode levá-las ao abismo. Se avançarem lento demais, perderão a oportunidade da vitória no tempo certo.

O mesmo pode acontecer com executivo e sua empresa. A estratégia possibilita dar passos na medida certa, mas pode ser arruinada por jogos ilusionistas do adversário.

Para evitar errar, podemos tomar decisões consultando nosso estrategista interno, nosso estado de consciência. Observar o não observado, compreender a forma através do vazio.

Ponderar, frear os esquemas dos nossos adversários não pela hostilidade, mas pela diplomacia. Como disse Confúcio: “Não se mata uma mosca com tiro de canhão”.

A sabedoria na arte de vencermos a nós mesmos é a ponderação e o bom senso em todos os instantes da vida.

Deixar de agir por impulsos do corpo e do stress precipitado, evitando cair no esquema engenhoso do nosso pior inimigo: nós mesmos.

Para mudarmos sempre para melhor, não basta levar nossas tropas de campo em campo, mas treiná-las melhor, assim como nossa mente.

Nem sempre se muda de instituição educacional para obter o melhor aprendizado. A mudança se faz em nossas configurações internas.

Uma boa receita de configurações estratégicas para vencer a si mesmo é: Adquira a autoconfiança através do autocontrole, e este através da autodisciplina.
(texto de Shidoshi Graziano Nardis)

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Vencer significa se levantar a cada queda


Vencer significa se levantar a cada queda

Todos nós sentimos medo de vez em quando, isso é normal. “Sinta medo, mas faça o que deve ser feito”, diz o ditado. É isso mesmo. Uma maneira de superar esse medo é manter este pensamento sempre no fundo da mente: vencer não é nada mais do que se levantar a cada queda!

Deveríamos nos preocupar menos com a queda e mais com as chances que perdemos quando nem sequer tentamos. Afinal, muitas pessoas que entraram para a história da humanidade e são admiradas no mundo inteiro também falharam várias vezes. Quer exemplos? Então vamos lá:

- Albert Einstein não falava até os 4 anos de idade;

- o professor de música de Beethoven afirmou que como compositor ele era um caso perdido;

- Louis Pasteur foi considerado medíocre em química;

- Michael Jordan foi cortado do time de basquete quando estava no segundo ano do colégio!
Quer mais? então vamos citar eventos da vida de um homem que falhou muitas vezes, mas que continuou voltando a lutar. Veja se você consegue reconhecer de quem se trata. Ele:

- faliu nos negócios aos 22 anos; não se elegeu para a legislatura do Estado aos 23; faliu mais uma vez nos negócios aos 25; perdeu a mulher amada aos 26; não se elegeu para o cargo de orador aos 29; não se elegeu para o Congresso aos 34; foi eleito para o Congresso aos 37; perdeu a reeleição aos 39; não se elegeu para o Senado aos 46 e aos 49....

Esse homem foi ninguém menos do que Abraham Lincoln – eleito presidente dos Estados Unidos aos 51 anos de idade. Ele se levantou após cada queda e finalmente alcançou seu destino, ganhando o respeito e a admiração das pessoas e das nações.

(Texto de Sean Covey, do livro " Os 7 hábitos dos adolescente altamente eficazes")



terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Apresentação pessoal é o que os jovens mais temem na dinâmica em grupo



Segundo pesquisa do Nube, eles ainda consideram difíceis ter boas ideas para o trabalho em equipe e ter de aceitar opiniões diferentes.

Infomoney

As palavras “dinâmica em grupo” assustam muitos profissionais, especialmente os mais jovens que estão entrando no mercado de trabalho. Ter de ser apresentar a um grupo de desconhecidos e ser avaliado pelo entrevistador são o que os estagiários acham mais difícil nesta fase do processo seletivo.

Segundo um levantamento realizado pelo Nube (Núcleo Brasileiro de Estágios), a resposta foi indicada por 36,57% dos entrevistados. Outras respostas apontadas foram ter boas ideias para o trabalho em equipe (26,92%), aceitar opiniões contrárias (20,48%) e expor as atividades feitas em grupo (16%).
Apesar de muitos não gostarem, não há como fugir da dinâmica, já que ela é fundamental para que as empresas possam avaliar o comportamento do candidato. É o que explica a gerente de Treinamento do Nube, Carmem Alonso.
“Por meio de atividades lúdicas, que são paralelas à realidade corporativa, os recrutadores avaliam o comportamento dos candidatos. O importante é saber como a pessoa age em determinada situação e não qual resultado ela alcança”.
Além disso, a empresa aplica este tipo de análise para facilitar a escolha do profissional quando há muitos candidatos no processo de seleção e para manter um banco de currículos, que é necessário em caso de desistência do colaborador ou da não adaptação.
Prepare-se


A especialista explica que as dinâmicas são mais comuns para a escolha de estagiários, trainees, mas são aplicadas também em cargos de analistas e até uma coordenação júnior. Por isso, se você ainda está no início da carreira, é melhor se preparar, já que muitas dinâmicas ainda surgirão em seu caminho.

Segundo Carmem, não existe uma fórmula pronta para que o profissional se dê bem na avaliação em grupo, mas é possível seguir algumas orientações que podem ajudar.
A primeira delas é treinar em casa uma pequena apresentação, que contenha informações como nome, onde estudou, idade e qual tipo de experiência profissional ou pessoal, como trabalho voluntário ou trabalho da faculdade, se já teve. “Apresente-se para um parente que tenha um olhar crítico e que possa ajudar. Mesmo, se a atividade for diferente na dinâmica, como contar a história em formato de filme, o básico já está estruturado na cabeça”.
Treinar também ajudará a não ter as famosas gagueiras, que entregam o nervosismo e a ansiedade. Outra dica é que a pessoa fale entre a primeira metade do grupo, ou seja, se forem 10 pessoas, fale entre os cinco primeiros, assim a pressão de conhecer os concorrentes diminui e o candidato não perde o foco.
Quem acredita que o candidato que fala mais será o selecionado está enganado. O recrutador avalia se o comentário é apropriado, se contribui para a atividade e se o profissional respeita enquanto o outro fala. Além disso, são avaliados o uso do português de maneira correta, os vícios de linguagem e as gírias.
Informações do mercado


Para não ser pego de surpresa, é importante estar antenado com as notícias do mercado e da atualidade. Caso não esteja, se a atividade for em grupo, a dica é assumir que não tinha conhecimento sobre o tema, mas que pode aprender com a situação.

Além disso, o candidato deve evitar copiar o outro, por acreditar que esta pessoa está se destacando. “O profissional tem de ser verdadeiro, as máscaras são difíceis de segurar por muito tempo”.
A especialista indica que o candidato respeite a opinião de todos, mesmo sendo contrária a sua. Neste caso, vale citar que houve divergência, mas que procuraram uma solução para chegar ao objetivo. “Este é o candidato dos sonhos, que é focado no objetivo”.
Por fim, ela aconselha utilizar aquele momento para ampliar o networking, pois, como os colaboradores trabalham na mesma área, eles podem se encontrar em algum empresa ou até mesmo indicar uma oportunidade de emprego.

sábado, 4 de fevereiro de 2012

E se Buda fosse coach?


Uma abordagem para o desenvolvimento do RH 500 a.C.

Por Flávio Ferrari

As idéias de Sidarta Gautama sobre o desenvolvimento profissional não poderiam ser mais atuais. Contemporâneo de Pitágoras, Gautama fez parte da primeira geração conhecida de homens que se dispuseram a explicar o mundo a partir da razão, construindo as bases da Filosofia. Não se interessava pelas questões metafísicas sobre as quais, considerava, só poderiam ser tecidas especulações.

Gautama concentrou seus esforços intelectuais na busca do "sentido da vida" buscando respostas para conceitos como felicidade, virtude e vida correta. Sendo de família considerada rica para a época, cedo compreendeu que o status, os privilégios e o luxo não garantiam a felicidade. Por outro lado, também acreditava que o ascetismo (abstinência e austeridade) era uma atitude pouco produtiva e insatisfatória.
Concluiu, então, que deveria haver um "caminho do meio" entre a autoindulgência e a automortificação, que poderia ser encontrado através da experiência e com o auxílio da razão.
Para resumir a essência de seu pensamento em um parágrafo, Buda (o "desperto" ou o "iluminado") considerava que o sofrimento era causado pela frustração de nossos desejos e expectativas (que ele chamou de "apegos"), cuja satisfação poderia trazer gratificação imediata, mas não o contentamento profundo e a paz de espírito. Pregava a busca do "desapego" para alcançar o "não eu", uma libertação da tirania do que hoje chamamos de "ego".

Ele propôs um caminho (dharma) para alcançar esse estado libertação (o nirvana) - o caminho óctuplo – representado graficamente, na maioria das vezes, como uma imagem semelhante ao timão de um navio, indicando as 8 principais atitudes para o desenvolvimento pessoal:
- a compreensão correta;
- a consciência (ou pensamento) correta;
- a ação correta;
- a intenção correta;
- o modo de vida correto;
- o esforço correto;
- a concentração correta;
- a fala correta.
Um bom coach moderno não faria recomendações diferentes.
O principal fundamento do trabalho de coach é levar o coachee (cliente) ao autoconhecimento, à compreensão do seu entorno e ao entendimento de como suas ações impactam os resultados, permitindo que encontre o caminho para seu desenvolvimento.
De maneira geral, as melhores práticas recomendam que o coach tome situações reais do cotidiano do coachee e o ajude a analisá-las com certo distanciamento:
- descrevendo a situação;
- revendo sua interpretação;
- reconhecendo suas emoções;
- identificando sua intenção;
- ressaltando sua atitude;
- pontuando suas ações e o seu discurso;
- observando as reações;
- orientando sua atenção;
- evidenciando os resultados.
O que se espera é que exercícios como esse permitam ao coachee desenvolver um modo de atuação consistente e compatível com os resultados pretendidos e, eventualmente, reavaliar suas pretensões.
Esse trabalho é feito prioritariamente no âmbito profissional, mas não deixa de considerar os objetivos e características pessoais do coachee, entendendo que o trabalho é parte integrante de sua vida.
Dois mil e quinhentos anos depois de Gautama haver proposto seu dharma, os coachs, mesmo que sem se dar conta, aplicam seus ensinamentos para despertar seus coachees.
(referencia bibliográfica: "O Livro da Filosofia", vários (trad. Ziegelmeir, R.), Ed. Globo – 2011)

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Carreiras: veja os 7 pontos que podem limitar o seu crescimento profissional

Talento, competência, planejamento, foco, networking. Veja os elementos que podem barrar o seu desenvolvimento.


Infomoney
Ao longo da carreira, diversos elementos devem ser considerados para que o profissional tenha mais chances de ser bem-sucedido. Nessa trajetória, porém, há alguns pontos que simplesmente limitam o sucesso profissional. Você sabe quais são eles?
A equipe InfoMoney contou com a ajuda do diretor de ações estratégicas da ABRH-BA (Associação Brasileira de Recursos Humanos), Remulo Farias, e da vice-presidente de capacitação profissional da ABRH-RS, Heloisa Amaral, para elaborar uma lista com os pontos que podem impedir seu crescimento profissional. Confira:
1. Falta de autoconhecimento - Farias explica que, para o profissional ter mais chances de ser bem-sucedido, ele precisa se certificar de que suas competências comportamentais estão de acordo com as habilidades exigidas para trabalhar em determinado ramo.
Existem dois tipos de competências: as técnicas e as comportamentais. As do primeiro tipo são aquelas que podem ser desenvolvidas em cursos, por exemplo. Já as comportamentais estão mais ligadas aos talentos das pessoas. Na prática, se o profissional pensa em trabalhar na área de comunicação, ele tem de ter interesse e facilidade para se relacionar com as pessoas, ou seja, ter essa competência comportamental. Sem o autoconhecimento, não é possível identificar suas competências. 
2. Não identificar seus talentos - antes de escolher uma profissão, alguns estudantes costumam testes vocacionais, que indicam se eles têm jeito para ser advogado, engenheiro ou administrador, por exemplo. A questão é que qualquer pessoa pode se adequar a qualquer profissão, pois todas as áreas possuem um leque muito grande de atuação.
Por exemplo, é possível estudar Medicina sem necessariamente ter de trabalhar em hospital; você pode ser um professor ou mesmo um pesquisador. Quem cursa Administração de Empresas pode seguir uma carreira na área financeira, de recursos humanos, marketing e vendas, entre outras.
“Nem todas as pessoas que fizeram Engenharia Civil se darão bem como mestre de obra, eles podem ser professores, podem trabalhar em escritórios desenvolvendo projetos”, diz Farias. O importante é descobrir qual o seu talento e como você vai atuar naquela área. “Não adianta nada contra a corrente”.
3. Sem planejamento pessoal - é preciso saber aonde se quer chegar, mesmo que você tenha de realizar alguns ajustes ao longo da carreira. “É melhor definir um objetivo, mesmo que tenha que ajustá-lo algumas vezes, do que nem saber o que você quer”, lembra Farias.
Em relação ao planejamento pessoal, Farias ainda faz duas considerações. Em primeiro lugar, ele serve para mostrar se você está indo bem, já que é possível traçar um horizonte e fazer comparações. “Quando uma pessoa lhe pergunta como foi seu dia e você responde que foi produtivo, é preciso saber produtivo em relação a quê?”, analisa Farias. Com a carreira é a mesma coisa, ou seja, ela está indo bem em relação ao planejamento que você fez?
Em segundo lugar, Farias comenta que a maioria das pessoas erra, ao separar as diversas esferas da vida. Não se deve pensar em vida profissional, espiritual, familiar e qualidade de vida como elementos separados. “Quando você sai de casa para ir ao trabalho, você não deixa a família, e quando você chega em casa depois do trabalho, você também não deixa sua profissão de lado”. Um bom planejamento pessoal contempla tudo.
4. Competência técnica - para crescer profissionalmente, você precisa assumir cargos cada vez mais estratégicos e, para isso, é preciso desenvolver as competências técnicas, por meio de cursos, de especializações, graduações, pós-graduações, enfim, o que for necessário para assumir o cargo seguinte.
Heloisa explica que um dos grandes fatores que limitam o crescimento profissional é justamente não estar pronto para o cargo seguinte. É preciso analisar o que a posição exige, seja em termos de escolaridade, experiência ou línguas. “Se você não responder aos requisitos mínimos para subir de cargo, você dificilmente vai crescer profissionalmente”, diz Heloisa.
Na prática, se você é um analista e o próximo cargo é coordenador, não adianta ser apenas um bom analista; você precisa ver o que o mercado está exigindo para que você se torne um coordenador e se preparar para isso.
5. Errar ao definir o sucesso - a pergunta é simples: “o que é sucesso para você?”. Farias explica que muitas pessoas erram ao tentar definir o que o sucesso representa para elas, já que na maioria das vezes acreditam que sucesso está relacionado com fama e dinheiro. “Sucesso é estar, a cada instante que você vive, mais próximo do que você queria ser e ter”.
6. Não desenvolver as competências comportamentais - de acordo com Heloisa, a inteligência emocional, que pode e deve ser trabalhada e desenvolvida ao longo da trajetória profissional, pode limitar o crescimento dos indivíduos.
É preciso desenvolver uma visão estratégica, saber lidar com pessoas, administrar conflitos, trabalhar sob pressão. Esses pontos vão ser importantes para profissionais de qualquer área. “Ter uma visão mais sistêmica, mais estratégica, vai ajudá-lo no crescimento”, diz Heloisa.
7. Fraca rede de contatos - o profissional deve estar sempre preocupado com sua rede contatos, o famoso networking. Essa rede pode promover muito o crescimento, principalmente ao oferecer oportunidades.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Líder: conheça os tipos mais comuns na empresa e saiba como lidar


Entre eles, se destacam os profissionais competentes, mas acomodados, os infelizes e os proativos e motivados em excesso.

Infomoney

Não tem jeito. No ambiente de trabalho, existem tipos comuns que não passam despercebidos. Existem os motivados, competentes, proativos. Mas nem tudo são flores: também há os insatisfeitos e incompetentes.
Para a Michael Page, conhecer melhor as características dos profissionais, é fundamental para que o gestor saiba como cobrar e orientar seu colaborador. Pensando nisso, a consultoria apontou alguns perfis comuns.
Tipos de profissionaisVeja abaixo quais são estes perfil e como o líder deve agir:
Competente, mas acomodado: geralmente, esta pessoa tem anos de casa, é competente na execução das suas atividades, mas dificilmente sugere ideias novas. Além disso, este tipo tende a ser resistente à mudança e não procura se atualizar. Para o líder, este tipo de profissional não chega a ser um problema, dependendo da função que exerce na empresa. Mas é possível reverter este quadro; benefícios como bolsas de estudo, cursos e palestras podem incentivar este funcionário.
Profissional infeliz: este é o mais problemático para a organização, pois a falta de motivação pode prejudicar o desempenho do funcionário. Dar broncas ou ameaçá-lo a demitir não é o melhor caminho. Ao contrário, pode piorar ainda mais o quadro de insatisfação. A dica é chamar este profissional para uma conversa e perguntar com franqueza os motivos de estar infeliz e como a empresa poderia ajudá-lo.
Proativo e motivado ao extremo: estas características são bem vistas, mas o exagero por parte do profissional pode torná-lo inconveniente. Há ainda situações em que a pessoa sempre dá ideias novas, mas quase nunca elas são pertinentes. Diante disso, o líder deve fazer com que o funcionário entenda que, antes de sugerir algo, é necessário avaliar.
Proatividade, motivação e bom senso: neste caso, o desafio do gestor é reter o profissional para que ele não mude de emprego. Lembre-se de que quem tem este perfil é disputado por empresas concorrentes. O líder deve reter esta pessoa por meio de promoção, aumento de salário e bônus. Mas só isso não basta: é fundamental que o colaborador se sinta valorizado pela empresa.
Ambicioso: o colaborador que quer crescer na empresa e, para isso, tenta melhorar seus resultados, é benéfico para a empresa. Já aqueles que usam de métodos pouco éticos para escalar posições mais altas na hierarquia são perigosos e devem ser reprimidos.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Tenha foco: excesso de informação pode ser prejudicial à carreira

Há alguns anos, o professor stephen kanitz escreveu o seguinte comentário em um artigo: "embora, coletivamente o mundo esteja ficando mais inteligente, individualmente estamos ficando cada vez mais burros."
 
Por Eduardo Ferraz, www.administradores.com.br

As pessoas de um modo geral – seja um empreendedor, um executivo ou um estudante – estão cada vez mais expostas a um alto nível de estresse provocado pelo excesso de informação por meio dos meios de comunicação tradicionais, digitais ou até mesmo com quem lidamos no dia a dia. Vivemos um verdadeiro bombardeio de informações, e nem todos estão sabendo lidar com isso da melhor maneira.
O conhecimento humano está aumentando muito rapidamente. Há alguns anos, o professor Stephen Kanitz escreveu o seguinte comentário em um artigo: "(...) embora, coletivamente o mundo esteja ficando mais inteligente, individualmente estamos ficando cada vez mais burros".
Quem lê bastante talvez consiga ler cerca de dois mil livros durante a vida, o que já significa muita informação. Mas isso é uma gota no oceano se comparado aos mais de 50 milhões de livros catalogados, ou às bilhões de páginas na internet. Como, então, decidir o que selecionar nessa quantidade absurda de informações?
O ideal seria especializar-se em algo útil e saber muito sobre esse assunto. Acabou a era do generalista. Aquele que sabe um pouco de tudo e não sabe muito sobre nada.
Para aperfeiçoar seus talentos, você terá que, deliberadamente, ignorar milhões de informações para se concentrar onde você é melhor, a ponto de se tornar referência em seu campo de atuação. Além disso, procure ler ou estudar informações produzidas por pessoas que tenham autoridade – teórica e prática comprovada sobre o tema que abordam. Cuidado para não encher seu cofre de chumbo achando que é ouro.
Não fique mudando de emprego, entrando e saindo de cursos universitários, fazendo qualquer treinamento ou seguindo as orientações do primeiro guru que apareça pela frente.
Tenha foco! Especialize-se nas áreas onde você é naturalmente talentoso e aprofunde-se em assuntos onde possa fazer a diferença.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

A importância do líder na solução de conflitos

No ambiente empresarial a origem dos conflitos no trabalho em equipe surgem de três situações básicas: opiniões e idéias diferentes sobre um mesmo assunto, maneiras diferentes de lidar com determinadas tarefas e soluções diferentes para um mesmo problema.

Por Alessandro Natal
 
No ambiente empresarial a origem dos conflitos no trabalho em equipe surgem de três situações básicas: opiniões e idéias diferentes sobre um mesmo assunto, maneiras diferentes de lidar com determinadas tarefas e soluções diferentes para um mesmo problema. 

Isso acontece porque aprendemos que diferente é igual a errado, o que é uma filosofia de vida baseada no ganhar e perder, quando deveríamos entender que, de fato, diferente não é mesmo que errado. Diferenças não são nem certas nem erradas, são simplesmente diferentes.

É em função disso que, hoje em dia, saber lidar e resolver os conflitos no ambiente de trabalho é característica fundamental de quem lidera, pois é nesse momento que entra a atuação do líder para concretizar esse conceito. Podemos trabalhar juntos num clima de compreensão, aceitação e respeito recíprocos onde todos ganham e crescem pessoal e profissionalmente.

É preciso trabalhar sempre junto com a equipe ouvindo opiniões, recebendo sugestões e decidir em conjunto o melhor caminho para que a empresa e todos seus colaboradores continuem ganhando. É importante transformar os laços existentes entre as pessoas e empresas em uma ponte para que as mudanças ocorram. É exatamente dos conflitos que nascem grandes oportunidades de crescimento mútuo. 

O próprio líder pode reconhecer a existência de novos caminhos durante este processo. Uma administração de conflitos assertiva sempre está na busca de soluções e não de culpados. Para ter sucesso na condução de uma equipe o líder precisa ter: clareza na conduta, domínio da natureza humana, habilidade de comunicação, domínio de técnicas de gestão e finalmente responsabilidade pela educação e desenvolvimento dos seus colaboradores.

Para isso o líder deve utilizar do conceito do SER: Sensibilizar, Educar e Realizar. Esse conceito deve ser praticado o tempo todo pelo líder, enquanto estiver no comando de uma equipe de trabalho. O líder eficiente enxerga no conflito sua verdadeira essência, que são as oportunidades de mudanças e saber direcionar essa energia sempre para o melhor.