terça-feira, 31 de maio de 2011

Cuidar da imagem externa é necessidade de atletas e também de executivos

CEO da JCBM Management, Bruno Mendonça, alerta para cuidados com imagem "fora de campo" também entre executivos.

Infomoney

Excesso de peso, relacionamento extraconjugal e carteira de motorista apreendida são algumas notícias e fatos que recentemente abalaram, através da geração de notícias e especulações, a imagem de atletas e profissionais do esporte no Brasil. Mas gerenciar imagem diante de situações desconfortáveis fora do trabalho nem de longe é exclusividade de jogadores.

O alerta é do CEO da empresa JCBM Management, Bruno Mendonça, que assessora a imagem de atletas, como o goleiro do Corinthians, Julio Cesar, por exemplo. “Costumamos indicar algumas ações e cuidados para atletas profissionais, sobretudo em função da exposição à qual esses profissionais estão submetidos, mas o alerta vale para o mundo corporativo também, ainda mais em um contexto onde cada vez mais empresas pesquisam hábitos e preferências pessoais sobre diretores, CEOs (Chiefs Executive Officers) e gerentes, que acabarão representando a imagem da empresa”, analisa.

Segundo Mendonça, isso se explica porque muitas das polêmicas registradas “fora de campo” refletem parte das posturas dentro dele. “Peguem as polêmicas envolvendo o Ronaldinho Gaúcho, por exemplo, que estão ligadas ao perfil dele: criativo, arrojado, impetuoso, agressivo, características que estão presentes tanto nos fatos como no seu desempenho”, compara Mendonça.

Cuidados

Apesar de alertar para a necessidade de cuidar e ter uma estratégia com a imagem fora do ambiente onde o profissional exerce seu trabalho, Mendonça recomenda: não é o caso de montar uma imagem perfeita. “Não é possível criar uma máscara, plantando só informações positivas, passando um ideal do profissional. O que se pode fazer é polir um pouco mais uma informação para chocar menos, amenizar o impacto de outra”, aponta o especialista.

Ao lembrar de casos polêmicos e problemas extracampo, Mendonça cita uma referência positiva abordada no futebol recentemente, que pode servir de exemplo para profissionais no mercado corporativo. “O Neymar assumiu recentemente que vai ser pai. Assim que a especulação começou, ele veio até a imprensa e assumiu determinada situação, blindando a mãe de seu filho e amenizando possíveis informações desencontradas sobre o assunto, não dando brecha para especulação. A lição é: não se pode esperar muito para assumir o erro, é necessário ter uma ação rápida junto aos públicos que você lida”, orienta o consultor.

Na avaliação do consultor, a preocupação com fatos fora da vida profissional pelos recrutadores, stakeholders e demais pessoas é uma realidade cada vez mais presente. “É muito difícil que não sejam levados em consideração aspectos do comportamento fora do trabalho, convicções, fatos, posições e alinhamentos”, revela.

Segundo Mendonça, a tradicional convicção de que “o que faço fora do trabalho não tem a ver com a minha realidade profissional” tende a ser minimizada cada vez mais. “Vejo que, a exemplo dos jogadores, os CEOs têm uma cobrança externa, um papel a ser desenvolvido. Se um jogador tem duas ou três atuações ruins, começa a cobrança para que ele justifique seu salário, se um CEO erra em duas ou três medidas, anúncios ou ações na empresa, também será cobrado”, compara Mendonça.

domingo, 29 de maio de 2011

O bumerangue

Você pode se dar conta ou não, mas está arremessando um bumerangue hoje. No jogo da vida, você joga bumerangues diariamente. Eles têm a forma das ações e dos comportamentos que você atira ao mundo e que vão voltar para você mais tarde – muitas vezes, com seus efeitos multiplicados.

Você já deve ter ouvido falar desse princípio de outras maneiras, por exemplo: “Tudo o que vai volta”, ou as frases bíblicas: “É dando que se recebe” e “Colherás aquilo que plantaste”.

Mas como esse princípio se aplica ao seu cotidiano? Posto de modo simples, se tratar os outros com amor e respeito, verá que, de maneira geral, será retribuído com amor e respeito. Se você servir aos outros, em troca eles lhe servirão também. É claro que esse princípio também se aplica a comportamentos negativos. Se você for extremamente crítico e metido a juiz, não fique surpreso se as pessoas começarem a criticá-lo e a julgá-lo também.

Falando nisso, nem sempre você recebe de volta o que mandou. Por exemplo, você pode roubar dinheiro de alguém e acabar na cadeia (em vez de alguém roubar o seu dinheiro). Mas consequências negativas sempre acompanham ações desonestas e inescrupulosas. Resultados positivos derivam de esforços honrados e justos.

Antes de continuarmos, vamos deixar algumas coisas bem claras sobre o conceito do bumerangue. A maioria das pessoas não acredita nisso porque falha em entender seus efeitos a longo prazo. O retorno das suas ações raramente ocorre imediatamente. De fato, muitas vezes, existe uma longa espera entre os atos e suas consequências.

Então, se você acha que está vivendo “corretamente” – ajuda os outros, é leal, criativo e ama sua família –, mas ainda não recebeu o que acha que merece, não se preocupe.

Você pode estar esquecendo as alegrias que já existem na sua vida. Ou, talvez, devesse considerar o que Ralph Waldo Emerson pensava sobre os retornos atrasados. Ele acreditava que as boas ações ganham juros e correções no “banco universal”. Elas aumentam de valor com o tempo e, um dia, você receberá uma bela surpresa. É dessa maneira que o universo recompensa pessoas persistentes, que perseguem pacientemente seu sucesso e, de uma hora para outra (para quem olha de fora), fazem um sucesso incrível.

Algumas pessoas têm problemas com o princípio do bumerangue porque esperam receber o “prêmio” da mesma pessoa para quem deram algo. Raramente funciona dessa maneira. Você nunca sabe de quem ou de onde o retorno virá – mas ele sempre virá.

Talvez a melhor forma de observar esse princípio em ação seja vê-lo ao contrário. Em outras palavras, focalize o que você tem recebido da vida ultimamente. Isso vai sinalizar o que você tem emitido – “colherás o que plantaste...”.

Se você não está recebendo alguma coisa que gostaria (amizade, amor, honestidade, dinheiro), considere que talvez não esteja dando essas coisas para aqueles à sua volta. Quando começar a dar o que deseja receber, você ativará o fluxo de volta.

É bem simples. Dê e receba de volta. Pense no poder e no controle do destino – e da sua vida – que isso põe em suas mãos.

Como você vai arremessar seu bumerangue hoje? A decisão é sua.



Ralph Marston é consultor e idealizador do site Motivator diário. Também escreve sobre marketing direto, marketing na Internet e desenvolvimento pessoal.
Visite o site: http://www.greatday.com/



Para 42% dos executivos, currículos dos brasileiros não são confiáveis

Entre os exageros mencionados no documento, as empresas ressaltam o aumento das responsabilidades da experiência.

Infomoney

O primeiro contato do profissional interessado em ingressar em uma empresa se dá pelo seu currículo. É por meio dele que o empregador irá decidir se convidará o candidato a participar do processo seletivo. Talvez devido à importância que o documento tem, 42% dos executivos brasileiros responsáveis pelo recrutamento afirmam que os candidatos exageram nas informações, o que pode tornar o currículo não confiável.

Apesar disso, 58% acreditam que os currículos refletem exatamente o perfil do profissional. Os dados fazem parte de uma pesquisa realizada pela Robert Half com executivos de alta gestão das áreas de Recursos Humanos e Finanças.

Sobre os exageros

Entre os exageros mencionados no documento, os executivos brasileiros ressaltam o aumento das responsabilidades da experiência atual/anterior, com 48% das citações, conhecimento em idiomas, com 46%, e razões para deixar o emprego atual/antigo, com 42%.

Além disso, os entrevistados citaram que percebem um aumento em relação a responsabilidades de gestão e de supervisão de pessoas (39%), conhecimento de software (35%), nível de educação/diplomas (18%).

O que as empresas avaliam

Entre os itens que primeiro são avaliados pelos recrutadores no Brasil, estão a experiência profissional, indicada por 36%, seguida pelas qualificações profissionais, com 29%. As empresas também analisam a formação do candidato (13%) e as habilidades técnicas (12%).

O cargo e as informações pessoais, como idade, estado civil e endereço, foram indicados por apenas 5% dos executivos. Em relação ao idioma, nenhum recrutador indicou a fluência como o primeiro item que é avaliado no currículo. Já 1% informou que busca informações do profissional em rede sociais.

Redes sociais

Em relação às redes sociais, 83% dos entrevistados disseram que informações negativas ou fotos inadequadas em perfis podem influenciar na avaliação de um candidato qualificado, mesmo que a pessoa tenha um ótimo currículo.

Entre estes, 29% falariam com o candidato o motivo, enquanto 15% não tocariam no assunto. Já outros 39% falariam com o candidato e depois decidiriam se aprovariam o profissional.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Comunicação empática

Suponha o seguinte: você tem um problema na vista e decide ir ao oculista para resolvê-lo. Depois de ouvir rapidamente o seu problema, o médico tira os óculos que ele usa e os entrega a você dizendo:

- Use estes óculos. Tenho eles há 10 anos e me ajudaram muito; tenho outro par em casa, por isso pode ficar com estes.

Você experimenta, mas os óculos só pioram seu problema. Você reclama que está horrível, que não consegue ver nada, e o médico responde:

- Mas o que há de errado? Para mim estão ótimos. Tente de novo.

Você tenta outra vez, continua vendo tudo embaçado, reclama com o oculista que conclui:

- Sabe qual é o seu problema? Pensar positivamente!

Ao que você responde:

- Está bem. Positivamente, não enxergo nada!

E o médico retruca:

- Você é ingrato! Depois de tudo que fiz por você...

Aí eu pergunto: diante de uma situação dessas, quais são as chances de voltar no mesmo oculista?... Nenhuma, imagino; afinal não dá pra ter confiança em alguém que receita sem um diagnóstico.

Mas, em termos de comunicação, quantas vezes diagnosticamos antes de prescrever? Quantas vezes agimos exatamente igual ao oculista do exemplo?

Todos nós temos uma tendência forte de atropelar os sentimentos das pessoas, de correr para resolver as coisas através de conselhos. Mas, com freqüência deixamos de reservar algum tempo para o diagnóstico, para tentar compreender verdadeira e profundamente o problema, antes de mais nada. Ou seja, na tentativa de ajudar, oferecemos a primeira solução que nos vem à cabeça, sem nos importarmos se ela cabe ou não naquele problema.

Se eu fosse resumir em uma frase o princípio isolado mais importante que aprendi no campo das relações interpessoais, diria o seguinte: procure primeiro compreender, depois ser compreendido. Este princípio é a chave para a comunicação interpessoal.


(por Stephen R. Covey - "Os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes")

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Como aceitar (bem) um "não" no trabalho?

O fato é que ouvir um "não" tem um forte peso para muitos profissionais. Mas nem sempre precisa ser assim. Dá para encarar bem a situação.

Infomoney

Quem nunca ouviu um “não” na vida? Na trajetória profissional, as negativas também são bem comuns. E, assim como na vida pessoal, nem sempre são levadas numa boa. O fato é que ouvir um “não” do líder a respeito de uma ideia ou pedido de promoção ou mesmo de um colega de trabalho tem um forte peso para muitos profissionais. Mas nem sempre precisa ser assim.

“Claro que essa aceitação da negativa não é fácil, mas um feedback negativo faz parte do nosso processo de construção profissional”, ressalta a psicóloga, orientadora vocacional e analista de Carreiras da Veris Faculdades, Paula Souto Sanches. “É um momento de reflexão, porque somos suscetíveis a erros, e também é uma oportunidade de aprendizado”, diz.

“Na verdade, interpretamos uma negativa da forma que queremos”, afirma o consultor de Coaching da Ricardo Xavier Recursos Humanos, Jonas Tokarski. “Tanto o 'não' como o 'sim' são palavras curtas, mas que têm um poder extraordinário”, avalia o especialista, que ainda completa dizendo que, no mundo corporativo, é difícil encontrar quem encare bem essa negativa.
Por que é tão difícil aceitar

O fato de muitos profissionais sentirem dificuldades em aceitar uma negativa não é de hoje. Na verdade, conforme explicam os especialistas consultados, esse comportamento faz parte do DNA latino-americano. “Na nossa história, muito da cultura que temos foi importada de povos que nos colonizaram”, considera Tokarski.

Por conta dessa histórico, para o especialista, o “não” no mundo moderno tem uma carga muito negativa. “Geralmente, o profissional leva para o lado pessoal, se acha perseguido e o resultado é que ele passa a não trabalhar como antes e a produtividade cai”, explica.

No campo mais afetivo, Paula explica que adultos que tiveram todos os pedidos concedidos durante a infância têm mais chances de terem dificuldades de aceitar um “não”, ao passo que aqueles que tiveram uma infância marcada por negativas têm mais facilidade nessa aceitação. “Ele acaba entendendo melhor e enxerga o 'não' como um desafio”, explica.

Como encarar a negativa

Por mais difícil que possa parecer, encarar a negativa de uma maneira positiva só contribui para o seu desempenho profissional. Encarar o “não” de cara amarrada só desperta desmotivação, que pode prejudicar nos resultados finais. “Sem contar que a imagem do profissional pode ficar prejudicada, porque o comportamento está relacionado à maturidade dele”, diz a psicóloga.

Antes de encarar o “não” de uma maneira negativa, os especialistas ressaltam que ele não está atrelado ao fracasso. “É preciso entender os motivos que levaram o gestor a dizer o 'não'”, avalia Tokarski. Dessa forma, antes de simplesmente aceitar a negativa, questione o líder ou quem a deu sobre os motivos desse resultado.

“Quando ele encara de uma forma positiva essa negativa, o profissional fica mais motivado a acertar depois, a se superar e passa a ter uma visão maior sobre o seu trabalho”, explica Paula.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Habilidade de motivar está ligada à capacidade de conhecer pessoas

"Em uma equipe, o motivador é quem consegue entender qual tarefa traz mais satisfação para cada pessoa", diz especialista.

Infomoney

Quando se fala em liderança, a habilidade de motivar é um dos primeiros quesitos que vem à cabeça. Contudo, como desenvolver a característica?

Para o coordenador de consultoria da Ricardo Xavier Recursos Humanos, Samuel Artus, desenvolver a habilidade requer conhecimento de si próprio e das pessoas, entendendo que elas são diferentes em seus motivadores essenciais, mesmo que desempenhem o mesmo trabalho.

“Creio que todos possuímos aspectos motivadores, invariavelmente. Contudo, esses motivadores são distintos de uma pessoa para outra. Em uma equipe, o motivador é quem consegue entender qual tarefa/ atividade, função, traz mais satisfação para cada pessoa, convergindo para que os resultados sejam alcançados”, explica.

Só os líderes motivam?

Ainda na avaliação de Artus, apesar de ser fundamental para quem ocupa posição de liderança, a habilidade de motivar não é exclusiva destes profissionais, sendo que, para desenvolvê-la, cursos de autoconhecimento e gestão de pessoas podem ajudar.

Sobre o fato de a habilidade ser investigada em processos seletivos, ele informa que há esta possibilidade, sendo que a avaliação pode ser feita por meio de testes psicológicos, postura verbal e corporal do candidato.

Contudo, ressalta, mais do que a capacidade de motivar os outros, em uma entrevista de emprego é observado se “os motivadores essenciais do profissional serão valorizados no novo desafio profissional”.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Compreensão e percepção

À medida que você aprende a entender profundamente as outras pessoas, vai descobrir grandes diferenças em sua percepção e a dar valor ao impacto que estas diferenças provocam quando as pessoas tentam trabalhar juntas em situações interdependentes.

Por exemplo: você vê a moça. Eu enxergo a velha senhora. E nós dois podemos estar certos. Você pode olhar para o mundo através de seu centro no cônjuge, e eu pelas lentes do dinheiro e da preocupação econômica. Você pode ter sido criado com a mentalidade da abundância, e eu seguir a mentalidade da escassez.

Nossas percepções podem ser muito diferentes. E mesmo assim nós dois vivemos durante anos, cada qual com seus paradigmas, pensando que eles são "fatos", e questionando o caráter ou a competência conceitual de qualquer um que não consiga ver esses "fatos".

Bem, apesar de todas as nossas diferenças, estamos tentando trabalhar em conjunto, seja no casamento, no trabalho, num projeto de serviço comunitário. Nossa tarefa é administrar recursos e obter resultados. Mas somos seres diferentes... então, como vamos agir? Como vamos transcender os limites de nossas percepções individuais, de forma que possamos nos comunicar em profundidade, lidar cooperativamente com as questões que temos pela frente e alcançar soluções ganha/ganha?

A resposta é tentar primeiro compreender. Ou seja, compreender as necessidades e preocupações do outro para depois ser compreendido.

Os antigos gregos tinham uma filosofia que se encontra embutida em três palavras organizadas em seqüência: etos, patos, e logos. Etos é sua credibilidade pessoal, a fé que as pessoas têm em sua integridade e competência; patos é seu lado empático - o sentimento; e logos é a lógica, a parte pensada da comunicação.

Na seqüência: etos, patos, logos é igual a seu caráter, seu relacionamento e a lógica de sua mensagem. Portanto, acredito que essas três palavras abrigam a essência de procurar, primeiro, compreender para conseguir a eficácia no desenvolvimento de suas idéias e sua apresentação.


(Extraído do livro de Stephen Covye, ”Os Sete Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes”)

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Cinco tecnologias que podem turbinar o seu negócio

Além da internet como ferramenta de relacionamento com o cliente, vale ressaltar o potencial de tecnologias emergentes, como cloud computing, redes sociais e as aplicações para telefonia móvel.

Por Redação, www.administradores.com.br

Alguns empresários ainda não se deram conta da importância que as diversas tecnologias desenvolvidas e difundidas nos últimos anos têm para os seus negócios. Cada uma com potencial para um setor específico, todas têm contribuído de alguma maneira para o crescimento das empresas que já perceberam o quanto elas podem ser importantes.

Além da internet como ferramenta de relacionamento com o cliente, vale ressaltar o potencial de tecnologias emergentes, como cloud computing, redes sociais, mega-armazenamento de dados, softwares inteligentes e as aplicações para telefonia móvel, por exemplo. "O mercado ainda está em fase de investimento e adaptação às tecnologias disponíveis para transformar os negócios e passar a atuar num patamar mais elevado. Ainda falta quebrar a barreira do desconhecimento do enorme potencial das ferramentas disponíveis às empresas hoje em dia", afirma Ezequias Sena, presidente da Online Brasil.

De acordo com o executivo, quando o gestor mergulha no universo das possibilidades tecnológicas e passa a explorar novos modos de fazer a empresa prosperar, percebe rapidamente que está no caminho certo. "Entre as principais missões das tecnologias emergentes está a capacidade de gerenciar o relacionamento com clientes, o capital e os investimentos realizados, além de utilizar as informações a favor do crescimento da empresa, ganhando mercado de uma forma nunca antes experimentada em tão curto espaço de tempo", destaca Sena.

O executivo lista cinco tecnologias que considera as que têm maior potencial para impulsionar um negócio. São elas:

Internet como ferramenta de relacionamento com o cliente

"A internet aproximou as pessoas de forma antes impensada. Nunca foi tão rápido e fácil compreender o que o cliente necessita, deseja e em que está disposto a investir. Sem dúvida, hoje é mais rápido o processo de fidelizar consumidores de produtos e serviços utilizando a internet e tecnologias relacionadas", afirma.

Cloud computing

"A estratégia da computação na nuvem é permitir que se tenha acesso aos dados da empresa em que se trabalha de forma remota. Essa possibilidade vem se fazendo presente cada dia mais e está revolucionando não só os negócios, mas o próprio ambiente de trabalho. Ao invés de se apoiar num software, os recursos disponíveis no computador contam com respaldo de um programa instalado em algum lugar na internet, num servidor por sua vez instalado em um Data Center, gerenciado por especialistas em tecnologia. Esse tipo de nuvem também é classificado como 'on demand' ou SaaS (software as a service)", explica o executivo.

Redes sociais

"Não há como ignorar a revolução que vem sendo empreendida pelo Facebook, Twitter, Orkut e todas as demais comunidades que atraem cada vez mais pessoas para a conexão em rede", diz Sena.

E o executivo complementa, explicando que "s empresas devem aprender a tirar mais proveito desse networking em benefício próprio, ativando seus canais de marketing e de recrutamento de mão de obra especializada. Essas ferramentas certamente contribuem não só para o crescimento profissional e pessoal, mas também para melhorar a comunicação das empresas com todos os seus stakeholders, resultando em mais e melhores negócios".

Data center terceirizado

"A decisão de terceirizar o banco de dados deve representar um plus no valor percebido da empresa. A terceirização propõe uma mudança não só estrutural, como cultural. Repensando sistemas e controles, a empresa passa a concentrar esforços em seu core business, no seu próprio negócio", afirma.

m-Commerce

"A revolução da telefonia móvel vem causando alvoroço em vários setores da economia, principalmente naqueles que têm o consumidor final como seu público-alvo. Para as empresas que se utilizam da internet como ferramenta comercial, o grande desafio é oferecer condições ideais – ou seja, com agilidade, facilidade e segurança – para que o acesso do usuário à internet por meio do aparelho celular seja um convite à repetição. No Brasil, houve crescimento de 40% no comércio eletrônico entre 2009 e 2010. A tecnologia 3G, que permite acesso à internet via telefone celular, já representa 11% dos aparelhos – que somam mais de 200 milhões. Trata-se de uma tendência que vai pegar", ressalta.

E você: tem alguma tecnologia que o ajuda no seu dia a dia e faz toda a diferença para o seu negócio ou a sua carreira? Conte-nos deixando um comentário.

Ter uma segunda carreira pode valer a pena

Com a velocidade que a tecnologia trouxe ao mundo corporativo, muitos executivos se esquecem de manter o desenvolvimento profissional e pessoal, afirma articulista.

Por Caio Infante, www.administradores.com.br

No mundo corporativo 2.0, os executivos começaram a pensar em uma segunda carreira. Essa prática pode ser importante por diversos motivos que vão desde a satisfação de ampliar horizontes como forma de crescimento pessoal até possíveis insatisfações com a área na qual se está trabalhando e a aposentadoria que um dia virá.

Com a velocidade que a tecnologia trouxe ao mundo corporativo, muitos executivos se esquecem de manter o desenvolvimento profissional e pessoal. Focados ao extremo nas atividades que desenvolvem nas corporações onde atuam, com smartphones que não permitem que se desliguem de suas atividades profissionais nem durante a noite, essas pessoas acabam por deixar a vida pessoal e até mesmo o desenvolvimento de suas carreiras em um sentido mais amplo, limitando-se a resolver os problemas do dia a dia, sem uma visão de médio e longo prazo em si próprio.

Ter uma segunda opção e desenvolvê-la com calma é a melhor forma de se lidar com o lado profissional já que não existe a necessidade de adquirir o conhecimento de forma rápida, o executivo pode participar de cursos sobre o assunto de interesse paralelamente às atividades e estudos relacionados à sua área de atuação. Esse desenvolvimento auxilia em bastante uma potencial mudança de função caso o profissional passe por uma transição de carreira, seja por necessidade ou pela substituição natural das empresas.

Por exemplo, Kátia trabalha em controladoria e adora dançar, fez vários cursos nesta área como forma de conhecer mais os estilos disponíveis, profissionalização e relaxamento. Foi demitida e resolveu buscar oportunidades nas duas áreas. Desta forma ela pode avaliar as melhores oportunidades e escolher a que ia de encontro com suas expectativas.

No exemplo acima citamos um hobby para ilustrar, mas ele pode ser abordado de diferentes modos. Pode ser um administrador que se interessa por economia, após desenvolver essa área do conhecimento resolve largar a administração e dedicar-se a esse novo campo.

Várias são as opções disponíveis e as combinações possíveis tudo depende das preferências de cada indivíduo. O importante é se preparar. Um executivo que resolve dar essa guinada profissional sem preparo pode dar um "tiro no pé", pois deixará uma posição confortável na área em que atua e terá dificuldades imensas de ingressar no novo ramo sem qualquer experiência.

Para auxiliar no desenvolvimento da segunda carreira é importante seguir alguns passos como participar de cursos, palestras e workshops sobre a área escolhida, aproveitar para fazer network com profissionais da área. Antes de concretizar qualquer alteração o executivo também deve fazer o planejamento financeiro da mudança reduzindo gastos e mantendo uma reserva financeira para conseguir minimizar contratempos desta ordem.

Caio Infante - é formado em Comunicação Social pela ESPM e com Mestrado em Gestão Internacional pela UTS – Sydney e trabalha como Diretor de Novos Negócios e Marketing da Fellipelli

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Confiança é a base das relações de trabalho e impacta na carreira

Segundo especialistas, profissionais e gestores devem ficar atentos aos sinais da falta de confiança.

Infomoney

A confiança é uma das bases que mantém as relações humanas. E o mesmo ocorre no mercado de trabalho. “Nesse caso, ela é o combustível fundamental”, afirma a diretora executiva da Ricardo Xavier Recursos Humanos, Izabel de Almeida. “Para tudo o que nós fazemos, é vital termos confiança”, diz.

Confiança no mundo corporativo significa, em linhas gerais, não se preocupar quando o trabalho está nas mãos de determinado profissional, quando uma decisão é tomada por determinado gestor ou mesmo quando uma equipe é designada a mudar a trajetória dos resultados. “No mundo corporativo, confiança é uma avaliação que se faz do seu trabalho”, acredita a consultora em Recursos Humanos do Grupo Soma Desenvolvimento Corporativo, Jane Souza.

A questão é simples: se o profissional confia no gestor que tem, dificilmente ele questionará suas decisões ou ficará inseguro na hora de colocá-las em prática. E um líder que confia no profissional não o relegará ao esquecimento e dará a ele a chance de abraçar os desafios que surgirem.

Se a confiança é a base para as relações também no mercado de trabalho, a falta dela pode ser nociva para a carreira e também para a empresa. “As consequências são danosas, pois a falta de confiança interfere no clima organizacional e nos resultados. É o custo invisível da empresa”, afirma Izabel.

Os sinais da desconfiança para o profissional

Para que os prejuízos invisíveis não se tornem visíveis, o ideal é identificar o quanto antes a falta de confiança. Os sinais que identificam que o líder não confia no profissional são mais claros que aqueles que identificam que o o gestor não é confiável. “O gestor, quando não confia no seu subordinado, não dá feedbacks”, afirma Izabel.

Jane explica que o profissional que fica relegado a tarefas mais operacionais e não é convidado a participar de projetos mais desafiantes com o restante da equipe pode ficar atento, pois, nesse caso, o gestor pode não confiar tanto no trabalho dele. “É como se o profissional não tivesse capacidade de executar tarefas mais difíceis”, explica Jane.

Retirar tarefas do profissional, sem trocar por outras mais difíceis, é um sinal ainda mais claro da falta de confiança. “Se o gestor começa a tirar tarefas consideradas estratégicas e complexas e repassar para outros profissionais, pode ser um outro sinal”, afirma Izabel.

A especialista ainda diz que até o tom da voz do gestor pode mostrar ao profissional que a base da relação entre eles está trincada. “Chamar a atenção na frente das pessoas de modo áspero pode até ser caracterizado como assédio moral. E ele advém principalmente da falta de confiança”, explica.

Se a falta de confiança for confirmada, Jane recomenda que o profissional se adiante em conversar com o gestor. “Na verdade, essa conversa teria de ser providenciada pela liderança. Mas, se isso não acontecer, o profissional deve conversar e saber os motivos que levam seu líder a não confiar nele”, afirma a consultora.

Os sinais da desconfiança para o gestor

Quando um profissional não confia no seu líder, a probabilidade de a equipe inteira ter o mesmo sentimento é grande. Ainda assim, segundo as especialistas consultadas, averiguar essa situação é mais difícil e requer que o gestor conheça bem sua equipe para perceber as mudanças.

E como identificar? “Quando o profissional não mostra entusiasmo pelas tarefas que lhe são passadas já é algum indício”, aponta Jane. Izabel aponta que, assim como ocorre com os profissionais, os gestores também podem ser isolados pela equipe, quando não existe confiança.

“O profissional pode começar a se ausentar, a buscar alianças com outros líderes e colaboradores e até mesmo sanar dúvidas com outros gestores”, afirmou Izabel.

Nesse caso, as consultoras aconselham aos gestores, quando notarem essa falta de confiança de seus subordinados, que conversem com eles e verifiquem o que pode mudar. “Somente com a conversa é possível sanar esse tipo de problema”, reforça Izabel.

Um meio ou uma desculpa?

Não conheço ninguém que conseguiu realizar seu sonho, sem sacrificar feriados e domingos pelo menos uma centena de vezes. Da mesma forma, se você quiser construir uma relação amiga com seus filhos, terá que se dedicar a isso, superar o cansaço, arrumar tempo para ficar com eles, deixar de lado o orgulho e o comodismo.

Se quiser um casamento gratificante, terá que investir tempo, energia e sentimentos nesse objetivo. O sucesso é construído à noite!

Durante o dia você faz o que todos fazem. Mas, para obter um resultado diferente da maioria, você tem que ser especial. Se fizer igual a todo mundo, obterá os mesmos resultados.

Não se compare à maioria, pois, infelizmente ela não é modelo de sucesso. Se você quiser atingir uma meta especial, terá que estudar no horário em que os outros estão tomando chopp com batatas fritas. Terá de planejar, enquanto os outros permanecem à frente da televisão. Terá de trabalhar enquanto os outros tomam Sol à beira da piscina.

O mundo não está nem aí, se você está cansado ou triste, ele não para. E quem vive lamentando ou reclamando da vida nunca vai conseguir chegar em lugar nenhum.

A realização de um sonho depende de dedicação. Há muita gente que espera que o sonho se realize por mágica, mas toda mágica é ilusão, e a ilusão não tira ninguém de onde está, em verdade a ilusão é combustível dos perdedores pois... Quem quer fazer alguma coisa, encontra um MEIO. Quem não quer fazer nada, encontra uma DESCULPA.

(texto de Roberto Shinyashiki)

terça-feira, 10 de maio de 2011

Invista em você

Num tempo de mudanças como o que estamos vivendo, o maior risco que corremos é o de ficarmos para trás, de nos fossilizarmos, de ficarmos atrasados com a tecnologia, com novos processos que surgem a cada dia no setor em que trabalhamos.

Conheço muita gente que fica esperando que a empresa ou que outras pessoas lhes forneçam os meios para que aprendam mais, para que cresçam mais. Isso é um grande erro. Outro dia mesmo, numa multinacional de origem americana, havia um supervisor sendo cogitado para ser promovido a gerente. Quando lhe perguntaram se falava inglês, ele respondeu: “Esse é o meu problema. Eu não sei falar inglês”. E é claro, não foi promovido. Ele veio conversar comigo e eu lhe perguntei há quantos anos trabalhava naquela empresa americana. Ele respondeu: “15 anos” e emendou “justo agora que aparece essa minha grande chance, eu fui preterido só porque não falo inglês.” Eu não tive outra reação a não ser dizer a ele o seguinte: “- Você trabalha há 15 anos numa empresa multinacional americana e nunca se interessou em aprender inglês?” Ele respondeu: “- Fiquei esperando que a empresa me fornecesse um curso de inglês e o tempo foi passando...”.



Ninguém investe em pessoas que não investem em si próprias em primeiro lugar. Ninguém gasta vela com mau defunto, como diriam os antigos. Quem tem a primeira obrigação de aprender sobre o que fazemos ou de nos aperfeiçoarmos somos nós próprios. Por menos recursos que tenhamos, é preciso que disponibilizemos dinheiro, tempo e energia para nos aperfeiçoarmos fazendo cursos, aprendendo, nos interessando pelas coisas que fazemos e por novas tecnologias, como aprender a trabalhar com computadores, por exemplo. Se você trabalha em uma empresa que produz ou vende cerveja, trate de saber a diferença entre Pilsen, Bock, Lagger e outros tipos de cerveja. Se você trabalha numa empresa que produz ou vende papel, saiba os vários tipos de papel existentes no mercado mundial e quais os seus usos, e assim por diante. Vá numa biblioteca, pergunte, consulte uma enciclopédia, se interesse, envolva-se com aquilo que faz.

Invista em você em primeiro lugar.

(por Luis Marins)

Quer atingir uma meta profissional? Autogerencie a sua carreira

Segundo psicóloga, grande parte dos profissionais não analisa projeto para futuro por falta de tempo.

Infomoney

Onde você quer chegar na sua carreira? Essa pergunta deveria pautar o planejamento de um profissional para o futuro constantemente. “Mas as pessoas têm dificuldade de pensar nisso, pela excessiva exigência da rotina ou mesmo por falta de percepção da importância desse processo”, avalia a psicóloga e coaching de carreira, Maria Inês Paton.

Maria Inês lembra que, por diversos aspectos, muitas pessoas deixam de pensar e planejar metas e objetivos ligados a sua carreira. A psicóloga, que ministra workshops sobre autogerenciamento de carreira na consultoria contábil Contmatic, diz que uma das principais dificuldades identificadas entre os profissionais para trabalhar a ideia de planejamento de carreira é a organização. “Tanto do seu tempo, quanto das suas prioridades, para que ele pense no que almeja daqui alguns anos”, revela.

Para promover o autogerenciamento de carreira, Maria Inês elenca três pilares que devem ser avaliados pelo profissional, que podem contribuir para definir melhor suas oportunidades e possibilidades de atuação.

Empregabilidade – É quanto o currículo do profissional está sendo desejado e o que o mercado está exigindo neste momento para as vagas formais. Para avaliar este quesito, o profissional deve avaliar suas próprias competências, verificar a demanda de vagas do mercado em sua área, o que elas exigem com relação a conhecimento e perfil, e aí trabalhar o currículo e sua atuação dentro dessa perspectiva.
Trabalhabilidade – Trata-se do pensamento sobre como oferecer as competências e capacidades técnicas no mercado através de outras formas, além do emprego convencional. Vale, nesse caso, o pensamento empreendedor, também como docente, cooperado, consultor e outras formas de propor suas atividades dentro do mercado, além do próprio emprego convencional.
Sonhabilidade – Esse conceito, trazido pelo especialista em coaching Arthur Diniz, diz respeito à capacidade em ter sonhos e buscá-los. Nesta análise, o profissional deve analisar suas motivações internas, onde gostaria de estar no futuro, o que o faz feliz e realizado profissionalmente, e quais as divergências entre o seu atual momento e suas aspirações.

Análise

Maria Inês relata que muitos profissionais esperam que essa avaliação sobre o futuro profissional seja feita pela empresa onde atuam, e essa análise fica para depois, ou sequer é realizada. “Dentro da realidade onde esse profissional está atuando, ele deve tomar a rédea do planejamento e gerenciamento da carreira”, defende Maria Inês.

A psicóloga alerta para que, nesse exercício de autogerenciamento, o profissional não caia em “armadilhas”. “Por exemplo, moldar seu perfil e projeto profissional somente para atender um mercado aquecido em um determinado momento pode ser uma estratégia falha, já que o mercado está mudando cada vez mais rápido, e o conhecimento mais amplo, que inclui diversos assuntos, é bastante valorizado pelo mercado”, revela Maria Inês.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Mulheres precisam aliar competências para serem boas executivas, afirma especialista



Segundo especialista, é preciso alcançar o equilíbrio entre competências femininas e masculina.

Infomoney

Para ocuparem cargos de liderança, as mulheres devem aliar características femininas e masculinas, na avaliação do especialista em desenvolvimento de executivos da Integraal Human Performance, Alexandre Costa.

De acordo com o especialista, o ambiente corporativo brasileiro valoriza competências como autonomia, independência, ação, foco, intensidade e velocidade – o que, segundo ele, são aptidões que fazem parte do universo masculino, por isso, a facilidade deles em desenvolvê-las.

Ele ressaltou, porém, que essas características também podem ser desenvolvidas por elas. “No 'chip' feminino estão pré-programadas outras habilidades relacionadas à natureza feminina, tais como interrelação, conexão, relacionamento, responsabilidade e acolhimento”, argumentou em nota o especialista.

“Claramente, essas competências também são importantes e vêm ganhando cada vez mais destaque no universo corporativo. Contudo, possuí-las bem desenvolvidas apenas não é suficiente”, concluiu.

A executiva ideal

Segundo Costa, as competências emocionais e comportamentais para que a mulher alcance o perfil da executiva ideal podem ser desenvolvidas por meio de treinamento e exercícios diários, com foco no desafio de cada cliente, no seu estilo de vida e aprendizagem. Para tanto, porém, é necessário o acompanhamento de um profissional que possa ajudar a executiva nesse processo.

“O mais importante é estar disposta a trabalhar para promover mudanças positivas no comportamento”, ressaltou. “O resultado é um crescimento sustentável, mas tranquilo e sem sofrimento”, argumenta Costa.

Ele diz ainda que, com treinamento que aborde múltiplas dimensões, como a física, mental, emocional e espiritual, qualquer profissional pode obter crescimento, independentemente da área de atuação ou mesmo idade.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Por que as empresas perdem talentos?

Não é só a falta de qualificação que justifica a escassez de profissionais no Brasil, aponta estudo. Falta de oportunidade dentro das companhias desestimula quem não vê chances de crescer, afirma especialista.

Por Redação Administradores, www.administradores.com.br

Toda empresa tem como grande objetivo o sucesso. Para isso, elas traçam dezenas de estratégias, estabelecem páginas e mais páginas de regras e, evidentemente, cobram resultados. Muitas delas, entretanto, não sabem como fazer isso. E aí acabam impondo métodos inúteis que, no fim das contas, não dão nenhum retorno, e ainda as fazem perder ativos que, nos últimos tempos, andam cada vez mais preciosos: os bons profissionais.

Para Daniel Maldaner, consultor associado da Muttare, consultoria de gestão, "os profissionais são capazes de desempenhar mais do que o esperado. Entretanto, esbarram em normas, políticas, planos e condutas que as empresas impõem a eles. Com 'as mãos atadas', muitos profissionais, que são diferenciados e buscam mais oportunidades dentro das empresas, acabam se desestimulando com o 'fazer o mesmo todos os dia' e as chances de crescer profissionalmente. Assim, acabam migrando para outras empresas".

Pesquisa do Instituto holandês CRF, instituição que seleciona e certifica companhias com práticas adequadas em recursos humanos, revela que na Europa 3% das empresas têm dificuldades de preencher vagas de diretores e presidentes. No Brasil, este número é quase nove vezes maior. Já no nível gerencial, a escassez no país é de 44%, enquanto que nas instituições europeias chega a 17%.

"Em vez de preparar os colaboradores, é notável que as empresas procuram moldar seus funcionários, evitando correr eventuais riscos e possíveis erros. Essa atitude é ruim para as empresas, que acabam perdendo mercado, e também para os profissionais, que, por falta de oportunidades, mudam suas posturas e passam a ver que são desvalorizados dentro das instituições", afirma Maldaner.

É fato que a falta de mão de obra qualificada atinge diversos segmentos da economia, das pequenas às grandes empresas. E, caso não haja uma mudança de cenário em um futuro breve, as coisas podem ficar bem mais complicadas. "Confiar no profissional e dar oportunidade para o mesmo vencer os desafios com maior autonomia pode ser o primeiro passo para ajudar a sanar estes problemas", conclui Maldaner.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Estresse, obesidade e depressão: rotina desgastante e ociosidade comprometem saúde de profissionais

Maioria dos profissionais não pratica nenhum tipo de atividade física.

Quase que diariamente, é divulgado algum levantamento que aponta dificuldades das empresas brasileiras para encontrar profissionais aptos a exercer determinadas funções. O motivo: a economia cresceu e o ritmo de qualificação e requalificação da força de trabalho não acompanhou a demanda. Uma pesquisa divulgada nesta semana, entretanto, chamou atenção para outro problema, que pode comprometer ainda mais esse cenário: o alto índice de problemas de saúde nos ambientes de trabalho.

De acordo com o levantamento realizado pela CPH Health e atualizado nos últimos dez anos, 42% dos 194 mil trabalhadores entrevistados sofrem de estresse, mal que pode estar diretamente associado a outro problema ainda mais grave, a depressão.

"A depressão está se tornando uma epidemia silenciosa nas empresas, afetando de modo significativo a qualidade de vida das pessoas e o estresse pode ser uma das causas do avanço desse mal. As pressões do dia a dia, a crescente cobrança por resultados e a competitividade no espaço de trabalho agravam problemas de saúde em pessoas que não têm práticas esportivas, se alimentam mal e dormem pouco", afirma Para Michel Daud Filho, médico e diretor de saúde e qualidade de vida da Vivo.

De acordo com o levantamento, a maior parte dos problemas está associada à ociosidade dos profissionais, que normalmente trabalham sentados e não praticam nenhum tipo de atividade física. "Mais de 65% dos empregados das empresas consultadas não praticam atividade física alguma, o que leva a outra grave consequência, o excesso de peso", explica Ricardo De Marchi, médico e profissional de saúde corporativa da CPH Health.

Para as empresas, isso impacta no baixo rendimento dos profissionais. "Essa soma de problemas pode reduzir a produtividade em uma empresa em índices significativos, afetando os resultados finais da organização", lembra Marchi.

Medicação

Sedentarismo, má alimentação e sono precário terminam se tornando uma bomba relógio que, quando explode, pode tirar o empregado de suas atividades por um longo período. Mas o mundo do trabalho enfrenta, hoje, outro grave problema, que é o de um crescente número de colaboradores usando medicações que afetam o sistema nervoso central. Segundo Luiz Monteiro, Presidente da ePharma, há casos de empresas onde 40% da força de trabalho utilizam medicamentos desse tipo, como emagrecedores e soníferos, o que termina reduzindo a produtividade em uma escala ainda pouco avaliada mas muito significativa.

"Temos aí um círculo vicioso. Essa somatória de medicações muitas vezes antagônicas prejudica a concentração e o sono das pessoas, afetando diretamente a capacidade e a qualidade do trabalho", adverte Monteiro.

Falta gestão

De acordo com Paulo Hirai, Diretor da SantéCorp, empresa especializada em gestão de saúde e gestão de ambulatórios médicos, há um elevado grau de desinformação sobre o impacto da saúde na produtividade dos empregados. "Os presidentes de empresas no Brasil, de modo geral, entendem a importância de uma gestão financeira, gestão de tecnologia ou gestão de marketing, mas se esquecem que a saúde de seus empregados, que garante a qualidade do que é produzido, também precisa ser administrada. Já sabemos que 75% das doenças crônicas que afetam os trabalhadores – como diabetes, hipertensão e asma – estão associadas aos estilos de vida dessas pessoas", alerta Hirai.

Veja abaixo a tabela que mostra o panorama atual da saúde nas empresas brasileiras:


Mapa da saúde nas empresas brasileiras

Empregados com peso acima do normal ou obesidade - 45.1%

Empregados com alimentação inadequada - 56,2%

Empregados que tomam café da manhã inadequado - 75,4%

Empregados com alergias - 24,3%

Empregados com asma - 4,5%

Empregados com colesterol acima do normal - 13,8%

Empregados com diabetes - 1,4%

Empregados que sofrem de enxaqueca - 15,3%

Empregados com pressão arterial elevada - 6,7%

Empregados que sofrem de problemas de coluna e dor nas costas - 11,5%

Empregados que se excedem no consumo de álcool - 5,6%

Empregados que consomem altos índices de cafeína - 24,2%

Empregados fumantes - 12,5%

Empregados com atividade física insuficiente - 76,1%

Empregados que trabalham sentados a maior parte do dia - 68%

Empregados com significativo nível de estresse - 49,2%

Empregados com elevado nível de ansiedade - 48,3%

Empregados com desequilíbrio entre vida profissional e vida pessoal (mais trabalho do que lazer ou convivência com a família)- 41,4%

Fonte: Estudo da CPH Health promovido nos últimos 10 anos junto a 194.000 empregados de 200 empresas brasileiras entre pequenas, médias e grandes.