sexta-feira, 29 de julho de 2011

Sua carreira está com o prazo de validade vencido?

10 perguntas que você deve se fazer para compreender como anda a sua vida profissional.

Por Odilon Medeiros , www.administradores.com.br

O tempo de permanência do profissional em uma mesma empresa é um tema discutido constantemente. Afinal, existe um período certo? Em busca da resposta, todos - contratantes e contratados (e em um destes grupos você está inserido) - buscam uma fórmula mágica que determine o tempo correto. Já se perguntou o que deve ser considerado para chegar a tal conclusão?

Primeiramente, é preciso entender que os seres humanos são diferentes entre si e pensam de forma específica. Entre as diversas gerações, por exemplo, a visão varia entre aqueles que prezam por uma longa permanência na empresa, e os que consideram a estabilidade como acomodação, pois são fiéis à carreira e não à empresa.

O quadro tem várias vertentes, mas a verdade é que a rotatividade aumentou nos últimos tempos. Segundo pesquisa encomendada pelo Ministério do Trabalho e realizada pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), até o ano de 2008, o tempo médio de permanência dos funcionários no trabalho era de 5,1 anos. Hoje, ao conversar com executivos e profissionais de diversos setores, percebe-se que a estadia nas empresas está mais rápida, por exigência do próprio mercado de trabalho, que impulsiona os profissionais para uma atualização e evolução constante das habilidades.

Mas ainda há diferentes aspectos ligados aos valores pessoais, necessidades específicas, crenças e experiências de vida, que tornam difícil a criação de uma norma técnica para determinar o tempo de permanência ideal. Além disso, no caso de uma avaliação da sua trajetória profissional, você precisará contar com a sorte para ter mais chances de ser bem avaliado, já que o ideal é que a sua situação se encaixe no perfil considerado como correto por quem está avaliando. E aí o que vale é a sorte mesmo.

A boa notícia é que na visão da quase totalidade dos profissionais, um aspecto é comum: a evolução profissional. Logo, invista no seu desenvolvimento profissional. Dentro ou fora da mesma empresa. Para tanto, é recomendável atentar para algumas reflexões, considerando-se a sua função atual:

1. Conheça-se: o que traz satisfação profissional para você?
2. Você está feliz com a empresa? E com a sua função?
3. Habilidades e competências: As suas estão sendo aplicadas?
4. O que falta ser desenvolvido ou adquirido?
5. Quantas vezes você foi promovido nos últimos anos?
6. Por quais razões isso tem acontecido (ou não tem acontecido)?
7. Você está em sintonia com o que a empresa espera dos seus profissionais?
8. O que os seus colegas falam a respeito da sua atuação?
9. A empresa tem investido na sua carreira?
10. O que você está planejando para a sua ascensão profissional? Já elaborou um plano "B" (fora da empresa, por exemplo)?

Assim, seja precavido. Procure especialistas e faça um upgrade. Tenha equilíbrio e bom senso. Sem polêmicas: cuide e invista na sua carreira. Não deixe a validade dela vencer.

Odilon Medeiros - mestre em Administração, especialista em Psicologia Organizacional, pós-graduado em Gestão de Equipes, MBA em Vendas, consultor e palestrante nacional sobre tópicos ligados à gestão com pessoas | www.odilonmedeiros.com.br .

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Descrição comportamental ajuda profissional a saber o que a empresa espera dele

Informações contidas na descrição comportamental de cargo são aquelas que, geralmente, por não estarem claras aos profissionais.

Infomoney

A descrição comportamental dos cargos é uma ferramenta comum utilizada pelas empresas em processos seletivos. Para chegar ao perfil adequado há um consenso entre o departamento de RH (Recursos Humanos) e o gestor da área. A medida auxilia na compreensão do perfil do profissional e do cargo.

Entretanto, em muitas empresas, após a contratação, a ferramenta não é mais utilizada, o que pode ser um desperdício tanto para a empregador como para o profissional. É o que afirma o especialista em treinamentos comportamentais e CEO da Thomas Brasil, Víctor Martínez.

O especialista explica que as informações contidas na descrição comportamental de cargo são aquelas que, geralmente, por não estarem claras aos profissionais, fazem com que eles não alcancem a expectativa da empresa.

“A descrição norteia o profissional. Ela diz, claramente, o que o profissional deve fazer e como. É injusto que o profissional não saiba o que a empresa espera dele”, esclarece.

O que fazer e como fazer

Martínez acrescenta que quando uma empresa contrata uma pessoa para qualquer área, em 70% dos casos, a atividade que o profissional desempenhará fica clara logo no início.

Quando o assunto é “como fazer”, o especialista afirma que o contratado acredita que sabe como seu trabalho deveria ser feito numa proporção de 30% a 40%. Os outros 60% a 70% de como fazer a atividade ele só descobrirá quando estiver atuando na empresa.

Para o consultor, essa percepção sobre como exercer a função é baseada apenas em suposições e experiências anteriores de quando ele fazia uma determinada tarefa. Martínez destaca que a maneira como o profissional desempenhava suas tarefas no emprego anterior pode ser considerada errada pelo novo empregador.

Apesar de muitas vezes, a atividade ser a mesma, o jeito que se espera que o trabalho seja feito é outro. Ele exemplifica citando dois vendedores de refrigerantes, apesar de venderem o mesmo produto, eles trabalham em empresas diferentes que esperam resultados e desempenhos diferentes. Uma das ferramentas que pode ajudar este profissional a agir da maneira esperada pela empresa é a descrição comportamental do cargo.

Por fim, o especialista acrescenta que a descrição também pode ser utilizada para dar feedback aos profissionais. Com o documento em mãos, os líderes podem apontar claramente o que a empresa espera dele e como ele está agindo. “Nesta situação todos ganham. A empresa consegue melhor resultado e o profissional melhor performance”, finaliza.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Na hora certa – no lugar certo – combinando a capacidade pessoal e as oportunidades do mercado

Usualmente definimos o real significado da palavra “sorte” como sendo a combinação entre a capacidade de fazer acontecer e a oportunidade para fazer acontecer. Sorte é estar no local certo, na hora certa e devidamente capacitado a fazer as coisas acontecerem.

Por outro lado, nem sempre é verdadeira a afirmação de que muitas oportunidades são perdidas por não estarmos na hora certa e no local certo onde as coisas acontecem. De fato, para pessoas vencedoras não existe uma hora ou local específico para fazer as coisas acontecerem. Para essas pessoas, toda hora é hora independentemente do local.

Melhor dizendo, podemos afirmar que a oportunidade poderá surgir a qualquer momento, desde que estejamos preparados para primeiramente enxergá-la e, em segundo lugar, capacitados para fazer com que as coisas aconteçam.

Adaptando um velho adágio, costumo mencionar que existem cinco tipos de pessoas:

· Aquelas que fazem as coisas acontecerem.
· Aquelas que acham que fazem as coisas acontecerem.
· Aquelas que observam as coisas acontecerem.
· Aquelas que se surpreendem quando as coisas acontecem.
· Aquelas que não sabem o que aconteceu.

A única forma que realmente nos interessa para o alcance do sucesso é a que indica claramente a necessidade de fazermos as coisas acontecerem, pois, como bem disse Geraldo Vandré: “quem sabe faz a hora não espera acontecer”.

Só a vontade de mudar não basta. É necessário, portanto, ter capacidade e conhecimento de causa para fazer acontecer, lembrando-se sempre de que a velocidade é importante, desde que estejamos correndo na direção certa. Com rumo definido, capacidade e conhecimento de causa, estaremos em condições de sempre enxergar as oportunidades.

(adaptado do livro: “Marketing Silencioso – quando a propaganda ‘NÃO’ é a alma do negócio” – Prof. Luiz Roberto Carnier)

terça-feira, 19 de julho de 2011

Em situações adversas, cuidado para não superdimensionar problemas

Psicóloga orienta profissionais a enfrentar circunstâncias desfavoráveis; resiliência é cada vez mais importante no mercado.

Infomoney

A dinâmica atual do mercado, com mudanças cada vez mais rápidas e constantes, acaba gerando um clima de instabilidade para os profissionais. Nesse contexto, os fracassos e as experiências negativas se tornam muito mais comuns do que se gostaria. No entanto, a maneira como o profissional reage a esse tipo de situação pode ser o que vai definir uma carreira de sucesso ou uma que simplesmente não sai do lugar.

A professora de Psicologia Organizacional e do Trabalho da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica), Carmen Lúcia Rittner, destaca três atitudes imprescindíveis para o indivíduo não se deixar abater pelos obstáculos que encontra no meio do caminho, sendo elas: saber dimensionar bem os problemas, não ser radical e tentar sempre buscar outras opiniões.

Dimensione bem os problemas

Antes de mais nada, é preciso ter em mente que não existe um profissional que passa por toda uma carreira sem impactos negativos. “O bom profissional é aquele que acerta na maioria das vezes”, avalia Carmen. A psicóloga ainda pontua que, apesar de errado, é comum os profissionais darem importância exagerada às situações negativas.

O importante, então, não é querer construir uma carreira sem erros ou fracassos, mas, sim, aprender a dimensionar de forma racional as situações desfavoráveis que acontecem em sua trajetória. Se um projeto fracassou ou uma atividade não saiu da forma prevista, lembre-se de que ninguém vai avaliar seu desempenho olhando apenas uma ou outra atividade específica, mas observando todo o conjunto do seu trabalho.

Buscar outras opiniões também é importante, pois vai ajudá-lo a ter uma avaliação melhor do que aconteceu. “Para você entender o que está acontecendo, é preciso ouvir o que os outros estão dizendo, buscando outros pontos de vista”, orienta Carmen.

Resiliência

Uma competência que vem sendo muito bem vista pelas empresas atualmente é a resiliência. De acordo com o diretor da Entheusiasmos Consultoria em Talentos Humanos, Eduardo Carmello, a resiliência “é a capacidade do profissional de promover as transformações necessárias para alcançar o seu propósito”.
Essa capacidade se aplica também nos momentos adversos, ou seja, quando acontece algo desfavorável, o profissional constrói artifícios para enfrentar e suportar a situação. Na prática, o indivíduo que possui essa competência não se sente vítima da circunstância, mas tende a encará-la racionalmente.

Além disso, não olha para as situações desfavoráveis como perigos ou ameaças, mas enxerga nelas desafios e oportunidades. “É tudo uma questão de como ele percebe as situações. Ele não vai travar ou ficar na defensiva, o que ele vai fazer é desenvolver estratégias para enfrentá-la”, explica Carmello.

Não se isole

Outro erro observado no comportamento de muitos profissionais é a tendência de se isolar quando estão passando por um momento complicado. Carmello explica que todos precisam de um apoio, seja de um amigo, seja de um gestor, um coaching ou mesmo de um familiar. "Buscar ajuda evita que o profissional aprofunde a crise", afinaliza Carmello.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Seja um vencedor

Se você quer se sentir poderoso, ter um fulgurante carisma e emanar segurança, precisa lutar para conquistar tudo isso. Tem de mergulhar em sua fonte interior de coragem e força, construir autoconfiança e respeito por si mesmo e demonstrar isso através de ação.

Pessoas com inquebrantável auto-suficiência têm um segredo, um conhecimento que as torna diferentes das demais. E isso acontece simplesmente porque elas olharam para dentro, enquanto outras falharam por procurar orientação e incentivo fora de si mesmas. Elas sabem que podem confiar em si próprias porque se submeteram a testes e foram aprovadas com louvor. Ganharam sua medalha de honra e a usam com orgulho. O que pode ser melhor do que você se levar a sério? Do que ter bastante autoconfiança para não se importar se os outros o levam a sério ou não? O que pode ser melhor do que dar a si mesmo respeito e aprovação? É bom ser amado e admirado; mas é melhor ainda você se amar e se admirar... Isso é autoconfiança!

Como disse o escritor e filósofo Montaigne, “a melhor coisa do mundo é sabermos ser nós mesmos”.

(texto de Fiona Harrold no livro "Seja o treinador de sua vida")

Atualização e marketing pessoal são elementos chave para carreira sustentável

Consultor de carreira orienta profissionais para que não deixem que seu trabalho perca valor ao longo dos anos.

Infomoney

Se antigamente as empresas eram as principais responsáveis pelas carreiras de seus funcionários, e as demissões eram casos muito mais raros do que observamos atualmente, hoje os profissionais precisam correr atrás de atualização constante, saber trabalhar seu marketing pessoal e ter muita atitude para terem uma carreira sustentável.

De acordo com o presidente da Lens & Minarelli, consultoria especializada em aconselhamento de carreira de executivos, José Augusto Minarelli, “uma carreira sustentável é aquela que tem condições de continuar apesar das demissões”. Ou seja, o profissional é hábil o suficiente para se manter no mercado mesmo com as eventuais interrupções.

Nesse contexto, para que o indivíduo permaneça interessante aos olhos do mercado e que o trabalho ou serviço por ele oferecido continue tendo utilidade para alguém é preciso se atualizar constantemente. “Como as necessidades das empresas evoluem, o profissional também precisa evoluir”, avalia Minarelli.

Atualiza-se já!

Para que seu trabalho não perca valor ao longo da sua carreira, é preciso investir tempo e dinheiro. O consultor recomenda a educação continuada, muita leitura e curiosidade sempre. Não se esqueça: estar empregado atualmente não é garantia de uma carreira certa.

A lógica é bastante simples, se o profissional se acomodar, o empregador, ou seja, aquele que está comprando o serviço, fatalmente ficará insatisfeito e se dirigirá ao mercado em busca de outro profissional. Portanto, não permita que o seu trabalho seja superado, caso contrário, você pode perder seu espaço.

Desenvolva seu marketing pessoal

O marketing pessoal também faz parte dos elementos chave que vão contribuir para uma carreira sustentável. Minarelli explica que não adianta o indivíduo ser um ilustre profissional se ninguém o conhece.

Quando as empresas vão recrutar um profissional, a prática da famosa “indicação” é muito comum, ou seja, os responsáveis pela contratação vão, em um primeiro momento, consultar suas memórias. Logo, aqueles profissionais que têm um bom networking serão mais facilmente chamados.

Na hora de trabalhar seu marketing pessoal tenha sempre em mente que é importante ser conhecido por quem interessa. Na sua empresa, faça com que os líderes de outras áreas saibam quem você é, quais são as suas competências e o que você é capaz de fazer.

Oportunidade para se expor não existe apenas dentro na empresa, fora dela o universo é ainda muito maior. Para mostrar suas competências, explore seu contato de conhecidos, fornecedores e clientes. Além disso, é interessante participar de associações profissionais, feiras, congressos e canais de comunicação que possam ser usados, por exemplo, para publicar artigos.

“Se a pessoa perde o emprego é preciso que os demais profissionais do mercado saibam que ela existe e, mais do que isso, que é boa no que faz”, observa Minarelli. Tenha sempre em mente que as pessoas sempre podem estar precisando de alguém justamente com o seu perfil, mas, para te contratar ou te indicar para uma oportunidade, eles precisam saber que você existe.

Saúde e Atitude

Dada a devida atenção aos estudos, à leitura e à atualização em geral e, depois de desenvolver suficientemente seu marketing pessoal, cuide da sua saúde, mental e física, e das suas atitudes dentro e fora da empresa.

Em relação à saúde, sobretudo a mental, saiba que ninguém consegue ter uma carreira sustentável se não for capaz de lidar com as pressões do mercado de trabalho, as quais estarão sempre presentes, não importa a profissão que você escolher. A saúde física também permite que você tenha um desempenho melhor.

Por fim, cuidar da sua atitude pode o levar longe. Observe que todos a sua volta estão prestando atenção em como você se comporta, se você é agradável e simpático ou se é egoísta e arrogante. O mercado tende a excluir aqueles profissionais que não adotam uma postura positiva e colaborativa, então se esforce em mostrar um comportamento adequado com seu chefe, seus clientes, fornecedores e nos demais relacionamentos que possuir.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

A importância do planejamento

A capacidade de visualização é uma das características mais marcantes de gente que faz, e ela é fruto das operações mentais realizadas para cumprir um propósito... Cada pessoa tem uma forma única de fazer associações e decidir como enfrentar um problema. Isso depende de fatores como a carga genética, as influências recebidas na infância e na adolescência, e dos modelos de referência com os quais a pessoa teve contato ao longo da vida...

Visualizar não é criar um cenário ideal, descolado da realidade. Ao contrário: é a capacidade de levar em conta as condições reais para alcançar uma meta. Daí a importância de, antes de tudo, conhecer os próprios limites e os verdadeiros potenciais.

Neurologicamente, nossa mente tem as propriedades de um músculo. Quando é treinada, ela se desenvolve. Se não é treinada, atrofia. Então, quanto mais você faz associações, quanto mais estabelece conexões, mais fácil é estabelecer novas conexões...

O segredo da visualização é estabelecer a medida apropriada para um projeto. Quem diz que pretende comprar um apartamento de determinado valor daqui a cinco anos, mas no momento não dispõe de patrimônio algum e não consegue guardar nada por mês, está se iludindo. As contas não fecham, obviamente. Aí a pessoa passa a contar com o improvável, como ganhar na loteria ou receber uma herança inesperada. Não funciona.
Só funciona quando você estabelece um planejamento detalhado para que o objetivo seja alcançado; a partir disso, se percebe que é possível, sim, chegar onde se pretende. Basta planejar e começar efetivamente a agir.

(Luiz Fernando Garcia – Gente que faz – Ed. Gente)

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Preparação e planejamento são elementos fundamentais para sucessão de líder

Além de ter que encontrar alguém que se encaixe na função é essencial que haja um treinamento cuidadoso, para que ele seja capaz de dar continuidade ao trabalho.

Infomoney

A sucessão de um líder está entre os momentos mais delicados pelo qual uma companhia pode passar. Preparação e planejamento são elementos fundamentais para que a troca seja bem sucedida e para que a empresa sinta o menos possível.

O consultor de carreira e diretor da empresa de recursos humanos Gnetwork, Eberson Federezzi, levanta os principais problemas na hora da sucessão e dá dicas para que os profissionais atravessem essa fase sem muitos conflitos.

Dificuldades

Entre as principais dificuldades que a diretoria das empresas relata quando passam por uma troca de líderes estão: encontrar o profissional mais indicado; elaborar um plano de sucessão adequado; e preparar a organização e os colaboradores para as mudanças.

Em relação ao novo líder, além de ter que encontrar alguém que se encaixe na função é essencial que haja um treinamento cuidadoso, para que ele seja capaz de dar continuidade ao trabalho. Nesse contexto, Federezzi ainda recomenda que seja selecionado algum colaborador que, "além de atender o perfil do cargo, já tenha algum tempo de casa".

Quando o profissional já está familiarizado com a cultura da empresa, facilita a adaptação às novas responsabilidades.

Mudanças progressivas

Antes de iniciar o processo, é importante elaborar uma estratégia de sucessão, principalmente para que a mudança ocorra de forma progressiva. Aqui, Federezzi destaca que, desde o início, todos os colaboradores precisam saber o que está acontecendo e que o novo profissional está sendo treinado para assumir a nova posição.

Além disso, é preciso que os líderes tenham consciência que a transição será um período de adaptação coletiva e que pode ou não ser traumático. "Tudo depende da maneira como o processo será conduzido", afirma.

Empresa familiar – sucessão familiar?

Em empresas familiares, os donos normalmente preferem que a direção seja assumida por algum membro da própria família, mas alguns detalhes nesse sentido devem ser observados.

Em primeiro lugar, o atual líder deve definir, com auxílio da direção da empresa, o perfil de liderança que futuramente trará mais resultados para a organização, evitando opiniões tendenciosas em relação aos parentes. Com as informações em mãos, o líder pode olhar para as opções dentro da família, mas se ninguém se encaixar será preciso buscar um profissional de fora, que de fato esteja preparado.

Federezzi ainda recomenda que, se o atual líder quiser sair antes de a nova geração estar pronta para assumir o posto, "um executivo de fora pode ajudar atuando como uma espécie de ponte entre as gerações", avalia.

domingo, 10 de julho de 2011

Use a PNL para ter sucesso numa entrevista de emprego

É com frequência que pessoas relatam muitas dificuldades na hora de se apresentar para uma entrevista de emprego. Para entendermos melhor este mecanismo, o primeiro passo é saber: o que antecede qualquer ação? O pensamento!

Na PNL, estudamos a estrutura do pensamento. Quando o assunto é a procura por um novo trabalho, verificamos como as pessoas que obtêm ótimos resultados em entrevistas fazem para agir de maneira tranquila. E, consequentemente, como estas acessam todo seu capital intelectual (informação transformada em conhecimento que agrega ao já existente) e lidam com imprevistos que possam ocorrer.

Por outro lado, observamos que a principal causa da falta de sucesso nos processos seletivos é o ensaio mental com foco num cenário problemático. O entrevistado pensa: “será difícil”. E qual sentimento se manifesta no corpo quando pensamos assim? O medo!

O ser humano tem medo do que é desconhecido e, por não ter referências em sua mente sobre como agir em uma determinada situação, esse sentimento se manifesta. A mente não sabe a diferença entre realidade e imaginação. O que pensamos se manifesta em nosso corpo.

Seguem abaixo algumas dicas de PNL para as pessoas obterem sucesso numa entrevista de emprego:

Antes da entrevista:

1- Imagine-se saindo da entrevista de trabalho com sucesso;

2- Lembre-se de momentos na sua vida nos quais obteve sucesso;

3- Faça uma pesquisa sobre a empresa e a vaga;

4- Chegue antes e estude o local.

Durante:

1- Utilize posturas semelhantes às do entrevistador, de maneira bem sutil;

2- Use em suas respostas palavras que o entrevistador utilizou na pergunta;

3- Fale sempre com foco em soluções;

4- Relate experiências de sucesso que você já teve.

No final:

1- Solicite feedback em relação à entrevista.

2- Não existe fracasso. Caso não tenha sido aprovado, encare como um feedback que pode ser utilizado como processo de aprendizagem.

É importante sabermos que o entrevistador busca alguém parecido com ele. É um mito dizer que os opostos se atraem. Os semelhantes é que se atraem!


Mike Martins
Master Coach, Master Trainer Internacional em Programação Neurolinguística e Diretor Executivo do IDEP.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

O líder se foi: quem assume o barco?

A ausência de substitutos à altura é um problema real de muitos empreendimentos diante da necessidade de se fazer uma transição.

Por Redação, www.administradores.com.br

Não são raros os exemplos que temos de empresas, principalmente as familiares, estabelecidas ao longo de décadas como grandes sucessos e que de uma hora para a outra desmoronam, quando aquele velho líder de sempre tem de deixar o posto. A ausência de substitutos à altura é um problema real de muitos empreendimentos diante da necessidade de se fazer uma transição. Mas isso não é o fim do mundo. Fazer um sucessor (ou sucessores) não é tão complicado quanto se parece, desde que isso seja um trabalho contínuo e iniciado bem antes da hora H. Caso contrário, sim, pode se preocupar.

Se a empresa não estiver preparada para as mudanças na direção, as consequências podem ser desastrosas. "É fundamental montar uma estratégia para que a sucessão tenha êxito, especialmente quando a companhia é familiar. Os conflitos entre membros da família podem até derrubar a companhia", ressalta Eberson Luiz Federezzi, consultor de carreira e diretor da empresa de recursos humanos Gnetwork.

O líder que está deixando seu cargo – não importa o motivo – deve ter em mente que é preciso preparar alguém para substituí-lo e dar continuidade ao trabalho. É importante lembrar que o sucessor não pode ser qualquer um. "O profissional escolhido deve ter as competências e qualidades necessárias para exercer o cargo. O ideal é optar por algum colaborador que, além de atender ao perfil do cargo, já tenha algum tempo de casa. Conhecer a cultura organizacional facilita a adaptação às novas responsabilidades", afirma.

O sucessor deve ser treinado e conduzido para que possa dar o melhor de si. O líder tem que colocar o profissional dentro do contexto da empresa, mostrar que tem confiança nele para prosseguir com os projetos já em andamento e dar início a novas ideias. "Ninguém é insubstituível ou existirá para sempre. Por isso é imprescindível ter alguém pronto para exercer a função no momento da sucessão. Quem vai deixar o cargo deve planejar a sua saída. Afinal, treinar e deixar um novo líder preparado demanda algum tempo", destaca.

Para a transição ser tranquila – tanto para o sucessor quanto para os colaboradores que terão um novo líder – é recomendado que as mudanças ocorram progressivamente. Informar todas as pessoas que fazem parte da empresa sobre a sucessão também é de extrema importância. "Será um período de adaptação coletiva, que pode ser ou não traumático, tudo depende da maneira como o processo é conduzido. Para evitar conflitos, as responsabilidades podem ser passadas de forma gradual para o sucessor, até que o procedimento seja finalizado", observa.

Um bom líder não pode esquecer-se de transmitir os principais valores da organização para o sucessor e ajudá-lo a compreender a seriedade do seu trabalho. "Ética, compromisso, equidade e honestidade são princípios básicos e mesmo que o profissional já esteja habituado a este clima organizacional é importante ressaltá-los. Com um preparo adequado, o profissional irá atuar conforme as orientações dadas e não existirão maiores problemas com as mudanças na direção da companhia. Se houverem dificuldades é possível contratar um consultor que poderá ajudar na transição", aponta.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Gafes virtuais: saiba o que pode comprometer sua carreira no mundo online

Descuidar da reputação e não saber como tratar os contatos são alguns dos principais problemas, dizem especialistas.

Que a tecnologia entrou definitivamente na vida das pessoas, é fato. O problema é que como esta inserção é algo relativamente novo, as pessoas ainda estão aprendendo o que é certo e errado quando se trata do assunto.

No que diz respeito à relação da tecnologia com o mundo profissional, especialistas da Robert Half International dão algumas dicas:

Fique de olho na reputação: já é sabido por todos que o que se posta na web fica para sempre. Portanto, é preciso bom senso na hora de escolher o que irá colocar na rede, pois é preciso cuidar da reputação. Assim, pense duas vezes antes de postar algo ou publicar uma foto mais ousada, por exemplo;

Não deixe espaços em branco: atualmente, a maior parte das empresas recorrem às redes sociais para pesquisar sobre possíveis novos funcionários. Portanto, se escolheu fazer parte de uma rede, sobretudo o Linkedin – que é focada nas relações profissionais – não deixe informações incompletas e aproveite ao máximo para mostrar o seu potencial, o que você procura em um emprego, e sua evolução na carreira até o momento;

Contatos: o contato que você mantém nas redes são cada vez mais importantes na busca por uma nova oportunidade. Portanto, seja cuidadoso e procure não fazer vários pedidos às pessoas, por exemplo. Além disso, procure retribuir favores.

Outras situações

Os especialistas da Robert Half International lembram ainda que é preciso atenção ao utilizar a tecnologia em outras situações envolvendo o mundo do trabalho.

Ao responder e-mails, por exemplo, lembre-se de revisá-lo e evitar erros, abreviações e gírias, pois, apesar de se tratar de uma comunicação mais informal, algumas regras devem ser respeitadas.

Além disso, ao participar de uma entrevista ou reunião, lembre-se de desligar o celular, evitando, assim, passar uma imagem negativa ao interlocutor.

Por fim, ao utilizar a internet para a realização de reuniões, por exemplo, verifique se todos os aparelhos estão funcionando bem e evite situações desagradáveis.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

5 maneiras de você detonar a sua carreira

A falta de excelência é a mesma coisa, isto é, aqueles erros que você comete várias vezes e que acabam com a sua imagem profissional.

Por Ricardo Piovan

Diz o filósofo que excelência não é aquilo que você faz uma ou duas vezes e sim aquilo que você faz repetidamente. A falta de excelência é a mesma coisa, isto é, aqueles erros que você comete várias vezes e que acabam com a sua imagem profissional, resultando uma carreira que não evolui para patamares mais elevados na organização.

Gostaria de destacar cinco maneiras que detonam qualquer carreira e que talvez estejam detonando a sua:

1- Seja um "reclamão"

Para conseguir uma estagnação completa no seu trabalho seja aquela pessoa que vive reclamando de tudo na empresa, dizendo que o seu chefe não colabora, que a equipe é incompetente e que a organização não contribui de forma efetiva com o seu trabalho. Reclame também do cliente, aquele cara, que paga o seu salário. O "reclamão" é aquela pessoa que vê defeito em tudo e não faz nada para mudar aquilo que ele reclama.

2- Não dê resultado para a empresa

Outra forma fantástica de ser esquecido num canto da empresa é você ser um "passivo", isto é, ser uma pessoa que apenas traz despesas para a empresa. Se as suas atividades não fazem a empresa gerar dinheiro ou economizar dinheiro, saiba que você está no caminho certo para o esquecimento completo.

3- Não seja um "resolvedor" de problemas

Para potencializar ainda mais a sua estagnação não resolva nenhum problema, a menos que lhe solicitem, isto mesmo, fique na sua, se o seu radar detectar uma situação problemática finja que não é com você e apenas se manifeste quando for solicitado. Ahh ... reclame pelo problema ter aparecido.

4- Não busque situação de aprendizado

Este é um dos pontos mais importantes para que você fique paralisado anos na sua carreira. Não leia livros, não assista palestras e em hipótese alguma faça treinamentos. Continue fazendo as coisas sempre do mesmo jeito. Por favor, não procure fazer mais rápido, mais barato ou com mais qualidade as suas atividades.

5- Ande com os perdedores

Afaste-se dos talentos que existem na organização, pois eles podem te contaminar com o entusiasmo deles, levando você a ficar com vontade de não fazer os quatro pontos acima. Ande com as pessoas que vivem reclamando, que não dão resultados e que não resolvem problemas. Acredite, se você andar com os profissionais extraordinários você poderá ter uma recaída e ficar com vontade de estudar para fazer as suas tarefas com mais eficácia.

Garanto a você que seguindo as orientações acima a sua carreira ficará completamente impedida de qualquer sucesso e que você será o primeiro a ser lembrado em uma situação de corte dentro da empresa.

Disponibilizo um teste que mostrará se você está neste nível ou se é um profissional talentoso, isto é, totalmente diferenciado do que vimos acima. Acesse este link e faça um download do documento PERFIL DE CARREIRA.

Abraços e até a próxima.


Ricardo Piovan - Palestrante | ricardo.piovan@portalfox.com.br

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Antes do marketing pessoal, desenvolva suas habilidades e competências

Competências profissionais são elementos base que irão sustentar toda estratégia de marketing pessoal, avalia consultor.

Infomoney

aber fazer um bom marketing pessoal é um dos elementos que ajudam muitos profissionais a se destacarem dentro das empresas, mas é importante que o indivíduo primeiro aprimore suas habilidades antes de se projetar ou, caso contrário, o resultado fatalmente será negativo.

O consultor e professor de estratégias de comunicação e marketing, Mario Persona, afirma que o profissional tem de primeiro desenvolver seu "produto", ou seja, competências, habilidade e conhecimento, pois esses elementos serão a base que irá sustentar toda a estratégia de marketing pessoal.

Um passo de cada vez

Segundo Persona, os profissionais normalmente querem seguir o caminho mais fácil e rápido, como aumentar a rede de relacionamentos, participar de redes sociais, promover sua marca e participar de eventos. Mas o consultor avisa que “criar meios de promoção, quando o fruto ainda não está maduro, só irá criar uma percepção ruim no mercado”.

O ideal é que o profissional seja o mais discreto possível até aprimorar as suas competências. É mais interessante correr atrás de projeção dentro da empresa, quando se está seguro de seus conhecimentos e capacidades técnicas, mesmo porque, conforme avalia a consultora em etiqueta e marketing pessoal, Ligia Marques, “mais cedo ou mais tarde seus conhecimentos serão postos em cheque”.

É importante também que o próprio gestor da equipe saiba diferenciar aqueles que têm competência daqueles que são apenas experts em marketing pessoal. Equívocos nesse sentido podem comprometer muito a marca da empresa.

Humildade e firmeza

Para quem já trabalhou e desenvolveu suas habilidades e competências e pretende aprimorar o marketing pessoal, Persona recomenda que o melhor caminho é “desenvolver uma atitude de querer ajudar as pessoas de alguma forma”.

Além disso, diz ele, “uma mescla de humildade e firmeza faz bem ao marketing pessoal”. Humildade é importante, pois, se a intenção é que as pessoas em seu ambiente profissional aceitem e respeitem você e seu trabalho, é preciso estar disposto a conhecê-las. “A humildade me faz acessível aos olhos de quem desejo como cliente”, avalia Persona.

A firmeza, por sua vez, é necessária, pois é essencial que você confie no trabalho que faz.